Qual O nível de CO2 no sangue?

Perguntado por: acaetano . Última atualização: 3 de maio de 2023
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A hipercapnia é definida como o aumento da pressão parcial de CO2 (PCO2) no sangue. Normalmente, ao realizar-se uma gasometria (o exame do sangue arterial que objetiva a mensuração dos gases sanguíneos), os valores de referência da PCO2 encontram-se entre 35 e 45mmHg.

“O CO2 é importante para regular o equilíbrio ácido-básico do sangue.

O sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono volta para o lado direito do coração através de duas grandes veias: a veia cava superior e a veia cava inferior. Em seguida, o sangue é bombeado pela artéria pulmonar até os pulmões, onde ele coleta oxigênio e libera dióxido de carbono.

Para avaliar essa resposta compensatória, calcula-se o valor do pCO2 através da fórmula: pCO2 = [HCO3] + 15 ± 2. Para acidose respiratória: existe uma dificuldade de ventilação do paciente, isso leva a uma hipoventilação e, consequentemente, retenção do CO2.

Qual nível normal de saturação? O nível normal de saturação de oxigênio do sangue é sempre maior do 95% considerando uma pessoa saudável. O ideal é que esse valor esteja sempre entre 97% e 98%. Ou seja, em 100ml de sangue deve haver mais do 95% de moléculas de oxigênio.

A retenção de CO2 é uma das conseqüências do uso de baixos VC. Para evitá-la pode-se tentar elevar a freqüência respiratória até o limite de 35 ipm, desde que não haja auto-PEEP. Caso essa estratégia não resulte em redução do CO2, a hipercapnia deve ser tolerada exceto nas situações descritas abaixo.

Sintomas como espasmos musculares, fraqueza, dor de cabeça, tontura ou convulsões podem indicar um quadro de alcalose. Já palpitações, vômito, sonolência e desorientação podem ser um indício de acidose.

O aumento na quantidade de CO2 no sangue aumenta o nível de acidez do plasma sanguíneo, o que excita o centro respiratório, levando ao aumento da frequência respiratória. A frequência respiratória aumenta quando a concentração de CO2 no sangue é grande.

O mecanismo de transporte de gases
O sangue venoso volta aos pulmões carregado de dióxido de carbono, que também é transportado ligado à hemoglobina – formando carboemoglobina. Ao atingir os alvéolos, há uma troca: o dióxido de carbono é liberado e passa por difusão para o interior dos alvéolos, sendo expelido.

Uma PCO2 elevada indica, usualmente, inadequada ventilação (Hipoventilação) e, consequentemente, acidose respiratória. O contrário, uma PCO2 diminuída indica excessiva ventilação (Hiperventilação) e uma alcalose respiratória.

A sigla tCO2e significa toneladas de CO2 equivalente e inclui não apenas o dióxido de carbono como também outros gases de efeito estufa convertidos em CO2.

O gás carbônico é constantemente produzido pelas células durante o metabolismo celular (respiração celular), gerando uma diferença de concentração entre o interior da célula e seu exterior (espaço intercelular ou interstícios), e uma consequente difusão desse gás carbônico para o líquido intersticial.

Uma possível solução para reduzir as emissões de CO2 seria armazená-lo em salmoura subterrânea, gerando também energia geotérmica e metano como combustíveis.

Para receber o oxigênio (O2) presente na atmosfera e eliminar dióxido de carbono (CO2), os seres humanos precisam de todos os órgãos presentes no sistema respiratório para fazer as trocas gasosas. Os órgãos responsáveis por este processo são: fossas nasais, faringe, laringe, traquéia, brônquios e alvéolos pulmonares.

O exame de CO2 total mede a quantidade total de dióxido de carbono no sangue, que aparece principalmente na forma de bicarbonato (HCO3-).

À medida que a acidose se agrava, a pessoa começa a se sentir extremamente fraca e sonolenta e pode se sentir confusa e com náusea. Em casos graves, podem surgir problemas cardíacos e a pressão arterial pode cair, dando origem a choque, coma e morte.

Geralmente, o tratamento é feito por via oral ou por meio do gotejamento intravenoso de bicarbonato. Isso geralmente funciona porque baixos níveis de bicarbonato no sangue podem ser a causa do desequilíbrio de pH no organismo.