Qual o nome do pé da mesa?

Perguntado por: umarinho . Última atualização: 29 de janeiro de 2023
4.3 / 5 19 votos

“Pé da mesa” é uma catacrese por se referir a uma parte da mesa que não tem outro nome.

Estabelecem comparação às situações em que são atribuídas, qualidades de seres vivos, a seres inanimados. Exemplos comuns são: "os pés da mesa", "marmelada de banana", "vinagre de maçã", "cabeça do alfinete", "braço de rio", "dente de alho", etc..

Antítese, uma das figuras de linguagens, é a responsável por representar os opostos das coisas. Alguns exemplos básicos de antíteses são as palavras "amor" e "ódio", ou "bom e "ruim", ou ainda "céu" e "inferno".

Na frase, essa figura está presente pelo emprego do termo "braço" para se referir à parte do sofá onde apoiamos os braços. Como essa parte não tem um nome próprio, utilizamos esse empréstimo linguístico.

O pleonasmo, quando não usado intencionalmente como figura de estilo, passa a ser um vício de linguagem. Para contrapor os dois, normalmente a figura de linguagem é designada pleonasmo literário, enquanto a redundância desnecessária é denominada pleonasmo vicioso.

Por ser um recurso estilístico que remete ao exagero, a hipérbole costuma ser utilizada para dar uma intensidade muito maior ou menor àquilo que se quer dizer, dando ênfase ao efeito do discurso. Veja no exemplo: Eu estou congelando de frio!

Paradoxo é uma figura de pensamento responsável por contrastar uma ideia. Trata-se figura de linguagem com conceitos amplos que abarcam diferentes áreas do conhecimento. Paradoxo, também conhecido como oximoro, é uma figura de pensamento responsável por contrastar uma ideia.

Prosopopeia e catacrese
A prosopopeia (também conhecida como personificação) é a figura de linguagem utilizada para atribuir sentimentos e características humanas a coisas e seres inanimados ou irracionais. Porém, ao contrário da catacrese, isso não é feito para se referir a algo sem nome, e sim para passar uma ideia.

A redundância, também chamada de pleonasmo vicioso, ocorre de maneira não intencional no discurso. Porém, quando se usa um pleonasmo propositalmente para reforçar algum sentido no enunciado, trata-se de uma figura de linguagem.

Qual a figura de linguagem presente na oração abaixo? “O relógio da parede eu estou acostumado com ele, mas você precisa mais de relógio do que eu”. (Rubem Braga). Anacoluto, porque essa figura de linguagem se caracteriza pelo fato de utilizar mudanças repentinas nas estruturas das frases.

Metonímia é uma figura de linguagem ou de palavra que consiste na substituição de uma palavra ou expressão por outra, havendo entre elas algum tipo de ligação. Desse modo, é possível apontar a metonímia nas seguintes frases: O fazendeiro precisava de muitos braços para o trabalho daquela semana.

O berço e a tumba são referidos em vez dos corpos que contêm. Em sentido figurado, pretende dizer que as qualidades e as imperfeições que cada um adquire durante a gestação e o desenvolvimento permanecem até ao fim da vida.

Perguntamos qual a antítese que melhor traduz a expressão “extremos intangíveis”, a resposta seria “pisando a terra e olhando o céu”. As palavras sublinhadas são opostas, sendo assim, expressam uma antítese.

Estou cego e vejo/Arranco os olhos e vejo. (Carlos Drummond de Andrade) Eu fujo ou não sei não, mas é tão duro este infinito espaço ultra fechado.

É uma gíria baiana. Que quer dizer: outra pessoa, não eu.

Denota abnegação, ou simplesmente a negação de algo que possa parecer constrangedor aos olhos do baiano durante um diálogo entre amigos, ou até mesmo no cotidiano”, versou o tricolor. Ou seja: “lá ele” seria simplesmente um antídoto ou mecanismo de defesa contra qualquer deslize, ou piada de cunho sexual.

Falar pelos cotovelos é uma expressão popular da língua portuguesa e significa falar demais, tagarelar. O equivalente da expressão "falar pelos cotevelos" em inglês seria "talk nineteen to the dozen" (sendo a tradução literal: falar dezenove para a meia dúzia) ou "talk a blue streak" (falar como o relâmpago).

No campo da linguística, a anáfora pode referir-se ao elemento de coesão textual, no qual ocorre a retomada de um elemento anterior no enunciado via outra expressão, evitando a repetição do termo referido. Observe: Geovana e Flávia são muito estudiosas.

“Certeza absoluta”
Embora muito usada com intuito enfático, essa expressão é redundante, uma vez que o substantivo certeza já significa convicção e segurança plena e total, indicando indubitabilidade. Errado: Você tem a certeza absoluta de que isso aconteceu assim?

No Brasil a forma mais comum é "um novo lançamento". Raramente ouvimos "um lançamento novo". Claro, é um pleonasmo, como alguém comentou, da mesma forma que "uma surpresa inesperada", "duas metades iguais" ou "elo de ligação" São pleonasmos mas são ouvidos com frequência.