Qual o cheiro do corrimento da clamídia?

Perguntado por: abrito8 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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“Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, a clamídia não causa mau cheiro, nem coceira ou corrimento", explica o Dr.

Corrimento amarelado, esbranquiçado ou acinzentado. Fluído, de aspecto bolhoso e com cheiro forte (“corrimento com cheiro de peixe”)

O tratamento da clamídia é bastante simples, com antibiótico via oral. É recomendado que o parceiro (ou parceiros) sexual do paciente também seja tratado, mesmo que não apresente sintomas. Além disso, ambos devem ficar sem ter relações por pelo menos sete dias – tempo habitual do uso do antibiótico.

Os sintomas incluem cheiro fétido, corrimento amarelado ou acinzentado, coceira ou sensação de queimação na vagina e dor durante contato íntimo, mas pode ser tratada facilmente com antibióticos(1-4).

A sífilis manifesta-se inicialmente como uma pequena ferida nos órgãos sexuais (cancro duro) e com ínguas (caroços) nas virilhas, que surgem entre a 2ª ou 3ª semana após a relação sexual desprotegida com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus.

A candidíase é provocada por um fungo, o Candida albicans. Já a clamídia, pela bactéria Chlamydia trachomatis. “A candidíase produz coceira, secreção esbranquiçada e pode deixar a vagina e a vulva inchadas e avermelhadas.

Podemos suspeitar de casos de clamídia com os sintomas ou qualquer das seguintes circunstâncias: Um homem com uma sensação de queimação durante a micção e secreção uretral. Uma mulher com desconforto e aumento da frequência urinária, com a cultura de urina negativa. Uma pessoa com outra doença sexualmente transmissível.

O exame de sangue utilizado para o diagnóstico da clamídia busca, em uma amostra de sangue, a presença de anticorpos específicos para a bactéria, já que desde o momento da contaminação é possível observar atividade do sistema imune combatendo as bactérias.

Sintomas da tricomoníase
Nas mulheres, a infecção geralmente começa com uma secreção vaginal de cor amarelo-esverdeada, espumosa, com odor de peixe. Em algumas mulheres, a secreção é discreta. A área genital pode ficar irritada e dolorida e pode haver dor durante as relações sexuais.

É caracterizado pela presença de uma secreção vaginal que pode ser branca, amarela, purulenta, esverdeada, com ou sem odor desagradável. Geralmente acompanhado de coceira genital e disuria (vontade de urinar a todo o momento em pequena quantidade acompanhado de ardor uretral).

Odor forte ou cor alterada é sinal de secreção perigosa
O corrimento vaginal não fisiológico, conhecido como leucorreia, é justamente o contrário: ele tem coloração amarelo-esverdeada ou cinza, mau cheiro, traz coceira ou vermelhidão na vulva e dor durante o ato sexual, e até dor pélvica ou abdominal.

Nos homens, a bactéria pode causar inflamações nos epidídimos (epididimite) e nos testículos (orquite), capazes de promover obstruções que impedem a passagem dos espermatozoides. Nas mulheres, o risco é a bactéria atravessar o colo uterino, atingir as tubas uterinas provocar a doença inflamatória pélvica (DIP).

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Quanto às doenças sexualmente transmissíveis, a azitromicina é receitada no tratamento de infecções genitais não complicadas causadas pelas bactérias Chlamydia trachomatis (clamídia) e Neisseria gonorrhoeae (gonorreia).

O odor desagradavel no corrimento, geralmente está associado à presença de protozoários ou bactérias. Algumas dessas bactérias podem ser naturais da vagina e se proliferaram por alteração da flora e pH (Gardnerella). Outra causa frequente são as ISTs ou DSTs, que são infecções transmitidas através do contato íntimo.

Como tratar: com antibióticos em comprimido e pomadas vaginais, como Metronidazol ou Clindamicina, prescritos pelo ginecologista.

A vaginose provoca sintomas como corrimento vaginal de odor fétido, semelhante ao de um peixe podre, o qual pode apresentar um aspecto cremoso, fluido ou bolhoso e cor branco-acinzentado. Vale salientar que, na metade das mulheres que apresentam a bactéria Gardnerella vaginalsi, os sintomas não estão presentes.

O diagnóstico é feito pela coleta de sangue ou por fluido oral. Eles podem ser solicitados no seu laboratório de confiança, sem a necessidade de indicação médica. Os exames de rotina de DST também são recomendáveis.