Qual o deus que os índios acreditam?

Perguntado por: unovaes . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Os índios vivem uma plena integração com a natureza, por isso consideram sagrados os elementos do meio ambiente, como os rios, as matas e os astros. Os principais deuses indígenas são: Amanaci (deus da chuva), Iaci (da Lua), Araci (do dia) e Coaraci (do Sol).

Quando falamos de religião indígena estamos falando de Xamanismo. Os povos indígenas foram considerados no decorrer da história como povos sem crenças que não possuíam Deus ou deuses, ou até ídolos, não possuíam religião alguma.

Afirmar que os índios eram descendentes de Ofir, do patriarca e das gentes que viviam nas terras ofíricas, não implicava em postular que a origem dos índios fosse hebraica.

Chamado de “O Espírito do Trovão”, Tupã é o grande criador dos céus, da terra e dos mares, assim como do mundo animal e vegetal. Além de ensinar aos homens a agricultura, o artesanato e a caça, concedeu aos pajés o conhecimento das plantas medicinais e dos rituais mágicos de cura.

O que é Tupã:
O deus supremo dos tupi-guarani, no entanto, é Nhanderuvuçú(alma velha, na língua tupi), também conhecido por Nhamandú. De acordo com a lenda, após Nhanderuvuçú criar as almas e as águas (Iara), criou Tupã, responsável por controlar o tempo, o clima e os ventos.

São histórias que contam como as coisas chegaram a ser o que são e como as divindades, os homens, os animais e as plantas se diferenciaram. Já os rituais fazem o caminho inverso: contam ou recriam o mito, promovendo a interação de divindades, homens, animais e plantas.

Profeta da história do cristianismo
Com base no texto bíblico, Jesus é o filho de Deus que foi concebido pelo Espírito Santo, através de uma virgem chamada Maria. Ele praticou milagres, ensinos e foi morto em uma cruz.

Tupã - Dicionário Ilustrado Tupi GuaraniDicionário Ilustrado Tupi Guarani.

Pajé é uma palavra de origem tupi-guarani utilizada para denominar a figura do conselheiro, curandeiro, feiticeiro e intermediário espiritual de uma comunidade indígena. O pajé é considerado uma das figuras mais importantes dentro das tribos indígenas brasileiras.

Guaraci, Quaraci, Coaraci ou Coraci (do tupi kûarasy, "sol") na mitologia tupi-guarani é a representação do Sol, às vezes compreendido como aquele que dá a vida e criador de todos os seres vivos, tal qual o Sol é importante nos processos biológicos.

A morte ocorre quando o espírito (karõ) abandona definitivamente o corpo. Isso implica que o morrer é interpretado e vivido socialmente de formas diferentes. O ato de morrer implica em procedimentos sociais adequados, como a realização do choro ritual.

Os indígenas sul-americanos, segundo a antropóloga Branislava Susnik (1983, p. 54), não manifestavam medo da morte, mas um profundo medo dos mortos, das almas dos mortos que colocavam em perigo as almas dos parentes vivos.

Os tratamentos indígenas mais usados são os chamados “remédios do mato”, feitos com plantas e que são responsáveis pelo alívio da dor de 40% dos entrevistados. Existem ainda outras formas de tratar a dor, como, por exemplo, o uso de gordura animal, de enzimas, de banhos e de rituais de cura, conhecidos como pajelança.

Bartolomeu Bueno da Silva, bandeirante do século XVIII, ganhou dos indígenas o nome Anhanguera, que quer dizer Diabo Velho. Não por ser astuto ou por valentia mas, sim, por enganar, roubar e matar centenas de índios.

A hipótese mais aceita para explicar a origem dos índios brasileiros é a de que eles são descendentes de povos asiáticos que atravessaram o estreito de Bering há 62 mil anos. Estudos arqueológicos recentes estabelecem a chegada dos primeiros habitantes do Brasil à Bahia e ao Piauí entre 20 mil e 40 mil anos atrás.

Esses habitantes nativos e suas comunidades foram chamados pelos europeus de indígenas, fazendo referência às Índias, local ao qual os portugueses acreditavam ter chegado.

Como rei dos deuses e ocupando o topo do trono dourado no Olimpo, Zeus foi reverenciado por todos.

Javé e Jeová são os termos em português, para designar DEUS, em hebraico. Ambos são traduções possíveis para o Tetragrama hebraico YHWH, "Eu sou o que sou". Nos dois casos o significado remete a SENHOR, Deus Criador Eterno, revelado na Bíblia Sagrada.

Zeus era o deus mais importante e, portanto, ficou conhecido como rei dos deuses. Ele era o governante do Olimpo e casado com Hera, outra deusa que residia no Monte Olimpo.

A característica comum dos povos indígenas brasileiros no que tange à religião é o xamanismo. É o xamã o responsável pela condução dos rituais. Entre os povos tupi-guarani, o xamã é denominado pajé, a pessoa que lida com as conexões entre seres vivos, a natureza, humanos vivos e mortos.

O nome “Kûara” significa Sol em Tupi.