Qual o NPK para pastagem?

Perguntado por: omota8 . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Existem no mercado brasileiro várias opções de fertilizantes NPK (4–14–8, 10–30–10, 20–5–20, etc.). Exemplificando, ao realizar uma adubação com 100 kg/ha de um fertilizante NPK 10–30–10, serão aplicados 10 kg/ha de N, 30 kg/ha de P2O5 e 10 kg/ ha de K2O, respectivamente.

Segundo recomendação da Embrapa, a quantidade ideal é 300 quilos de adubo formulado por hectare para pastos direcionados ao gado de corte. Lembrando que a recuperação e manutenção do solo não tem apenas o adubo como base.

O agrônomo listou entre os principais nutrientes para a pastagem o nitrogênio, substância à qual a forrageira responde mais rapidamente, fósforo e potássio.

O adubo 20-05-20 serve para aumentar a quantidade e a qualidade de flores geradas pelas plantas, o que, por sua vez, irá também aumentar a quantidade de frutas e frutos.

As fontes mais recomendadas são os fosfatos solúveis – superfosfato simples ou triplo – que podem ser aplicados a lanço ou sem sulcos. Os fosfatos naturais brasileiros, fosfatos naturais reativos e os termofosfatos devem ser aplicados sempre a lanço e incorporados ao solo.

2) As doses mais adequadas de uréia situam-se entre 50 e 100 kg/ha de N por aplicação, após cada corte, no período das chuvas.

A adubação da pastagem como preparação para acumular forragem para seca é também uma estratégia de manejo para aumentar a oferta de forragem para os animais nesse período. A adubação permite acelerar o crescimento da forrageira e acumular maior quantidade de forragem na pastagem.

Uma dica muito importante e que deve ser seguida é fazer a aplicação sempre que possível na época de chuvas. Ou, se for ao período da seca, implementar o sistema de irrigação, por exemplo. A justificativa é que a água auxilia a penetração da ureia no solo. Ou seja, isso evita perda de índices de nitrogênio.

Por exemplo, ao adubarmos uma cultura que necessite, por hectare, de 30 kg de nitrogênio (N), 90 kg de fósforo (P2O5) e 60 kg de potássio (K2O), faremos o seguinte cálculo: Dividir os 3 números pelo menor, sendo: 30/30 - 90/30 - 60/30, resultando em 1 - 3 - 2.

É aí que entra a ureia, utilizada como repositor de Nitrogênio, para que a planta possa recuperar a vitalidade e continuar o processo de desenvolvimento de maneira saudável. A ureia é considerada um fertilizante nitrogenado. Ou seja, que fornece um tipo de Nitrogênio assimilável pelas plantas.

A recomendação da adubação nitrogenada em cobertura para a cultura do milho de sequeiro, de modo geral, varia de 60 a 100 kg de N/ha.

Como grande parte dos solos brasileiros, por formação geológica, são ácidos, esse manejo é imprescindível para o bom desenvolvimento da forrageira (capim). Além da correção da acidez, a calagem (processo de aplicação do calcário no solo) fornece suprimento de cálcio e magnésio para as plantas.

Existem várias fontes de nitrogênio que podem ser usadas em pastagens, contudo, as mais comuns são a uréia (44 a 46% N), o sulfato de amônio (20 a 21% N) e o nitrato de amônio (32 a 33% N). Todas essas fontes de N apresentam vantagens e desvantagens.

No plantio, re- comenda-se a aplicação apenas da adubação fosfa- tada, distribuída no fundo dos sulcos. Para a maioria dos solos são necessários de 120 kg/ha de P2O5, que corresponde a 600 kg/ha de superfosfato simples.

O 30-00-20 é um fertilizante que pode ser utilizado na cobertura de todos os tipos de plantas, fornecendo os nutrientes principais para o crescimento e manutenção da cultura, como Nitrogênio e Potássio.

NPK 20-20-20: sua alta concentração é indicada para plantas de grande porte; NPK 20-10-10 ou 20-05-20: usada para adubar gramados; NPK 25-25-25: é uma formulação voltada para espécies hidropônicas.

O nosso adubo supre toda a necessidade de nutrientes , disponibiliza indutor vegetal para o melhor desenvolvimento, e ainda previne pragas e doenças.

Brachiaria brizantha BRS Piatã
Durante a época seca, observa-se mais ganhos de peso por animal com o capim-Piatã (349 g/dia) em relação ao capim-Xaraés (286 g/dia) e ao capim-Marandu (312 g/dia), o que indica maior qualidade da forrageira.

1 cabeça

A média de cabeças de gado em áreas de pastagem no Brasil, de acordo com os dados do Censo Agropecuário realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2017, é de 0,97 UA/ha, ou seja, na média, algo próximo a 1 cabeça de gado por hectare.