Qual o cheiro do centro da nossa galáxia?

Perguntado por: aguimaraes . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Pesquisas sugerem que a galáxia cheira a rum, e seu centro teria gosto de framboesas: a análise de uma enorme nuvem de poeira, chamada Sagittarius B2, no centro da Via Láctea, diz que moléculas complexas de uma substância alcoólica chamada metanoato de etila, responsável pelo odor do rum e pelo sabor das framboesas.

Porque é o local da galáxia com maior densidade de estrelas, logo é o local mais brilhante também. O buraco negro central da galáxia é cercado por um aglomerado de bilhões de estrelas, chamado bojo estelar. A densidade de estrelas lá é um milhão de vezes maior que nas proximidades do nosso sistema solar.

Espiralada, ela tem um enorme buraco negro no centro, circundado por estrelas que orbitam de maneira inusitada. “Quando os cientistas olharam para Andrômeda pela primeira vez, eles esperavam ver um buraco negro supermassivo cercado por um aglomerado estelar relativamente simétrico.

Alcyoneus

Astrônomos encontraram a maior galáxia já registrada pela ciência. Localizada a cerca de 3 bilhões de anos-luz de distância, a Alcyoneus, como foi batizada, é uma rádio galáxia gigante que atinge 5 megaparsecs no espaço, o que significa que ela tem 16,3 milhões de anos-luz de comprimento.

A descoberta de planetas localizados fora do sistema solar, também chamados de exoplanetas, contribui para os estudos de possíveis sinais de vida pelo universo.

É uma teoria amplamente aceita entre cientistas que o centro da Via Láctea esconde um buraco negro supermassivo. Este seria o Sagitário A, identificado devido à força gravitacional excessiva rastreada na região. A existência de um buraco negro central já foi verificada em outras galáxias, como a M87.

A equipe investigou a VY Canis Majoris, considerada a maior estrela da Via Láctea. Para ter uma ideia, essa hipergigante vermelha tem entre 10 e 15 mil unidades astronômicas (com 1 UA sendo a distância média entre a Terra e o Sol).

O núcleo da Via Láctea se encontra a cerca de 26 mil anos-luz do Sistema Solar, na direção da constelação de Sagitário. Esta região é caracterizada por um bojo central alongado, que possui cerca de 27 mil anos luz de uma extremidade a outra.

Tem como sair da nossa galáxia? Estudar estrutura da Via Láctea apresenta um problema bem óbvio: não dá para sair dela e tirar uma foto de fora para dentro. … Outra razão é a imensidão da Via Láctea – a luz das estrelas do outro lado da galáxia leva mais de 50 mil anos para chegar à Terra.

A tecnologia requerida para a viagem entre galáxias está além da presente capacidade humana, e atualmente é objeto de especulação, hipótese e ficção científica. Entretanto, cientificamente falando, nada indica que a viagem intergaláctica seja impossível.

Quantos planetas em nossa galáxia? Nossa galáxia tem ao menos 300 milhões de planetas potencialmente habitáveis, de acordo com novas descobertas da Nasa.

Fusão da Via Láctea
Estimativas projetam que o evento acontecerá em cerca de 4 bilhões a 5 bilhões de anos. No momento, um halo maciço que circunda a galáxia de Andrômeda está realmente colidindo com o halo da Via Láctea, de acordo com pesquisas baseadas em dados do Telescópio Espacial Hubble, publicados em 2020.

A maior vizinha da Via Láctea, a galáxia de Andrômeda, está vindo na nossa direção a uma velocidade de 300 km/s. Em aproximadamente 4,5 bilhões de anos, ela estará aqui pertinho e colidirá com a Via Láctea. A fusão final terminará em apenas uma única galáxia bem diferente das duas que existem hoje.

Primeiramente, quando duas galáxias se colidem, os formatos das galáxias irão se alterar completamente. A maior galáxia irá absorver por completo a galáxia menor, incorporando as suas estrelas e os seus planetas.

Há algum tempo atrás, uma equipe de astrônomos descobriu algo que pode ser a maior “coisa” do Universo e que é observável. Se trata de um anel de nove explosões de raios gama, com incríveis cinco bilhões de anos-luz de diâmetro.

EBLM J0555-57Ab

Pouco maior do que Saturno e com massa 85 vezes superior à de Júpiter, o objeto celeste denominado EBLM J0555-57Ab é a menor estrela já identificada e medida (Astronomy & Astrophysics, no prelo).