Qual o mecanismo de ação da rifampicina?

Perguntado por: zsantos2 . Última atualização: 18 de maio de 2023
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Mecanismo de Ação: A rifampicina bloqueia a transcrição, inibindo a síntese de RNA. Inibe especificamente a RNA-polimerase-DNA-dependente (DDRP) da bactéria sensível, cessando a síntese de proteínas da célula bacteriana.

Mecanismo de ação
As fluoroquinolonas inibem a atividade da DNA girase ou da topoisomerase II bacteriana, que regula a topologia do DNA e é essencial à sobrevivência da bactéria.

Isoniazida inibe a síntese do ácido micólico, componente essencial da parede celular das micobactérias. Outros mecanismos de ação têm sido aventados, como a quelação de íons metálicos necessários ao metabolismo da micobactéria e interferência no metabolismo da glicose e na respiração celular destes microorganismos.

A rifampicina, derivado semissintético do antibiótico natural, rifamicina B, é classificada como um fármaco do grupo dos antimicrobianos macrocíclicos. O seu principal uso é no tratamento da Tuberculose e de outras micobactérias, mas também pode ser usada na profilaxia da doença meningocócica.

Princípio ativo: cada comprimido contém 150 mg de isoniazida e 300 mg de rifampicina.

Apesar da rifamicina B apresentar uma fraca atividade antibacteriana, é conhecida por ser a precursora de vários outros derivados com elevada ação e de uso clínico, como por exemplo a rifampicina, que é um derivado semi-sintético com grande biodisponibilidade oral.

Rifaldin é indicado no tratamento das infecções causadas por germes sensíveis à rifampicina.

A ação de um medicamento é afetada pela quantidade de medicamento que alcança o receptor e o grau de atração (afinidade) entre ele e seu receptor na superfície da célula. Uma vez ligados ao seu receptor, os medicamentos variam na sua capacidade de produzir um efeito (atividade intrínseca).

receptores; • canais iônicos; • enzimas; • transportadores (moléculas carregadoras).

Ela tem ação bacteriostática para os bacilos que se multiplicam mais lentamente, e bactericida para os que se multiplicam rapidamente (SILVA, 2010). Ela penetra nos macrófagos através da difusão passiva e é eficiente contra organismos extra e intracelulares.

Mecanismo de Ação: O produto da redução do metronidazol tem propriedades citotóxicas (de vida curta), interage com o DNA, inibindo a síntese do ácido nucléico, causando a morte da célula.

Mecanismo de ação: Tem ação bacteriostática. O exato mecanismo não está totalmente conhecido, mas parece inibir a síntese de um ou mais metabólitos, com dano ao metabolismo celular, parada da multiplicação e morte celular. É ativo apenas quando a célula estiver em divisão.

A dosagem diária sugerida é de 600 mg; nas formas graves esta dosagem pode ser aumentada para 900 a 1200 mg. Nas infecções das vias urinárias, a dosagem diária sugerida é de 900 a 1200 mg. Dosagens maiores devem ser fracionadas em duas administrações.

A rifampicina induz as enzimas microssomais hepáticas, reduzindo a vida média e a eficácia dos corticosteróides, cumarínicos, contraceptivos orais, hipoglicemiantes orais, narcóticos, analgésicos e dapsona.

Significa que a amostra está positiva para Mycobacterium tuberculose, que é uma cepa sensível à Rifampicina, que deve ser iniciado o tratamento com esquema básico para tuberculose e deverá ser revisado o tratamento após o resultado do Teste de sensibilidade aos antibióticos (TSA).

Isoniazida + Rifampicina está indicado para todas as formas de tuberculose ativa (TB), na fase de manutenção do tratamento dos casos novos e retratamento de todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar em pacientes infectados ou não por HIV, durante 4 meses; e durante 10 meses da forma meningoencefálica.

A Rifampicina é administrada via oral em dose única diária, devendo ser ingerida cerca de 1 a 2 horas após alguma refeição. Nos adultos, a dose é de 600 mg. Nos idosos, é de 10 mg por cada quilograma de peso corporal.

A rifabutina está recomendada quando é necessário associar ou manter inibidor de protease associado ao ritonavir (IP/r) no esquema antirretroviral, o que em geral ocorre nas situações de intolerância, resistência ou contraindicação aos ITRNN.