Qual o melhor antibiótico para tratar anaeróbios?

Perguntado por: isalgado . Última atualização: 29 de maio de 2023
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Clindamicina, metronidazol, cloranfenicol, cefoxitina ou a associação de uma penicilina e de um inibidor da beta-lactamase cobrem as bactérias anaeróbias. O tratamento deve também incluir antimicrobianos eficazes contra o S.

As bactérias anaeróbias são os microrganismos predominantes na pele humana saudável e membranas mucosas sendo, portanto, uma causa comum de infeções de origem endógena.

Anaeróbios obrigatórios, que são prejudicados pela presença de oxigênio; Organismos aerotolerantes, que não podem usar o oxigênio para o crescimento, mas toleram sua presença; Anaeróbios facultativos, que podem crescer sem oxigênio, mas utilizam o oxigênio se ele estiver presente.

As bactérias anaeróbias vivem, na sua maioria, no trato gastrintestinal e provocam abscessos profundos, mas algumas estão presentes em forma de esporos no ambiente.

O antibiograma é também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA). Ele é um exame que identifica a sensibilidade da bactéria aos antibióticos, possibilitando que o médico indique qual o antibiótico mais aconselhado para agir sobre a infecção do paciente.

O tratamento contra BPBL aeróbias e anaeróbias inclui a clindamicina, a associação de uma penicilina e um inibidor da beta-lactamase ou a associação de uma penicilina ou de um macrolídeo com metronidazol. Se não ocorrer melhora após 36 a 48 horas de tratamento, é necessário fazer uma reavaliação.

Se a bactéria faz fermentação é uma bactéria anaeróbica, ou seja, não usa o oxigênio para quebrar a glicose e produzir ATP. Por outro lado, se a bactéria faz respiração celular e usa o oxigênio para quebrar a glicose e produzir ATP como fonte de energia, ela é uma bactéria aeróbica.

Existem os anaeróbios “estritos”, como a bactéria Treponema denticola e muitas espécies de Clostridium spp., que só crescem se o O2 estiver ausente no meio. Os anaeróbios “moderados” crescem em atmosferas que contêm até 10% de O2. Exemplo destes é o microrganismo Bacteroides fragilis.

Um organismo anaeróbico é qualquer organismo que não necessita de oxigênio para o crescimento. Ele pode reagir negativamente ou até mesmo morrer se o oxigênio está presente.

Respiração anaeróbia ou anaerobiose é o processo metabólico celular condicionado em ambientes caracterizados pela ausência de gás oxigênio (O2). Muitas bactérias não são tolerantes ao oxigênio, por isso são denominadas anaeróbias obrigatórias (elas somente sobrevivem em ambientes redutores).

Respiração Anaeróbia. A oxidação da matéria orgânica ocorre na ausência do oxigênio, porém na presença de cadeias de elétrons específicas para cada microrganismo, com diferentes aceptores finais destes elétrons, tais como: nitrato, sulfato, dióxido de carbono e fumarato entre outros.

A respiração anaeróbica acontece sempre no citoplasma das células e não é uma forma muito eficaz de gerar ATP. Isso porque, no final do processo, a energia gerada é bem pouca — mais especificamente, um mol de glicose vai gerar somente dois mols de ATP.

Os exercícios anaeróbicos utilizam uma forma de energia que independe do uso do oxigênio. São exercícios de alta intensidade e curta duração que envolvem um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos em que há produção de ácido lático.

O metabolismo anaeróbico é baseado em uma via metabólica, ou série de reações químicas no organismo, denominada glicólise. A glicólise começa com a glicose no açúcar (C6H12O6) e, através de uma série de reações químicas e compostos intermediários, as utiliza para produzir ATP.

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Elas podem encontrar alimento na boca, pois esses microrganismos aproveitam os resíduos de alimentos deixados nos dentes, gengivas, língua e outras superfícies.

Em resumo, exercícios aeróbicos são aqueles em que o consumo de oxigênio é principal fonte de energia para a queima de gordura, e de longa duração. Já os anaeróbicos não utilizam o oxigênio, sendo de alta intensidade e curta duração.

Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.

Nos Estados Unidos, pesquisadores do Instituto Scripps mexeram na estrutura molecular de um velho antibiótico: a vancomicina, usada há 60 anos. Eles criaram uma espécie de supervancomicina, mil vezes mais forte. A vancomicina é como uma arma que destrói a parede da bactéria.