Qual o intervalo QT normal?

Perguntado por: lmonteiro . Última atualização: 27 de maio de 2023
4.5 / 5 8 votos

O intervalo QT corrigido foi calculado através da fórmula de Bazett (15), sendo considerado o valor normal máximo de 440 ms para as mulheres e de 424 ms para os homens (26).

O QT prolongado adquirido pode ser induzido por drogas ou desencadeado por condições clínicas, como desequilíbrios eletrolíticos, arritmias, insuficiência hepática ou função cardíaca.

Como o intervalo QT varia com a frequência cardíaca, devemos corrigir o intervalo QT sempre. Em pacientes com frequência cardíaca normal, utilizaremos a fórmula de Bazett. Nos pacientes taquicárdicos ou bradicárdicos, usaremos a fórmula de Fridericia ou Framingham.

Basicamente, o eletrocardiograma normal é composto por: Frequência cardíaca de 60 (alguns falam 50) a 100 batimentos por minuto (bpm). Eixo cardíaco entre –30° e +90°, ou seja, a resultante de despolarização de cima para baixo (da base para o ápice) e da direita para esquerda.

O diagnóstico é feito por eletrocardiograma (ECG). O tratamento consiste em evitar desencadeadores, usar betabloqueadores e, às vezes, um cardioversor desfibrilador implantável (CDI).

Procainamida e quinidina – antiarrítmicos da classe IA. Eritromicina e outros macrolídeos como claritromicina e azitromicina.

As drogas de prolongamento do QT podem ser categorizadas por seu potencial para causar prolongamento do intervalo QT e/ou TdP em: drogas com risco conhecido de TdP (amiodarona, escitalopram, levofloxacina, sulpirida), medicamentos com possível risco de TdP e drogas com risco condicional de TdP (indapamida, paroxetina, ...

O intervalo QT (12º passo) é medido do início do complexo QRS até final da onda T. É considerado normal de 350 a 440ms (~ 8-11mm).

A doença é provocada por alterações genéticas em certos canais iônicos (estruturas que controlam a passagem de correntes elétricas pela membrana das células) do coração. Muitas vezes não provoca sintomas, mas pode cursar com desmaios e, nos casos mais severos, parada cardíaca.

O intervalo QT (iQT) representa a duração da atividade elétrica do ventrículo, cujo valor normal deve estar entre 0,34s – 0,44s. Sua medida corresponde entre o início do complexo QRS ao final da onda T.

A síndrome do QT curto é uma canalopatia muito rara e, portanto, com uma caracterização fenotípica limitada, que deve ser recordada no cenário de MSC de etiologia desconhecida em jovens. Seu diagnóstico baseia-se apenas no ECG, na história clínica e familiar e na genética.

O eixo elétrico normal varia entre -30º e 90º. Se o eixo estiver entre -30º e -90º dizemos que há um desvio do eixo para esquerda. As principais causas são o BRD, hipertrofia do ventrículo esquerdo, enfisema pulmonar, síndrome de Wolff-Parkinson-White e infarto prévio.

O papel de ECG é formado por pequenos quadrados de 1 mm. Cada quadrado pequeno corresponde a duração de 0,04 segundos ou 40 milissegundos (ms) e amplitude de 0,1 milivolts (mV).

Se usarmos o intervalo de 6 segundos, a frequência será o número de QRS neste tempo multiplicado por 10 (6 x 10 = 60). Lembramos que este método é útil nos casos de ritmo cardíaco irregular e para frequências baixas.

Uma vez que o eixo elétrico do eletrocardiograma é calculado, os valores dos ângulos que podem apontar saúde ou irregularidades são:

  1. de -30° a 90° — eixo normal, esperado;
  2. entre -30° e -90° — eixo desviado à esquerda;
  3. entre 90° e 180° — eixo desviado à direita;
  4. entre -90° e -180° — desvio extremo do eixo elétrico.

Se houver suspeita de infarto do ventrículo direito (ventrículo direito), geralmente registra-se um ECG de 15 derivações; derivações adicionais são colocadas em V4-6R e, para detectar infarto posterior, V8 e V9.