Qual o motivo das Guerra dos Mascates ocorrida em Pernambuco em 1710 ter eclodido?

Perguntado por: ebernardes4 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Qual foi o motivo da Guerra dos Mascates? A Guerra dos Mascates teve como principal causa a grande rivalidade entre os senhores de engenho de Olinda e os comerciantes portugueses de Recife, sendo que os comerciantes portugueses contavam com o apoio do governador Sebastião de Castro Caldas.

Principais causas da Guerra dos Mascates
A Guerra dos Mascates deve ser vista como um conflito pelo poder político local, sem qualquer reivindicação social. Na verdade, foi uma disputa entre Olinda – que detinha poder político – e Recife – que detinha poder econômico – pela supremacia da na Capitania de Pernambuco.

No ano de 1770, a Coroa portuguesa apoiou os mascates elevando Recife à condição de vila independente de Olinda. Esse foi o estopim para o início do conflito.

Nesse confronto, de um lado estavam os senhores de terras e engenhos de Pernambuco e, do outro, os comerciantes portugueses da metrópole de Recife, chamados de mascates.

Os alemães também eram os principais responsáveis pela produção de papel e cerveja. Os árabes, que iniciaram sua imigração entre o fim do século XIX e início do século XX, trabalhavam como mascates e vendiam chapéus, roupas, relógios, tecidos, joias e outros produtos nas regiões de comércio popular, como a 25 de Março.

Esse movimento foi motivado pela insatisfação popular com as péssimas condições de vida que existiam nessa época e, principalmente, pela insatisfação das elites locais, cujos interesses conflitavam com os da Coroa portuguesa. Essa tensão foi ampliada com a divulgação dos ideais iluministas nessa região.

A Revolução Pernambucana foi resultado das insatisfações locais que já existiam havia um certo tempo e que foram aumentadas com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil. Essa mudança ocorreu em 1807 e 1808 por causa da invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas.

Mas a composição de suas mercadorias desenha o tipo de comércio que se fazia entre as pequenas povoações, que dependiam justamente deste tipo de venda: fazendas como sarja, tafetá e linho; chapéus de Braga e do Porto, pentes atartarugados, cadarço de lã, lenços encarnados, espelhos pequenos, rosários de osso e de coco, ...

O ciclo da cana-de-açúcar transformou Olinda num dos mais importantes centros do Brasil Colonial. Com a conquista de Pernambuco pelos holandeses em 1630, a cidade foi incendiada e a capital transferida para Recife.

Se envolveram na Guerra dos Mascates os comerciantes (os "mascates") sediados em Recife e os latifundiários, que controlavam Olinda, e envolvia disputas políticas e de modelos econômicos.

A Guerra dos Mascates ocorreu em Pernambuco, no ano de 1710, e envolveu fazendeiros de Olinda e comerciantes de Recife pelo domínio da capitania.

- Crise econômica na cidade de Olinda.

O Recife existe como porto antes mesmo de se tornar cidade. Desde o século XVI, quando Duarte Coelho tomou posse da capitania de Pernambuco, os arrecifes de arenito que protegem a bacia dos rios Capibaribe, Beberibe e Tejipió tornaram-se o porto natural de escoadouro das riquezas aqui produzidas.

Mercador que oferece mercadorias a domicílio; vendedor ambulante, de casa em casa, que vive da venda de pequenos produtos, especiarias. Na história do Brasil, conflito ocorrido, em Pernambuco, entre 1709 e 1711. Mascate era a designação que os brasileiros de Olinda deram aos portugueses habitantes de Recife.

O território onde hoje é o estado de Pernambuco era povoado por diversas tribos indígenas como caetés, cariris e tabajaras, dentre outras etnias. Cada uma tinha sua língua e costumes e muitas vezes eram inimigas entre si.

A vida dos mascates não era nada fácil. Tinham que enfrentar dificuldades e adversidades das mais diversas naturezas. Desde as intempéries do tempo, até a insuficiência de recursos financeiros para ter condições condignas de trabalho.

O movimento social pernambucano tinha como objetivo principal a conquista da independência do Brasil em relação a Portugal. Queriam implantar um regime republicano no Brasil e elaborar uma Constituição. Ao saber da organização da revolta, o governador de Pernambuco ordenou a prisão dos envolvidos.