Qual o melhor remédio para estabilizar o humor?

Perguntado por: emoreira . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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As melhores alternativas recaem sobre a Quetiapina, o Lítio, e a Lamotrigina, podendo combiná-los se necessário. A eletroconvulsoterapia também é uma boa alternativa. Se houver ideação suicida, e não houver contra-indicações ao seu uso, o lítio está mais indicado.

Atualmente, a olanzapina vem sendo considerada o novo estabilizador de humor de escolha, com vantagens em ter menos efeitos colaterais e aparentemente um maior escore de ação. Além das mesmas indicações para o lítio, sua ação também se estende para os estados mistos e para os cicladores rápidos.

Fluoxetina. A fluoxetina aumenta os níveis de serotonina no cérebro e ajuda a regular o humor e o bem-estar da pessoa. O remédio é utilizado para tratar transtornos depressivos, síndrome do pânico, bulimia, entre outros.

A fluoxetina chegou ao mercado em 1986, com o nome comercial de Prozac. Produzido pelo laboratório Eli Lilly, o medicamento ficou conhecido como “pílula da felicidade”, representando uma revolução na categoria de antidepressivos.

Estabilizadores de humor são usados tanto na fase aguda (episódios depressivos ou de mania). como na fase de manutenção do tratamento do transtorno bipolar. Na fase de manutenção, procura-se principalmente evitar recaídas.

Os transtornos de humor não possuem cura, mas podem ser controlados e tratados. O devido tratamento é feito através de terapia e medicamentos, frequentemente, é preciso tratar esse tipo de alteração por toda a vida.

A irritabilidade pode ter muitas causas. As principais são: Stress: viver um período stressante, tal como perder um emprego ou romper uma relação, pode fazer alguém sentir-se mais irritado do que o habitual. As fases complicadas da vida deixam os nervos à flor da pele e tornam mais difícil controlar as emoções.

Os transtornos do humor apresentam causas multifatoriais. Eles podem ter origens genéticas, psicossociais ou os dois. Perturbações do humor podem acontecer devido alterações bioquímicas no cérebro, como o déficit no metabolismo da serotonina, hormônio responsável pela sensação de bem-estar e equilíbrio do humor.

Ácido Valpróico/Valproato e Divalproato de Sódio: é um estabilizador do humor de primeira escolha em monoterapia para o tratamento de manutenção do transtorno bipolar, bem como nos episódios agudos maníacos/hipomaníacos.

Lembrando que o Lítio é um medicamento do tipo "golden standard" (padrão ouro), especialmente quando falamos do Transtorno Bipolar tipo I. Ao passo que o Depakote é muito eficaz para o Transtorno Bipolar tipo II.

O cloridrato de fluoxetina é um remédio usado no tratamento da irritabilidade e disforia (mal estar causado pela ansiedade). Seu nome comercial mais famoso é Prozac, que chegou ao mercado no ano de 1986 e ficou conhecido como a “pílula da felicidade”.

PROZAC aumenta os níveis de serotonina no cérebro, resultando em melhora dos sintomas da depressão, associada ou não à ansiedade, da bulimia nervosa, do transtorno obsessivo- compulsivo (TOC) e do transtorno disfórico pré-menstrual.

Os principais nutrientes que trazem bom humor são o aminoácido triptofano, carboidratos, ácido fólico, potássio, vitamina C, cálcio, vitaminas do complexo B, magnésio, selênio e os ácidos graxos.

As medicações, no caso o Oleptal, levam cerca de 2 a 3 semanas para iniciar os efeitos terapêuticos. Após cerca de 4 semanas, já pode se estimar a resposta ao fármaco .

Antidepressivos são o tratamento indicado para as depressões. No paciente com transtorno do humor bipolar o médico primeiro introduz o estabilizador do humor e se não melhorar associa um antidepressivo. Esta cautela reduz o risco de ciclagem para euforia, que os antidepressivos podem desencadear.

Os brasileiros que sofrem Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) contarão com a linha completa de tratamento para a doença após a incorporação dos medicamentos Clozapina, Lamotrigina, Olanzapina, Quetiapina e Risperidona.

O Wellbutrin atua no neurotransmissor Dopamina que em geral dá mais disposição e ânimo dependendo de cada paciente, de seus comportamentos e dos sintomas dele.