Qual o grande questionamento que movia Lutero?

Perguntado por: lteles9 . Última atualização: 1 de março de 2023
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O grande questionamento que movia Lutero era a questão da venda de indulgências, isto é, a Igreja pedia doações em dinheiro em troca de perdão pelos pecados.

A) Lutero alegou que a salvação espiritual não era determinada pelos membros da Igreja. Ele acreditava que a fé era o elemento fundamental para que alguém obtivesse o favor divino. Além disso, criticou a venda de indulgências e questionou o monopólio interpretativo da Bíblia imposto pelos clérigos católicos.

Lutero estava insatisfeito com certas condutas da Igreja, sobretudo com as indulgências, que eram comuns na Igreja Católica da época. Nesse contexto, essa prática acontecia por meio dos dízimos feitos pelos fiéis para a Igreja em troca do perdão de seus pecados.

Lutero defendia que a salvação do homem seria pela fé em Deus e não através da compra de indulgencias e relíquias. O pensamento de Lutero se chocou com o que a Igreja Católica pregava.

Martinho Lutero defendia, basicamente, que a Bíblia era a única referência para os fiéis e que as pessoas conseguiriam ser salvas sem a mediação de intermediários e sem precisar dar indulgências. A base teológica de Lutero baseava-se em um versículo bíblico que afirmava que “o justo viverá pela fé”.

A Reforma Protestante foi um movimento religioso que aconteceu na Europa, século XVI, fomentado por razões políticas e religiosas. O movimento teve como principal líder Martinho Lutero, um monge alemão, que por meio de 95 teses fez várias críticas à Igreja Católica e ao Papa.

A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão que tinha o objetivo de trazer a renovação da Igreja. A Reforma teve início na Europa Central, ocorreu no século XVI e seu líder foi Martinho Lutero. Através deste movimento, várias igrejas foram criadas, e estas se declararam fora da autoridade do Papa.

A Reforma de Lutero
Em 1517, revoltado com a venda de indulgências realizada pelo dominicano João Tetzel, Lutero escreveu em documento com 95 pontos criticando a Igreja e o próprio papa. Estas 95 teses teriam sido pregadas na porta de uma igreja a fim de que seus alunos lessem e se preparassem para um debate em classe.

O principal argumento de Lutero contra a prática da venda de indulgências era: a) não fornecia grande lucratividade ao clero católico, de modo que o sistema de vendas deveria ser aperfeiçoado.

Lutero, o monge católico que abriu portas para surgimento de igrejas evangélicas.

Em 1501, aos 17 anos, Martinho Lutero ingressou na Universidade de Erfurt, onde passou a estudar direito para tornar-se advogado – uma carreira muito próspera naquela época. O ingresso de Lutero nesse curso era por conta do desejo de seu pai de ver seu filho tornando-se um advogado.

Martinho Lutero não deu apoio ao movimento popular e defendeu o direito de propriedade dos nobres e dos clérigos. O clima de tensão começou a ser revertido quando, em 1530, Martinho Lutero e Filipe Melanchthon estabeleceram os princípios da religião luterana.

Após pregar em uma igreja suas 95 teses, Lutero passa a ser perseguido. Pressionado para que se redima publicamente, Lutero se recusa a negar suas teses e desafia a Igreja Católica a provar que elas estejam erradas e contradigam o que prega a Bíblia.

No outro dia, Lutero respondeu: “A menos que possa ser refutado e convencido pelo testemunho da Escritura e por claros argumentos (visto que não creio no papa, nem nos concílios; é evidente que todos eles frequentemente erram e se contradizem); estou conquistado pela Santa Escritura citada por mim, minha consciência ...

Há 500 anos, o ex-frade alemão Martinho Lutero cunhou 95 teses que provocaram um racha no cristianismo –foi o início da Reforma Protestante. Entre os alvos das críticas, estavam o papa e, principalmente, o "mercado do perdão divino" que vigorava na época.

As reformas religiosas foram movimentos que ocorreram durante o século XVI na Europa. Provocaram a dispersão da população - que antes estava reunida apenas na Igreja Católica - para outras religiões, também cristãs, mas que não se submetiam mais aos dogmas católicos e à autoridade do papa.

Os protestantes defendem a crença de que a única autoridade a ser seguida é a "Palavra de Deus", presente na Bíblia Sagrada. De acordo com esse ponto de vista, pela ação do Espírito Santo, os cristãos, ao lerem a Bíblia, teriam uma maior harmonia com Deus.