Qual o estado do Brasil que tem a pior qualidade de vida?

Perguntado por: lesteves . Última atualização: 5 de abril de 2023
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Maranhão é o estado

O Maranhão é o estado com maior perda de qualidade de vida e o pior desempenho socioeconômico do país. É o que apontam dois novos indicadores apresentados nesta sexta-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em todo o país, o último colocado no ranking é o Maranhão, que contabilizou 0,432 pontos.

Maranhão é o Estado

Segundo o IBGE, o Maranhão é o Estado do Brasil com a maior proporção de pessoas em estado de extrema pobreza. Sendo que, 8,4% dos extremamente pobres do país moravam aqui no Maranhão, em 2021.

Na análise do FGV Social, o Brasil foi dividido em 146 estratos espaciais: aquele com maior pobreza em 2021 é o Litoral e Baixada Maranhense, com 72,59% de habitantes nesta situação.

O Ensino Médio da rede estadual de ensino da Bahia continua entre os piores do país, conforme o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021 divulgado nesta sexta-feira (16). A nota do estado (3,5) só supera os índices de Rio Grande do Norte (2,8), Pará (3,0) e Amapá (3,1).

Distrito federal é estado mais rico; Maranhão, mais pobre
Todos os dados são de 2020. O patrimônio líquido médio também é maior no Distrito Federal (R$ 94.684). Na sequência, aparecem São Paulo (R$ 90.776), Rio Grande do Sul (R$ 64.113), Santa Catarina (R$ 63.414) e Rio de Janeiro (R$ 63.128).

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

Em 2021, Fortaleza figura como a 11ª capital no ranking, aparecendo antes de João Pessoa (12ª), Teresina (15ª), Salvador (16ª), Recife (17ª), Natal (18ª), São Luís (19ª), Aracaju (20ª) e Maceió (23ª).

O Rio Grande do Norte teve, em 2021, a pior nota do País no Ensino Médio Público da rede estadual, segundo dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O Estado obteve apenas 2,8 como média.

De acordo com uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), divulgado com exclusividade para o Jornal Folha, o estado de Alagoas é considerado o segundo mais infeliz do país, ficando atrás da Bahia.

Este ano, a cidade de Maringá (PR) foi eleita a melhor entre os cem maiores municípios do Brasil do ranking do IDGM, com ótimas pontuações nos quatro elementos analisados. O estudo conta com Jundiaí em segundo lugar, seguido de São José do Rio Preto, Piracicaba e São José dos Campos. Confira abaixo a lista completa.

Santa Catarina

1. Santa Catarina. Santa Catarina está entre os destinos mais adorados pelos brasileiros. Afinal, o estado está recheado de lugares lindos para se visitar e não se resume a praias.

Segundo o IBGE, apenas cinco unidades federativas (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná) representam uma participação de 65,2% na produção nacional de riquezas.

O Maranhão é o Estado em que a população tem a menor renda média mensal, de R$ 409. O valor corresponde a menos de um terço (31,2%) à renda média da população brasileira, que é de R$ 1.310. Os outros Estados com pior situação de seus habitantes são Pará (R$ 507), Alagoas (R$ 552), Piauí (R$ 554) e Ceará (R$ 583).

Marajá do Sena, no Maranhão, tem a pior renda per capita do país. O #Colabora esteve lá em 2018, mas com o Censo do IBGE adiado, a cidade segue com o título.