Qual o motivo do conflito entre árabes e judeus?

Perguntado por: ilancastre . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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O conflito entre israelenses e palestinos existe há muito tempo, mas o estopim para a nova escalada de violência na região foram as ameaças de despejo de famílias palestinas de um bairro fora dos muros da Cidade Velha de Jerusalém.

Os judeus são descendentes de Isaque, filho da promessa de Deus a Abraão. Os judeus são monoteístas, creem em um único Deus (Javé ou Jeová). Também é o povo escolhido por Deus para que, deles, nascesse o Salvador Jesus Cristo. Os árabes são descendentes de Ismael, também filho de Abraão.

Os dois povos -que eventualmente costumam se chamar de "primos"- são de origem semita e da mesma região. O árabe e o hebraico pertencem à mesma família linguística. E as crenças religiosas do judaísmo, do cristianismo e do islamismo apontam para um "pai" comum: Abraão (leia texto abaixo).

De acordo com a Bíblia, a diáspora é fruto da idolatria e rebeldia do povo de Israel e Judá para Deus, o que fez com que este os tirasse da terra que lhes prometera e os espalhasse pelo mundo até que o povo de Israel retornasse à obediência a Deus, onde seriam restaurados como uma nação soberana e senhora do mundo.

Eles forçam o povo palestino a aceitar o status quo, ou seja, “aceitem-nos como ocupantes”. Querem manter esse Estado que ocupam, impõem suas leis, seguem confiscando territórios e terras palestinas. Os que não querem enxergar o que está acontecendo é porque não querem enxergar.

Israel e uma série de outros países não reconhecem a Palestina, tomando a posição de que o estabelecimento deste Estado só pode ser determinado através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Nacional Palestina.

Ao longo dos próximos séculos, ainda sob domínio romano, todos os povos que moravam na região, independente da religião que seguiam, ficaram conhecidos como palestinos: havia os muçulmanos palestinos, os cristãos palestinos e até os poucos judeus que ficaram por ali eram conhecidos como judeus palestinos.

Os árabes israelenses ou árabes israelitas (conhecidos também como israelenses/israelitas árabes ou, oficialmente, como cidadãos árabes de Israel são os árabes ou povos falantes do árabe que possuem a nacionalidade israelense e que não são judeus.

A população restante em Israel se autodenomina árabes israelenses, palestinos israelenses ou apenas palestinos. Os árabes israelenses são, em sua maioria, muçulmanos, mas, como no restante da sociedade palestina, os cristãos constituem o segundo maior grupo entre eles.

De acordo com o Livro de Gênesis, Ismaelitas (árabe: Bani ismail, hebraico: Bnai Yishma el) são os descendentes de Ismael, o filho mais velho de Abraão, e os descendentes dos doze filhos, os príncipes de Ismael. No Alcorão; "Deus deu dons a todos Ismael, Eliseu, Jonas e Lot favor acima das nações".

Israel é um estado judeu criado em 1948 na antiga região da Palestina, no Oriente Médio. A ocupação da área foi feita de forma gradual, a partir do primeiro encontro sionista (movimento internacional judeu), em 1897.

Os hebreus foram um povo que surgiu, acredita-se, por volta de 2000 a.C. Tiveram o seu primeiro desenvolvimento às margens do Rio Jordão, na árida região da Palestina. Daí vem o seu nome, já que hebreu significa “povo do outro lado do rio”

Israel reivindica toda Jerusalém como sua capital, enquanto os palestinos reivindicam Jerusalém Oriental como a capital de um futuro Estado palestino, conforme previa o plano da ONU.

Javé

Crenças. Os judeus cultuam um único deus chamado Javé ou Jeová. Para o judaísmo, Deus é um ser onipresente, onipotente e onisciente, que criou e influencia todo o universo, e se comunica com o seu povo através de profetas.

Dessa forma, o termo judeus ficou conhecido. Atualmente, ele é usado para designar os seguidores do judaísmo. Além disso, é o termo mais usado para nomear os descendentes de Abraão. Logo, os termos hebreu, israelita e judeu cumprem o mesmo propósito.

religião islâmica

A Palestina possui cerca de 4,5 milhões de habitantes, sendo que a maior parte da população é formada por árabes, que praticam a religião islâmica.

A conclusão dos estudos é que os DNAs árabe e judeu são idênticos. As duas nações descendem de uma mesma tribo, que viveu em algum lugar do Oriente Médio por volta de 4000 a.C. – muito antes de Abraão.

A região era chamada de Palastu pelos assírios. A palavra Palestina deriva do grego Filístia (Philistia), nome dado pelos autores da Grécia Antiga a esta região, devido ao facto de em parte dela (entre a actual cidade de Tel Aviv e Gaza) se terem fixado no século XII a.C. os filisteus.

Israel era infiel ao marido (o Senhor), por isso Ele divorciou-se dela (rejeitou-a). (Ver v. 8.)

Ele é raivoso, racista, ideológico. Não usa apenas as forças militares – causa “sangria“; tem algum tipo de prazer em matar civis, inclusive crianças. Como disse um observador durante os confrontos na fronteira com Gaza, Israel mata pessoas cujo único crime foi “não terem nascido de mães judias”. Israel odeia.

Os palestinos são os árabes levantinos de religião cristã e muçulmana cujas famílias habitavam o atual território de Israel, a Cisjordânia e a Faixa de Gaza antes de 1948. Seus antepassados foram parte do Império Otomano até a Primeira Guerra Mundial e do Mandato Britânico nas décadas posteriores.