Qual o grau mais grave de esofagite?

Perguntado por: eveloso . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Grau D. Esse é o último nível de classificação de Los Angeles, são identificadas várias erosões que se unem e afetam no mínimo 75% das paredes do esôfago. Vale lembrar que as classificações que geram maior preocupação são aquelas do grau C e do grau D.

Essa classificação recebeu esse nome pela Organização Mundial de Gastroenterologia, em razão da proposta do Congresso Mundial de Gastroenterologia realizado em 1994 em Los Angeles. De forma geral, grau A ou B não significa doença do refluxo, mas pode dizer que seu esôfago não anda bem e merece atenção.

Os sintomas da esofagite podem piorar ao se deitar, após as refeições, durante a ingestão de alimentos ou líquidos quentes, frios ou ácidos, ou ao realizar esforço físico.

A esofagite erosiva ou doença do refluxo gastroesofágico é uma doença crônica, redicivante, causada pelo do refluxo de líquidos do estômago para esôfago e órgãos adjacentes. Este refluxo pode causar sintomas, provocar lesões nos tecidos e complicações que afetam a qualidade de vida das pessoas.

A esofagite também pode dar o que nós chamamos de Esôfago de Barrett, que em função desse refluxo do ácido, há uma alteração na mucosa e é uma lesão mais preocupante. Nesses casos, tem que conversar com o seu médico, pois podem existir outras formas de tratamento mais afeitas ao dia a dia de um especialista.

Nos casos de esofagite mais intensa, há presença de hemorragia, sob a forma de sangue no vómito (com uma coloração mais viva) ou nas fezes (com uma cor escura resultante da presença de sangue digerido). Ambas podem causar anemia. Há ainda regurgitação, em que os alimentos voltam à boca, sem esforço de vómito.

A doença não apresenta sintomas em sua fase inicial. Conforme o quadro avança, no entanto, os sinais mais comuns são dificuldade ou dor ao engolir, dor no osso do meio do peito, dor torácica, sensação de obstrução à passagem do alimento, náuseas, vômitos e perda de apetite.

Grau A. Nesse primeiro grau da esofagite erosiva estão os quadros em que percebemos uma ou mais erosões na parede esofágica, porém menores do que 5 mm.

Tratamentos. O tratamento da esofagite depende da causa e pode incluir: Medicamentos bloqueadores de ácido, como inibidores da bomba de prótons (IBP) ou bloqueadores H2, se a causa for DRGE. Antibióticos, terapias antivirais ou antifúngicas se a causa for uma infecção bacteriana, viral ou fúngica.

Porém, a cicatrização total da mucosa pode demorar até oito semanas (cerca de dois meses). Por isso, mesmo depois dos sintomas sumirem é importante manter uma alimentação leve e beber bastante água.

Muito frequente nos exames de endoscopia, a esofagite erosiva apresenta-se como uma ferida (erosão) na transição entre o esôfago e o estômago, causada pelo contato repetido ou prolongado com o ácido gástrico na doença do refluxo gastroesofágico.

Esofagite é uma doença que pode ser curada. O tratamento está diretamente correlacionado com a causa específica da enfermidade e inclui o uso de medicamentos (antiácidos, antibióticos, antifúngicos) e mudanças no estilo de vida. Casos mais graves podem exigir intervenção cirúrgica..

Esses pacientes têm esofagite grau B na endoscopia. Devem tomar o IBP de uso contínuo pelo resto da vida para evitar complicações a médio e longo prazo. Se utilizar um IBP potente não se beneficia de tratamento não farmacológico adicional, ou seja, pode ter uma dieta liberada e equilibrada.

Não existe proibição para a ingestão de leite ou outros produtos lácteos. No entanto, é importante escolher queijos suaves, como requeijão, brie e ricota. O iogurte também pode ser uma boa opção para alguém com esofagite, mas evite adicionar frutas, granola ou sementes.

(DRGE), causada pelo vazamento de ácido gástrico para o esôfago, pode causar uma sensação de queimação ou constrição sob o esterno, o que pode se assemelhar à dor causada por uma doença cardíaca.

A maneira mais eficiente de controlar os sintomas e cicatrizar as lesões esofágicas nesses pacientes, é reduzir a exposição do esôfago ao ácido. Dessa forma, são utilizadas drogas que bloqueiam a secreção ácida gástrica, como os bloqueadores de bomba protônica.

Vômito; Azia ou sensação de queimação, que vem do estômago e é capaz de chegar até a garganta. Gosto amargo na boca. Quando um ou mais desses sintomas é percebido, deve-se procurar um médico gastroenterologista, para realizar alguns tipos de exames e dar um diagnóstico mais preciso do problema.

Os sintomas da esofagite costumam ser:

  • Dificuldade para engolir;
  • Dor no peito;
  • Náuseas e vômito;
  • Dor abdominal;
  • Tosse;
  • Perda de apetite.

Como é feita a cirurgia? A cirurgia é realizada por videolaparoscopia, sob anestesia geral e o procedimento demora em média, uns 30 ou 40 minutos. São realizadas cinco incisões no abdome, sendo duas de 10 mm e três de 5 mm. Não haverá necessidade de retirar pontos, porque não há pontos externos.

DR. MAURICIO CORREA ADDOR – a base do tratamento da esofagite de refluxo é uma dieta balanceada e fracionada, bem orientada pelo nutricionista, evitando bebidas gasosas e alimentos com alto teor de gordura.

Existem quatro tipos de esofagite: a esofagite de refluxo, esofagite de eosinófilos, esofagite causada por medicamento e a esofagite infecciosa.