Qual o direito do trabalhador com filho menor?

Perguntado por: anogueira . Última atualização: 22 de fevereiro de 2023
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Direito a trabalhar a tempo parcial com filho/a menor de 12 anos ou, independentemente da idade, filho/a com deficiência ou doença crónica, não podendo ser penalizado/a em matéria de avaliação e de progressão na carreira.

Quantos dias a mãe tem direito para acompanhar filho internado? A mãe ou o pai têm direito a se ausentar do trabalho por até 180 dias para acompanhar filho menor de idade internado em hospital. Nesse caso, é necessário apresentar um atestado de acompanhamento emitido pelo médico responsável pelo tratamento.

Tempo de Leitura: 7 minutos O valor máximo do salário família em 2022, por filho, é de R$ 56,47. É pago a trabalhadores com salário máximo de R$ 1.655,98 que tenham filhos menores de 14 anos ou com deficiência. Início > Legislação > Salário-Família: Tudo Sobre Esse Benefício!

Em 2022, para ter direito ao salário-família, o trabalhador de carteira assinada, empregado doméstico ou trabalhador avulso deve receber o salário máximo de R$ 1.655,98. Para remuneração dentro dessa faixa, o trabalhador tem direito a cota de R$ 56,47 por filho enquadrado nos requisitos exigidos.

O salário família é determinado pelos artigos 65 a 70 da Lei nº 8213/91, e é um benefício concedido aos trabalhadores celetistas que possuem filhos de até 14 anos, ou filhos com algum tipo de deficiência. O valor é pago mensalmente aos profissionais em regime CLT, como um valor à parte do seu salário.

Portanto, a mãe que acompanha o filho doente deve pedir ao pediatra ou médico responsável a elaboração do documento para apresentar no trabalho. Contudo, o atestado médico de acompanhante só é reconhecido por lei para abonar uma única consulta anual. Além disso, somente quando se trata de filho menor de 6 anos.

Falta no trabalho para levar filho ou dependente ao médico pode ocasionar desconto no salário. Legislação trabalhista não obriga o empregador a aceitar o atestado de acompanhante, mesmo que se trate de parente próximo, filho menor de idade ou dependente.

cinco dias

Em 1988, a Constituição Federal determinou que o direito à licença seria de cinco dias úteis. Mais tarde, em 2016, a Lei 13.257 ampliou o período da licença-paternidade, prorrogando o benefício para 15 dias. Assim, os dois períodos podem ser somados e o colaborador tem direito a até 20 dias, dependendo do caso.

Quantos dias é a licença paternidade? A licença paternidade pode variar de 5 a 20 dias, variando de acordo com cada situação. A legislação define 5 dias de licença e 15 dias oferecidos pelo programa Empresa Cidadã.

O que a lei diz sobre levar o filho para o trabalho? As normas que regem as relações entre empregador e empregado estão na Consolidação das Leis de Trabalho (CLT). De acordo com ela, não existe nenhuma lei que determine que o empregador deve aceitar os filhos dos colaboradores no local.

De acordo com o inciso XI do artigo 473 da CLT o indivíduo tem direito a 1 dia por ano para acompanhar filho de até 6 anos de idade em uma consulta médica.

XI – por 1 (um) dia por ano para acompanhar filho de até 6 (seis) anos em consulta médica. (Inclusão dada pela Lei 13.257/2016). Nestas condições, o profissional responsável pela avaliação analisará a situação e validará o atestado uma vez comprovada a necessidade de acompanhamento.

Os respectivos atestados apontam o CID Z76. 3 (pessoa em boa saúde acompanhando pessoa doente) e CID Z34/Z35 (supervisão de gravidez normal/supervisão de gravidez de alto risco).

O que acontece se a empresa não pagar o salário-família? Se for comprovado que a empresa não pagou o salário-família por algum erro interno, cabe a ela pagar os valores a que o trabalhador tem direito. No entanto, a empresa não será ressarcida pelo INSS.

O pagamento das quotas do salário-família será feito pelas próprias empresas, mensalmente, aos seus empregados, juntamente com o do respectivo salário, nos termos do artigo 2º. § 1º. Quando os pagamentos forem semanais ou por outros períodos, as quotas serão pagas juntamente com o último relativo ao mês.

10 da Lei nº 4.266, de 3 de outubro de 1963, DECRETA: Art. 1º Fica aprovado, sob denominação de "Regulamento do Salário-Família do Trabalhador", o Regulamento que a êste acompanha, assinado pelo Ministro do Trabalho Previdência Social, destinado à fiel execução da Lei nº 4.266, de 3 de outubro de 1963.

A resposta é sim. É possível trabalhar com carteira assinada e continuar recebendo o Auxílio Brasil. Isso acontece por causa da Regra de Emancipação, que permite que as famílias continuem recebendo o auxílio por até 24 meses, mesmo que tenham sido contratados e a renda familiar tenha aumentado.

O Auxílio creche, segundo a lei, é o direito das mães de bebês menores de 6 meses a ter um lugar onde possam deixar seus filhos, enquanto estão trabalhando. Caso a empresa não possua creche em seu espaço físico, deverá pagar uma taxa para que os colaboradores possam encontrar uma creche próxima a região.