Qual o grande problema de rejeição de transplante?

Perguntado por: nmeireles . Última atualização: 3 de fevereiro de 2023
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host. A doença graft vs. host pode ser definida como uma rejeição do receptor de um transplante por esse tecido ou órgão transplantado. Como já foi explicado, o principal problema do transplante de órgãos e tecidos está no não reconhecimento destes por parte do receptor como self, desencadeando uma resposta imune.

O transplante de fígado é o procedimento mais complexo da cirurgia moderna. Nenhum outro interfere com tantas funções do organismo.

• Podem ocorrer três tipos principais de rejeição:

  • a. Hiperaguda.
  • b. Aguda.
  • c. Crônica.

Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova 'memória' e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos.

Para evitar a rejeição é necessário usar a medicação imunossupressora por toda a vida. É ela que ajudará a “confundir” o sistema imunológico para que este não rejeite o órgão transplantado. Nos primeiros dias após o transplante as doses são maiores, depois vão sendo diminuídas pouco a pouco.

A rejeição aguda acontece durante o terceiro ou quarto mês após o transplante renal. Ela pode ser acompanhada por febre, diminuição da produção de urina com ganho de peso, dor e inchaço do rim e pressão arterial elevada. Os exames de sangue apresentam a deterioração da função renal.

“Com o transplante, a sobrevida passa a ser de 70% em dez anos e isso muda a perspectiva do paciente. Temos paciente que depois do transplante cardíaco se casou, teve filho e fez faculdade”, revelou Otávio. Segundo Orlando, um doador de órgãos pode ajudar até quatro pessoas.

Mas será que todos os órgãos do corpo humano já podem ser transplantados? Pode-se dizer que o único que ainda não é possível é o cérebro.

A mortalidade em fila também progrediu. Foram mais de 4,2 mil mortes em 2021, número que foi de 2,5 mil em 2019.

A pessoa que passa por algum tempo sofrendo com sentimento de rejeição pode em algum momento associar outros sentimentos como por exemplo, abandono, fracasso, privação emocional, indesejabilidade social, busca de aprovação, pessimismo, etc. Pode se isolar e perder oportunidades de relacionamento e convívio social.

A rejeição pega carona nas vias de dor física no cérebro.
Estudos de imagem por ressonância magnética funcional mostram que as mesmas áreas do cérebro são ativadas quando experimentamos a rejeição, como quando sentimos dor física. É por isso que a rejeição dói tanto (neurologicamente falando).

Quando o transplantado terá uma vida normal? Dependendo do estado geral de cada paciente, ele poderá ter uma vida integral, inclusive fazendo esportes, entre 3 meses e 1 ano e meio. De incentivo, existem maratonas dos transplantados para que eles possam voltar a sua plena atividade.

Os imunossupressores são medicamentos que evitam a rejeição do órgão transplantado. O nosso sistema imunológico reconhece, defende e protege o nosso organismo contra infecções, e rejeitam tudo o que é estranho, o órgão transplantado é visto pelo sistema imune como algo estranho não pertencente ao “seu organismo”.

Esta pesquisa identificou os principais desafios que a equipe de enfermagem enfrenta no processo de doação para transplante de órgãos, que são: as dificuldades na identificação e confirmação da morte encefálica e a negação/recusa familiar. Também foi possível compreender as situações que levam a essa recusa familiar.

Aposentadoria por invalidez
O paciente transplantado terá direito ao benefício, independente do pagamento de 12 contribuições, desde que esteja na qualidade de segurado, isto é, que seja inscrito no Regime Geral de Previdência Social (INSS).