Qual o melhor antidepressivo para transtorno bipolar?

Perguntado por: desteves . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
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Para depressão bipolar, a melhor evidência sugere o uso de quetiapina, cariprazina ou lurasidona isoladamente ou a combinação de fluoxetina e olanzapina.

Quetiapina: é um antipsicótico atípico considerado de primeira linha de tratamento para todas as fases do transtorno bipolar.

Clozapina, lamotrigina, olanzapina, quetiapina e risperidona são remédios usados para outros fins na rede pública, mas devem estar disponíveis também para esse transtorno afetivo.

O bipolar precisa tomar remédio a vida toda? Uma vez que esse diagnostico esteja correto, sim, deverá tomar remédio e fazer terapia. É fundamental que o tratamento seja combinado. O transtorno bipolar não tem cura, mais tem um controle.

Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.

Os tipos de transtorno bipolar
O tipo 1 é o mais grave. “Neste tipo, ocorre o quadro completo, com a presença de fases claramente depressivas e maníacas, debilitando e provocando importantes prejuízos na vida dos pacientes”, afirma o psiquiatra Eduardo Aratangy.

Assim, evite dizer coisas que podem gerar irritação. Tenha calma ao falar e use um tom de voz adequado. Dessa forma, você evita que a pessoa bipolar aja com impulsividade e tome atitudes exageradas. Procure ser positivo ao conversar com o paciente, principalmente nos episódios depressivos.

De forma geral, preconiza-se que depressões bipolares leves e moderadas devem ser tratadas com estabilizadores do humor, especialmente lítio e lamotrigina. Em casos graves, deve-se optar pela introdução de antidepressivos ou eletroconvulsoterapia (ECT).

A bipolaridade se caracteriza pelas oscilações de humor: hora com períodos de euforia ou com a depressão. Essa gangorra de emoções, quando analisada pela ótica espiritual, traz compreensão e alívio para o sofrimento.

Como é feito o diagnóstico de bipolaridade? Para diagnosticar a doença, é necessário realizar uma investigação médica através da anamnese de exame psíquico, que é usado para tentar identificar a condição logo no início, avaliando se há realmente no histórico dessa pessoa a presença de um evento de mania.

Há, presentemente, três estabilizadores do humor comprovadamente eficazes:

  • O Lítio, comercializado, em Portugal, no medicamento Priadel;
  • O Valproato, comercializado nos medicamentos Diplexil R e Depakine;
  • A Carbamazepina (Tegretol).

A olanzapina é o antipsicótico atípico mais bem estudado no tratamento do transtorno bipolar, tendo sido, inclusive, aprovada recentemente pelo Food and Drug Administration (FDA), assim como pelo Ministério da Saúde, no Brasil, para o tratamento da mania aguda.

É possível que pessoas com distúrbio bipolar vivenciem, ao mesmo tempo, sintomas de mania e depressão (episódios mistos). Infelizmente, a bipolaridade não tem cura conhecida. E, se a ignorarmos, podemos comprometer os resultados de tratamentos — viáveis e eficientes (desde que levados a sério).

O transtorno bipolar não tem cura, mas pode ser controlado com vários tipos de tratamento, como psicoterapia, uso de remédios prescritos pelo psiquiatra, ou ainda complementado com alguns métodos naturais.
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As principais formas de tratamento incluem:

  1. Uso de remédios. ...
  2. Sessões de psicoterapia. ...
  3. Fototerapia. ...
  4. Métodos naturais.

O Transtorno Bipolar compromete, inicialmente, conexões nervosas e, ao longo da doença, há perda de células e atrofia de regiões específicas do cérebro. A perda de conexões, em neuroquímica, é associada com degeneração.

Pesquisas revelam que as pessoas com doença bipolar têm taxas mais elevadas de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, complicações derivadas de hábitos tabágicos, e outros problemas de saúde do que aqueles que não têm nenhum diagnóstico de doença psiquiátrica.

Círculos de amizade podem ficar comprometidos e o isolamento social, em determinados períodos, pode trazer grande sofrimento. “Esse comportamento é comum a todos os bipolares: a sensibilidade exagerada aos acontecimentos, ao estresse, ao que se diz e à opinião alheia e, consequentemente, ao isolamento.”

Estudos comprovam que sem o tratamento adequado o Transtorno de Humor Bipolar se torna como uma doença degenerativa, pois o cérebro começa progressivamente a ter danos estruturais e funcionais. A pessoa tenderá a entrar cada vez mais frequentemente em fases maniacas e depressivas.

A enfermidade é classificada como CID 10 F. 31 (Classificação Internacional de Doenças) e o portador pode ter direito a auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, desde que a enfermidade esteja atestada em laudo médico e seja confirmada na perícia formulada pelo INSS ou pela Justiça Federal.