Qual o médico que cuida da disfagia?

Perguntado por: ajesus . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Como é o tratamento da Disfagia? É recomendado procurar um médico otorrinolaringologista, ou um médico gastroenterologista, para ajudar no tratamento o paciente também pode ser encaminhado para o fonoaudiólogo.

Tossir ou engasgar ao engolir; Produzir excesso de saliva (baba) que atrapalhe a deglutição; Problemas na fala. Se você tiver um ou mais desses sintomas recorrentes ou com duração maior que três dias, deve procurar ajuda médica para investigar possíveis causas e realizar o tratamento adequado.

O tratamento da disfagia vai desde exercício para fortalecimento da musculatura orofacial, modificação nas consistências, volume e temperatura dos alimentos até mesmo cirurgia.

Existem dois exames indicados para o diagnóstico da disfagia: o exame de videonasofibroscopia da deglutição, realizado pelo otorrinolaringologista e a fonoaudióloga em conjunto, e o exame de videodeglutograma (exame por rádio imagem),” ressalta a doutora.

Vários medicamentos podem levar a disfagia por lesão direta na mucosa esofágica. Neste grupo devem-se destacar os medicamentos contendo ácido (clidamicina, doxaciclina, tetraciclina, ácido ascórbico, ácido acetilsalicílico), os contendo ferro e os anti-inflamatórios não esteroides.

Se o problema de deglutição estiver relacionado a um esôfago estreito ou tensão no músculo do esôfago, pode ser necessário um procedimento cirúrgico chamado miotomia.

Quais são os sintomas da disfagia?

  • dificuldade no processo de amamentação;
  • dificuldade para mastigar e engolir;
  • perda de peso;
  • sensação de que o alimento fica parado na garganta;
  • engasgos frequentes;
  • vômitos;
  • necessidade de tomar líquidos para engolir os alimentos.

Em caso de disfagia para sólidos, ofertar dieta pastosa em todas as preparações. Para facilitar a mastigação e formação do bolo a ser deglutido, ofereça alimentos mais cozidos. Após a alimentação, é importante que a pessoa permaneça, no mínimo, 30 minutos sen- tada para evitar o refluxo.

Alguns dos principais indícios são o engasgamento ou tosse durante as refeições, dor ao engolir ou a sensação de que o alimento fica parado na garganta. Se não identificada e tratada, a disfagia pode ser causa de desidratação e desnutrição decorrentes da dificuldade na alimentação.

A disfagia é um sintoma comum em pacientes oncológicos, em especial para aqueles com câncer de cabeça e pescoço devido à proximidade das estruturas que participam da deglutição. Caracteriza-se pela dificuldade em deglutir sólidos ou líquidos, acometendo qualquer fase da deglutição.

A Disfagia pode ser orofaríngea ou alta, quando existem alterações e mudanças na fase oral ou faríngea da deglutição; ou pode ser baixa ou esofagiana, quando existem alterações na fase esofágica da deglutição.

Nível 1: Disfagia Grave
Aspiração silenciosa de duas ou mais consistências, ausência de tosse voluntária, ou incapacidade de alcançar a deglutição.

Como são tratados? O tratamento de um problema de engolir depende de sua causa. Por vezes, o problema pode ser tratado com medicamento. Por exemplo, o seu médico pode prescrever um antibiótico, se você tem uma infecção, ou medicamento para reduzir os níveis de ácido, se você tem refluxo gastroesofágico.

Disfagia é o nome dado a uma dificuldade de deglutir ou de engolir, que surge em pacientes mais idosos ou que tenham alguma doença neurológica ou oncológica, podendo, também, acometer crianças, jovens e adultos. Mas, é possível tratar o problema por meio de tratamento fonoaudiológico.

Os sintomas da disfagia indicam que algo está errado. É preciso procurar um médico para realizar o diagnóstico por meio de uma endoscopia, caso contrário a pessoa pode desenvolver um quadro de desnutrição.

Disfagia Leve
retenção de pouca quantidade de alimento em região laringofaríngea, mas clareada espontaneamente; redução da mastigação e /ou retenção do bolo alimentar em cavidade oral, mas com disparo do reflexo de deglutição de forma voluntária.

Prevenção e dicas

  1. Comer lentamente e mastigando bem os alimentos.
  2. Optar por alimentos mais macios e evitar os secos.
  3. Dar mordidas menores.
  4. Sentar ereto ao comer.
  5. Evitar deitar logo após a refeição.
  6. Encaminhar para o fonoaudiólogo.

Existem dois tipos básicos de disfagia que se diferem quanto à localização e quanto aos mecanismos fisiopatológicos. São elas: disfagia orofaríngea, também chamada de disfagia de transferência ou disfagia alta, e a disfagia esofagiana, também intitulada disfagia de transporte.