Qual o melhor corticoide para garganta inflamada?

Perguntado por: aramos6 . Última atualização: 8 de maio de 2023
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Os resultados convergiram para conclusão de que corticoides (prednisona 60 mg, dexametasona em doses acima de 10 mg ou betametasona 8 mg) são eficazes na redução de intensidade de sintomas comparados ao placebo.

A prednisona deve ser tomada uma vez ao dia, de preferência de manhã, ao acordar. Eventualmente, quando as doses forem altas, o médico pode prescrever a prednisona em dias alternados (dia sim, dia não).

O alívio na dor pode ser proporcionado através de medicamentos específicos para isso, ou o consumo de mel, chá morno de limão ou gengibre. Balinhas de gengibre também aliviam o incômodo. Gargarejos com água e sal também são bem vindos para aliviar a sensação de queimação e ranhura.

Além do efeito anti-inflamatório, a prednisona proporciona efeito antirreumático e antialérgico no tratamento de doenças que respondem a corticosteroides. Prednisona serve para dor de garganta? A prednisona pode ser útil em pacientes que têm a dor de garganta como sintoma.

Entre os anti-inflamatórios, a nimesulida é mais potente que o ácido acetilsalicílico (AAS).

Ambos os fármacos têm as mesmas indicações e posologias.
Mas, alguns pacientes com disfunção hepática podem ter mais vantagens com a prednisolona, já que não requer biotransformação hepática. Porém, como os medicamentos não são bioequivalentes e intercambiáveis, é necessária a prescrição médica para a mudança.

A dexametasona é usada principalmente em afecções alérgicas e inflamatórias e outras doenças que respondem aos glicocorticoides.

A combinação de sal marinho e água morna é muito boa para eliminar microrganismos, aliviar a dor e complementar o efeito de analgésicos e anti-inflamatórios. Basta misturar uma pitada de sal em 100ml de água levemente aquecida, usando a solução para fazer gargarejo até três vezes ao dia.

Conclusões. A prednisona é uma droga poderosa, muito útil no tratamento de doenças graves, como vasculites, cânceres, doença do colágeno ou situações de grande inflamação. O seu uso, entretanto, deve ser muito criterioso, principalmente se o tempo estimado de tratamento for maior do que 2 a 3 semanas.

Em relação ao Nimesulida e a Prednisona (corticoide), também deve ser evitado, pois esta interação pode desenvolver úlceras gástricas e sangramentos. Essa pergunta foi realizada através do Guia da Farmácia Responde!

3 – Anti-inflamatórios e Corticoides
A combinação pode ser responsável por retenção de líquidos, inchaço, aumento de pressão e até formação de úlceras e sangramentos.

A inflamação da garganta é um sintoma e o tratamento deve ser escolhido conforme aquilo que a provocou: nas gripes e resfriados, a tendência é a melhora com o uso apenas de antiinflamatórios e analgésicos. Já quando ocorre a amigdalite, faringite e a laringite é preciso administrar antibióticos.

Dar 2,0 mg de Dexametasona por via oral a cada 6 horas, durante 48 horas.

O nimesulide não conseguiu minimizar o edema causado pelo trauma da cirurgia, e se mostrou menos efetivo que o cetoprofeno (p<0,05). Assim, o antiinflamatório nimesulide mostrou uma melhora do quadro pós-cirúrgico de pacientes submetidos à extração de 3º molares inferiores.

A dose inicial de Predsim® para adultos pode variar de 5 a 60mg diários, dependendo da doença em tratamento. Em situações menos graves, doses mais baixas poderão ser suficientes, enquanto que determinados pacientes necessitam de doses iniciais mais altas.

Ibuprofeno + Prednisona Maior Pode aumentar o risco de efeitos adversos gastrintestinais, inclusive ulceração e hemorragia.

Predsim® é indicado para o tratamento de doenças endócrinas, osteoarticulares e osteomusculares, reumáticas, do colágeno, dermatológicas, alérgicas, oftálmicas, respiratórias, hematológicas, neoplásicas, e outras, que respondam à terapia com corticosteroides.

Ibuprofeno 600 mg e nimesulida de 100 mg têm efeitos muito parecidos. Só a duração do efeito é menor no ibuprofeno, que deve ser administrado 3 ou 4 vezes ao dia, já a nimesulida são duas vezes.

Anti-inflamatórios não-esteroides, como ibuprofeno, nimesulida e diclofenaco, agem apenas em uma dessas ramificações, e nas etapas finais. “Já os corticoides inibem o início dessa cascata de eventos. Por isso são extremamente potentes”, complementa.