Qual o nome da doença que perde o movimento das pernas?

Perguntado por: aevangelista . Última atualização: 20 de maio de 2023
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A paralisia muscular é uma doença que assola milhares de pessoas ao redor do mundo e, por isso, merece atenção especial de todos nós.

Não existe cura para a síndrome de Guillain-Barré, mas o tratamento ajuda a aliviar os sintomas e a conter o avanço e o agravamento da doença. No entanto, a maioria das pessoas sobrevive e se recupera bem. Os sintomas de fraqueza podem persistir em algumas pessoas por muitos anos mesmo com tratamento.

Muitas vezes, a fraqueza nas pernas é produto do sedentarismo ou da fadiga muscular. Contudo, algumas doenças mais sérias podem estar relacionadas ao sintoma, como sarcopenia, hérnia de disco e esclerose múltipla.

Em geral, a moléstia evolui rapidamente, atinge o ponto máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar. Por isso, pode levar meses até o paciente ser considerado completamente curado. Em alguns casos, a doença pode tornar-se crônica ou recidivar.

É geralmente provocado por um processo infeccioso anterior e manifesta fraqueza muscular, com redução ou ausência de reflexos. Várias infecções têm sido associadas à Síndrome de Guillain Barré, sendo a infecção por Campylobacter, que causa diarréia, a mais comum.

Quem devo procurar? A fraqueza nas pernas em idosos é um dos sintomas mais comuns do AVC (Acidente Vascular Cerebral), que ocorre como consequência da interrupção do fornecimento de oxigênio em uma determinada região do cérebro.

A miastenia grave é uma doença autoimune em que a comunicação entre os nervos e os músculos é afetada, produzindo episódios de fraqueza muscular.

A grande preocupação é que essa condição pode evoluir, causando uma piora dos sintomas. Consequentemente, a pessoa corre mais risco de sofrer quedas, ter dificuldade para ficar em pé ou andar e pode até mesmo sentir dor nos membros.

Geralmente, a síndrome de Guillain-Barré dura, em média, de três a quatro semanas. É mais raro, mas pode levar à morte.

Os fatores de risco para um mau prognóstico funcional são idade acima dos 50 anos, diarreia precedente, início abrupto de fraqueza grave (menos de 7 dias), necessidade de VM e amplitude do potencial da condução neural motora menor que 20% do limite normal(6,12-14).

Em 70% dos indivíduos pode haver alterações na pressão arterial e no ritmo cardíaco o que pode, se não tratadas, levar à morte súbita. A SGB, portanto, pode ser considerada uma emergência neurológica que exige internação hospitalar e tratamento em unidade de terapia intensiva uma vez confirmada.

Afinal, o que causa fraqueza nas pernas? É comum a ocorrência de fraqueza nas pernas após um longo desgaste de esforço físico, como por exemplo, levantar pesos na academia ou repetir a mesma tarefa diversas vezes. Isso ocorre porque as fibras musculares são lesionadas e a força das pernas fica comprometida.

Problemas de movimento. Dificuldade para caminhar, tremores, movimentos não intencionais ou outras complicações do gênero podem ser sintomas de um problema no sistema nervoso. Se esses problemas de movimento interromperem suas tarefas diárias é hora de procurar um neurologista.

Uma boa ajuda nessas horas é conduzir a pessoa até um lugar protegido e calmo, longe dos estímulos que levaram à crise. Conversar demonstrando preocupação e vontade em ajudar são boas maneiras de se acalmar e auxiliar na recuperação da crise.

A eletromiografia e os estudos de condução nervosa podem ajudar a confirmar o diagnóstico. As pessoas com síndrome de Guillain-Barré são hospitalizadas imediatamente, pois os sintomas podem piorar rapidamente. A imunoglobulina administrada por via intravenosa ou plasmaférese acelera a recuperação.