Qual o melhor capim para cobertura?

Perguntado por: lmendes4 . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Brachiaria ruziziensis

Rica em nutrientes, com hábito de crescimento decumbente, bom enraizamento e alta taxa de produção de folhas, a Brachiaria ruziziensis tem sido a escolha da maioria dos produtores que adotam a tecnologia do plantio direto.

Como pudemos ver, a brachiaria ruziziensis é uma ótima espécie para uso em consórcio e como cultura de cobertura para plantio direto. Não à toa, essa forrageira é uma das mais recomendadas para esses sistemas de produção atualmente.

brachiaria brizantha

Segundo o engenheiro agrônomo, a brachiaria brizantha é a mais recomendada visto que tem alta tolerância ao frio e às secas e é bem resistente às cigarrinhas-das-pastagens.

A cobertura do solo é essencial na agricultura brasileira. Ela ajuda a diminuir as perdas de água por evaporação e também a conter a erosão, aumentando o percentual hídrico nos poros dos solos. Mas as plantas cultivadas na safra de verão não fornecem palha em quantidade suficiente para uma cobertura efetiva.

As plantas de cobertura agrícola comuns são leguminosas, gramíneas (grãos forrageiros), brássicas, nabos, rabanetes, etc. A prática é fortemente bem-vinda na rotação de culturas e plantas de cobertura na agricultura orgânica.

O capim Tupi, nova variedade de Brachiaria humidícola que a Embrapa coloca à disposição dos produtores é uma alternativa para as áreas úmidas sujeitas a alagamentos temporários e para os solos pobres. Com crescimento rápido, o capim Tupi é mais produtivo na seca que a humidícola comum.

capim Miyagi

Conheça o capim Miyagi, a pastagem que cresce em poucos dias.

Humidicola e Quicuio são a mesma coisa.
Quicuio é um nome mais popular que o pessoal usa. Mas a Humidicola é muito boa. Além disso, você tem também gramíneas que pode plantar, como Canarana, o Tango (Tangola), que são gramíneas que vão bem em áreas encharcadas.

A Mavuno é uma Braquiária que, devido principalmente seu sistema radicular robusto, apresenta alta resistência a seca. Pode ser plantada em regiões onde a precipitação anual mínima é de 800mm. Ao contrário da cultivar BRS Paiaguás, possui alta resistência à cigarrinha das pastagens.

A Brachiaria tem folhas de menor porte e surgem no meio dos gomos. Ambas são plantas cespitosas porém a brachiaria possuem estolões, ou seja, ela se espalha mais cobrindo melhor o solo. Já o panicum consegue visualizar as plantas individualmente.

Brachiaria brizantha BRS Piatã
Durante a época seca, observa-se mais ganhos de peso por animal com o capim-Piatã (349 g/dia) em relação ao capim-Xaraés (286 g/dia) e ao capim-Marandu (312 g/dia), o que indica maior qualidade da forrageira.

Conforme explicou o agrônomo, os Panicuns costumam ser mais produtivos que as Braquiárias para a engorda dos animais, porém exigem mais fertilidade do solo, ou seja, o planejamento forrageiro e a gestão da fazenda devem ser mais avançados que a média para a obtenção de todo o potencial.

Ao misturar capins diferentes na mesma pastagem, haverá grande possibilidade de que seja diminuída a eficiência de pastejo e, como consequência, seja acelerado o processo de degradação da pastagem. Portanto, deve ser evitado o plantio de mais de um tipo de capim no mesmo pasto.

capim-elefante

Entre as principais cultivares de capim-elefante, a BRS Capiaçu é também a que apresenta o maior teor de proteína (ver tabela 1).