Qual o exame de sangue que detecta infecção viral?

Perguntado por: mconceicao . Última atualização: 19 de maio de 2023
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Vários exames podem detectar infecção, como hemograma, exame de urina, cultura de urina ou sangue, marcadores inflamatórios como o PCR e VHS, pesquisa de vírus e bactérias no sangue, dosagem de anticorpos, etc.

Sintomas de infecções virais
Cada infecção viral apresenta um conjunto de sintomas, que dependem diretamente do órgão onde o vírus fica alojado. De modo geral, os sintomas incluem febre, tosse, coriza, dor de cabeça, dor no corpo, mal-estar e perda de apetite.

Eosinófilos: seu valor excedido no exame de sangue pode indicar infecção por parasitas ou alergias. Neutrófilos: o alto valor de neutrófilos pode indicar que o corpo foi infectado por bactérias. Linfócitos: caso estejam elevados pode se referir a infecções virais ou até mesmo leucemia.

Não é algo nojento, mas sim importante para saber se a infecção é viral ou bacteriana. Assim, quando o muco é claro e fino, a infecção deve ser viral. Por outro lado, se ele apresentar um aspecto verde-escuro, ela pode ser bacteriana.

A infecção no sangue corresponde à presença de microrganismos no sangue, principalmente fungos e bactérias, levando a sintomas como febre alta, diminuição da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos e náuseas, por exemplo.

Não existe um valor que define um nível preocupante de leucócitos. Para se ter uma ideia, geralmente, o valor de referência do número de leucócitos pode estar entre 3.500 e 10.000/mm3. O que acontece, geralmente, são os valores estarem um pouco acima ou abaixo deste parâmetro.

Leucócitos: É o valor total dos leucócitos no sangue. Quando este valor é muito alto, ocorre a leucocitose, que assinala, principalmente, uma infecção. Quando a contagem é mais baixa que o normal (leucopenia), pode indicar depressão da medula óssea, infecções virais ou reações tóxicas.

Habitualmente uma infeção viral dura em média de três dias a uma semana. Se dentro desse período o quadro não melhorar ou piorar, um médico deve ser consultado.

Ou seja, o hemograma completo é fundamental para essa análise. Por exemplo, se uma pessoa apresenta uma quantidade muito baixa de hemácias, pode ser que esteja com anemia. Já um total de glóbulos brancos (leucócitos) acima do esperado, pode ser um indicativo de infecção.

A replicação viral, que ocorre no interior da célula do hospedeiro, evolui seguindo as etapas de adsorção, penetração, desnudamento, transcrição e tradução (síntese), maturação e liberação (Figura 3).

Os linfócitos são parte de um grupo de células chamadas leucócitos (glóbulos brancos) que integram o nosso sistema imunológico, combatendo agentes agressores que podem causar infecções.

“Níveis elevados no exame de VHS pode representar um sinal de infecção causada por vírus ou bactérias, processos inflamatórios ou situações crônicas como anemia, diabetes, insuficiência renal e cardíaca, ou mesmo gestação, salientando que se trata de um exame inespecífico.

Um hemograma completo é capaz de detectar as seguintes doenças:

  • Anemia;
  • Leucemia;
  • Causas de sintomas, como fraqueza, febre e perda de peso;
  • Policitemia;
  • Infecções virais;
  • Infecções bacterianas;
  • Alergias.

É a sorologia, obtida por meio do hemograma.

A PCR apresenta diversas vantagens em relação a VHS como marcador inflamatório, além de não sofrer influência de tamanho, forma e número de hemácias. Possui uma depuração mais rápida, sendo mais precoce a detecção da queda de seus níveis (10).

Os linfócitos normalmente constituem cerca de 20 a 40% de todos os glóbulos brancos na corrente sanguínea. A contagem de linfócitos está normalmente acima de 1.500 células por microlitro de sangue (1,5 × 10 9 por litro) nos adultos e acima de 3.000 células por microlitro de sangue (3 × 10 9 por litro) nas crianças.

A técnica de PCR (ou Reação em Cadeia da Polimerase) é uma tecnologia que consiste na amplificação de uma região específica de DNA. Ou seja, com essa metodologia é possível produzir uma quantidade enorme de cópias de pequenas porções do DNA que se deseja estudar.

O aumento dos leucócitos, também chamada de leucocitose, acontece quando essas células estão acima de 11.000/µL. Esse quadro também pode se desenvolver por diversos motivos, sendo os principais: Infecção bacteriana ou viral. Processo inflamatório (trauma, cirurgias, doenças reumatológicas e queimaduras)