Qual o conceito de ludicidade segundo luckesi?

Perguntado por: esales . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Luckesi (2004) afirma que a atividade lúdica é aquela que propicia à pessoa que a vive, uma sensa- ção de liberdade, um estado de plenitude e de entrega total para essa vivência. “O que a ludicidade traz de novo é o fato de que o ser humano, quando age ludi- camente, vivencia uma experiência plena.

Fonte: Lopes (2004, p. 52-58). Segundo a autora, a ludicidade é um fenômeno humano (subjetivo e, portanto, interno ao sujeito) e social (objetivo, podendo ser observável externamente no comportamento do indivíduo – através das manifestações lúdicas).

Vygotsky (1896 – 1934)

Como afirmou Luckesi ao Jornal do Brasil em 2000, “o professor detém o poder: escolhe os assuntos das provas, elabora questões, julga se elas são adequadas, aplica-as, corrige, qualifica, aprova ou reprova. Ao educando cabe submeter-se a esse ritual e temer a exclusão”.

De acordo com Luckesi (1995), a prática escolar usualmente denominada avaliação da aprendizagem tem pouco a ver com avaliação. Ela é basicamente constituída de provas/exames. Na maioria das escolas, a ação do professor é limitada a transmitir e corrigir.

Segundo Luckesi (2011), aprender a avaliar é aprender conceitos teóricos sobre avaliação, mas, concomitantemente a isso, aprender a praticar a avaliação, traduzindo-a em atos do cotidiano. Aprender conceitos é fácil, o difícil mesmo é passar da compreensão para a prática (pg 30).

A ludicidade se define pelas ações do brincar que são organizadas em três eixos: o jogo, o brinquedo e a brincadeira.

Para VIGOTSKI (2007), o brinquedo tem um papel fundamental para o desenvolvimento da criança, pois com ele, as crianças colocam em prática a sua imaginação, aprendem a respeitar regras e tem a capacidade até mesmo de elaborar uma. Na vida os desejos não são satisfeitos imediatamente.

Piaget (1978) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual.

Em outras palavras, a “pedagogia da ludicidade”, por meio de jogos e brincadeiras, permite que a criança seja atraída a um ambiente de motivação e de saudável construção do conhecimento, conforme já frisamos.

Nesse sentido, a BNCC afirma que o brincar se torna fundamental, tanto para o aprendizado, como para o desenvolvimento da criança. Na brincadeira, a criança aprende de forma prazerosa, através da socialização com as crianças e adultos e na participação de diversas experiências lúdicas.

Não possibilitar, à criança, o direito de brincar pode acarretar em uma série de perturbações, impossibilitando inclusive novos conhecimentos e dificuldades de socialização com o outro. Pelo contrário, quando possibilitamos uma educação lúdica, estamos favorecendo o desenvolvimento de sua identidade e autonomia.

Na concepção de Wallon (2007) toda atividade da criança é lúdica, no sentido que se exerce por si mesma antes de poder integrar-se em um projeto de ação mais extensivo que a subordine e a transforme em um meio específico.

Os índios, os portugueses e os negros foram os precursores dos atuais modelos e maneiras de desenvolvimento do lúdico que mantemos até hoje, no Brasil. Nos últimos séculos, houve no Brasil, uma grande mistura de povos e raças, cada qual com suas culturas, crenças, educação.

Enquanto o planejamento é o ato pelo qual decidimos o que construir, a avaliação é o ato crítico que nos subsidia na verificação de como estamos construindo o nosso projeto. A avaliação atravessa o ato de planejar e de executar; por isso contribui em todo o percurso da ação planificada.

No seu trabalho, Luckesi apresenta três tendências filosóficas responsáveis por interpretar a função da educação na sociedade: a Educação Redentora, a Educação Reprodutora e a Educação Transformadora da sociedade.

Segundo Luckesi educador é aquele profissional, que procura criar condições de condutas desejáveis e diz mais, que a formação do mesmo se constitui embases filosóficas, cientificas técnicas e afetivas para cada tipo de ação que ele vai produzir, mas que este tem que ter a consciência que ele nunca estará ...

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