Qual o melhor regime de casamento para se casar?

Perguntado por: ibernardes . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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1) Se a intenção do casal é a de que todos os bens adquiridos depois do casamento sejam administrados conjuntamente e pertençam a ambos os cônjuges, o regime mais indicado para estes casos é o da comunhão parcial de bens.

Para escolher um dos outros regimes, é preciso fazer um acordo formal antes do casamento, o pacto antenupcial. No caso da união estável, o acordo pode ser feito antes ou durante a relação, num contrato ou pacto de união estável, que pode ter efeitos retroativos.

A resposta é sim! O regime do casamento não afeta o pagamento da pensão. Isso ocorre porque esse benefício tem natureza previdenciária, enquanto o matrimônio tem natureza civil.

Portanto, àquele que é obrigado a casar sob o regime de separação e não quer partilhar os bens adquiridos durante o casamento, basta deixar estipulado no pacto nupcial, a mesma regra vale para a união estável, têm que deixar estipulado no contrato de convivência.

Além de dizer a todos o desejo de compartilhar a vida e formar uma família, o casamento no civil também é uma forma de assegurar alguns benefícios legais, como convênios de saúde, declaração de imposto de renda, pensão etc.

Vale lembrar que o cônjuge perde o direito à herança dos bens particulares se estiver: divorciado, separado judicialmente ou separado de fato há mais de dois anos. Nesses casos a herança ficaria integralmente para os herdeiros necessários, que são os filhos ou, não ausência destes, os pais.

A legislação não estabelece prazo mínimo de duração da convivência para que uma relação seja considerada união estável. Também não há a necessidade de que o casal resida na mesma habitação para que o vínculo seja configurado.

Comunhão total de bens dá direito à herança? Neste caso, o cônjuge tem direito à metade de todos os bens do falecido. Ou seja, seguindo o exemplo acima, a esposa teria direito a R$ 500 mil. A meação é um fator jurídico diferente da herança, onde cada cônjuge tem direito a 50% do patrimônio.

Na comunhão parcial, cônjuge só tem direito aos bens adquiridos antes do casamento. O cônjuge sobrevivente, casado sob o regime de comunhão parcial de bens, concorre com os descendentes na sucessão do falecido apenas quanto aos bens particulares que este houver deixado, se existirem.

Preço: O valor da escritura é tabelado por lei em todos os cartórios do Estado: R$ 558,03 (valor de 2023).

Se este cônjuge vier a falecer, o cônjuge sobrevivente, além de ter direito a metade dos bens adquiridos na constância do casamento, concorre com os filhos do morto aos bens particulares adquiridos antes do casamento, contrariando a vontade destes que optaram pelo regime da comunhão parcial.

Por fim, é importante destacar que o ex-cônjuge credor que casar ou formar nova união estável também perde o direito de receber pensão alimentícia: Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de prestar alimentos.

Meu companheiro(a) não era divorciado, quem receberá a pensão por morte? Só é será direito do atual companheiro(a) receber a pensão por morte como união estável, caso haja o divórcio regularizado e averbado na certidão de casamento! Caso isso não aconteça a justiça entende como concubinato.

E cuidado que esse tipo de pensão não é para garantir o sustento da esposa. Seu objetivo é indenizar um dos parceiros, evitando que a demora na partilha prejudique um dos cônjuges enquanto beneficia o outro. Então, a mulher pode ter direito a receber essa pensão mesmo se trabalhar e conseguir se sustentar sozinha.

Neste regime, porém, alguns bens que, embora passem a integrar o patrimônio do casal durante o casamento, não serão partilhados, como, por exemplo, aqueles que forem doados apenas a um dos cônjuges, os resultantes de herança, os proventos do trabalho de cada um e os de uso pessoal.

Comunhão parcial de bens
Esse tipo de regime de bens é, atualmente, o mais comum no Brasil (conhecido também como regime supletivo). A legislação atual determina que, na hipótese de os nubentes não escolherem expressamente o regime de bens, vigorará o da comunhão parcial de bens.

Isso porque minimiza as discussões acerca da partilha de bens em caso de divórcio ou dissolução de união estável. Ao adotar este regime de bens cada cônjuge (ou companheiro) será responsável por gerir seu patrimônio sem a necessidade de autorização do outro.

Precisa aliança para casar no civil? Nada é obrigatório, mas existe sim o momento da troca das alianças no casamento civil, assim como no religioso.

O casamento eterno não é apenas um contrato legal temporário que pode ser encerrado a qualquer momento por qualquer motivo. Ao contrário, trata-se de um convênio sagrado com Deus que pode ser válido nesta vida e por toda a eternidade.