Qual o linfoma mais grave o Hodgkin ou o Não-Hodgkin?

Perguntado por: ngodinho . Última atualização: 20 de maio de 2023
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Qual linfoma é mais grave: Hodgkin ou o não-Hodgkin? O especialista reforça que não há relação entre a gravidade e o tipo de linfoma e diz que existem linfomas de Hodgkin e não Hodgkin igualmente graves.

Embora não seja possível antever a resposta do doente, o tratamento do linfoma não-Hodgkin agressivo em estadio inicial possibilita a cura ou a 'remissão' (período sem manifestação da doença) em 80% ou mais dos casos.

O linfoma de Hodgkin, conta Medina, é curável em 90% das vezes. O prognóstico de não Hodgkin, por apresentar mais de 20 tipos de doenças diferentes, dependerá de qual tipo de células se apresentam.

Em geral, os resultados dos exames de imagem, como tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) ou tomografia computadorizada, são os mais importantes na determinação do estadiamento do linfoma.

O linfoma de baixo grau, também conhecido como linfoma indolente, geralmente é de crescimento muito lento e difícil tratamento, embora muitos pacientes respondam positivamente.

O tempo médio de sobrevivência situa-se entre os sete e os dez anos. A maioria dos doentes que sofrem desta forma da doença manifestam recidivas/recaídas, apesar do tratamento inicial bem sucedido. O período decorrido entre o tratamento e a recidiva/recaída pode variar, sendo geralmente de 1,5 a 4 anos.

Os linfomas agressivos se desenvolvem rapidamente e, se não tratados a tempo, podem levar a óbito em meses. Porém, nesse tipo de linfoma, as células respondem bem à quimioterapia, podendo haver, se identificado precocemente, chances de cura.

Cerca de 75% dos doentes com linfoma não-Hodgkin indolente sintomático em estadio avançado manifestam remissão após o primeiro tratamento, que habitualmente dura entre 1,5 e 4 anos.

O tratamento frequente é de seis ciclos do esquema R-CHOP. Isso pode ser seguido por radioterapia na região do mediastino. Muitas vezes, um PET scan é realizado após a quimioterapia para verificar se existem células de linfoma remanescentes no tórax.

FATORES DE RISCO
Sexo: o linfoma não Hodgkin é um pouco mais frequente em homens do que em mulheres. Bactérias e vírus: a lista inclui o vírus de Epstein-Barr, o HIV e o HTLV (vírus linfotrópico da célula humana) e a bactéria Helicobacter pylori.

O linfoma de Hodgkin tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos.

A perda inexplicada de peso devido ao linfoma não-Hodgkin pode originar a má nutrição dos doentes levando ao aumento da sensação de cansaço e da vulnerabilidade a infecções. A perda de apetite pode dever-se ao próprio linfoma não-Hodgkin ou ao seu tratamento.

O paciente submetido a um tratamento para combater o linfoma pode ficar com alguma sequela? Não há sequelas físicas, mas dependo do tipo de tratamento, o sistema imunológico demora seis a doze meses para se recompor.

As pessoas que tiveram linfoma de Hodgkin podem ter qualquer tipo de segundo câncer, mas as pesquisas mostram que elas têm um risco aumentado para: Leucemia e síndrome mielodisplásica.

Há taxas de curabilidade em pelo menos 50% dos casos”.

Pode ser diagnosticado seis meses, um ou dois anos depois, e não é considerado tardio, porque a doença não estava trazendo repercussão para o paciente e nesses casos não existe necessidade imediata de tratar, na maioria das vezes.

diagnosticado com linfoma Não-Hodgkin no ano de. 2011, e passou por um longo tratamento para se curar. da doença. Hoje, ele está bem, e deixou um recado.

São considerados linfomas de alto grau o linfoma não-Hodgkin difuso de grandes células B (LNHDGCB), o linfoma folicular pouco diferenciado (grau 3), o linfoma de células do manto, o linfoma de células T periférico, o linfoma de grandes células anaplásico e o linfoma de Burkitt.

O aspecto dor não é comum nos linfomas. É mais comum ter o aumento daquela estrutura indolor. Se o aumento daquele gânglio se estende por um período de semanas, é menos provável que seja uma infecção.

Um linfoma é um câncer que acontece quando os linfócitos, que são um tipo específico de glóbulos brancos, se tornam malignos. Já na leucemia, pode ocorrer a malignidade dos linfócitos, mas também de outras células sanguíneas.