Qual o melhor hospital para transplante de rim?

Perguntado por: sbarreto . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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O HRim é conhecido nacional e internacionalmente como um Centro de Excelência em transplante renal e tratamento de doenças dos rins e, nos últimos vinte anos, tem sido o hospital que mais realiza transplantes renais no mundo.

De acordo com o novo regulamento do Sistema Nacional de Transplantes, pessoas com até 18 anos têm prioridade para receber órgãos de doadores na mesma faixa etária. Além disso, todas as crianças e adolescentes podem se inscrever na lista para transplante de rim, mesmo antes de entrarem em algum tipo de diálise.

O paciente será posicionado na lista de espera, de acordo com a ordem de inscrição, gravidade e urgência da situação e compatibilidade com doador existente. Diagnóstico, exames realizados e demais documentos providenciados pelo médico que comprovem a necessidade de transplante.

Existe limite de idade para ser doador ou receptor? O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado de saúde. Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).

Os transplantados de rim não são mais considerados portadores de nefropatia grave, o que lhes impede de conseguir uma aposentadoria. Só que um transplantado não tem mais a vida normal que possuía antes do transplante, mesmo se esforçando, razão pela qual a aposentadoria seria um direito e um avanço.

Considerado uma técnica de alta complexidade, o transplante renal pode durar até seis horas e envolve uma equipe multidisciplinar. Os rins do paciente normalmente permanecem onde estão e só são retirados se estiverem causando algum tipo de infecção.

Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.

Atualmente, mais de 59 mil pessoas estão na fila esperando por um órgão - esse dado contabiliza também as pessoas que esperam por uma córnea. Só em 2022, em média, mais de 45% das famílias não concordaram com a doação.

A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019.

O transplante renal é outra forma de substituir a função dos rins, uma vez que a pessoa recebe um órgão novo para que o sangue volte a ser filtrado de uma forma natural pelo seu próprio organismo, sem depender das sessões de hemodiálise. Os rins do paciente são mantidos em seu organismo.

Alguns riscos e complicações que podem surgir após o transplante renal são:

  • Rejeição do rim transplantado;
  • Infecção na cicatriz cirúrgica;
  • Infecções urinárias ou generalizadas;
  • Formação de coágulos no sangue ou trombose;
  • Obstrução urinária;
  • Sangramento ou hemorragia.

Alimentos ricos em sódio que deverão ser evitados: Alimentos enlatados e embutidos: salsicha, presunto, salaminho, mortadela, hambúrguer industrializado, lingüiças, patês industrializados, sardinha, atum, carnes salgadas ou defumadas, charque, picles, azeitonas, palmito, etc.

A fila cresceu 7% em relação a setembro de 2021, quando havia 53.218 pacientes na espera. O aumento foi de 27% em comparação com agosto de 2019, quando 44.689 pessoas estavam inscritos para receber um órgão ou tecido.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), houve diminuição no número de doações de órgãos e de transplantes devido à pandemia. Segundo a ABTO, 15.640 pacientes ingressaram na lista de espera por um rim em 2021, dos quais 3.009 faleceram.

Atualmente são realizados os dois tipos de transplantes: vivo e falecido. O serviço de transplante renal está disponível nas unidades Mater Dei Contorno e Santo Agostinho, ambas credenciadas pelo Sistema Nacional de Transplantes de Órgãos.

O valor do transplante atualmente é de R$ 33.147,18.

As contraindicações principais ao transplante renal são:

  • Doença renal reversível;
  • Neoplasia em atividade;
  • Infecção não resolvida (exceto HIV, HCV, HBV, porém devem estar controladas);
  • Impossibilidade técnica ao transplante;
  • Risco cirúrgico proibitivo;
  • Recusa do paciente e;
  • Expectativa de vida muito reduzida.