Qual o braço que mede a pressão arterial?

Perguntado por: rgomes9 . Última atualização: 31 de maio de 2023
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Sente-se em uma cadeira com a coluna ereta. Coloque a braçadeira no braço esquerdo, sem folgas, de dois a três dedos acima da articulação do cotovelo.

O paciente deve estar relaxado. A medida pode ser realizada nos dois braços, porém recomenda-se que as medidas posteriores sejam feitas sempre no mesmo braço de referência. Colocar o manguito sem deixar folga 2 a 3 cm acima do cotovelo, centralizar o meio da bolsa de borracha em cima da artéria braquial.

Para algumas pessoas ter uma pressão abaixo de 12/8, como, por exemplo, 10/6, é normal. Já valores iguais ou superiores a 14 (máxima) e/ou 9 (mínima) são considerados como hipertensão para todo mundo.

Geralmente, há uma diferença não tão grande entre os membros, mas o suficiente para ficarmos atento. Por exemplo, se você mediu a pressão no braço direito e estava 120 x 80 mmHg ótimo, sua pressão está dentro da normalidade.

O primeiro passo é sentir o pulso no braço esquerdo na altura da dobra, o que pode ser feito com o estetoscópio ou com os dedos. Em seguida, a braçadeira deve ser colocada 2 a 3 cm acima da dobra, lembrando dos fios que devem ficar por cima do braço.

Considera-se como pressão normal a medida que está entre 120 e 80 mm de Hg. Para simplificar, na rotina e prática clínica diárias os profissionais de saúde suprimem o último zero e corriqueiramente fala-se “12 por 8”.

Isso porque medidas diferentes de pressão entre os braços direto e esquerdo podem indicar um risco aumentado de doença vascular periférica.

Dormir para o lado esquerdo ajuda a diminuir a pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea durante a noite, devido ao fato de a gravidade ajudar o fluxo por meio da artéria aorta.

Quando há uma diferença significativa entre os valores medidos em cada braço, isso pode significar um estreitamento ou endurecimento das artérias, que pode afetar o fluxo sanguíneo.

A orientação da Sociedade Brasileira de Cardiologista é que a aferição seja feita anualmente, de forma preventiva, o que vale especialmente para quem tem fatores de risco, como obesidade e tabagismo. Caso os valores estejam acima do recomendado, a pressão deve ser avaliada novamente, mas em outra ocasião.

O senso comum diz que o aumento da pressão arterial diastólica (o segundo valor da medição) é mais grave que o da sistólica (o primeiro). Na verdade, não é bem assim. Quando estão elevadas, ambas oferecem riscos. É o que assegura o médico Luiz Bortolotto, da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

A pressão sistólica normal vai até 120 mmHg e já é considerada elevada quando passa de 140 mmHg. No caso da pressão diastólica, a normalidade é de 80 mmHg e não é bom que ultrapasse os 90 mmHg.

O problema se estabelece quando a pressão arterial passa de 14 por 9, o que aumenta o risco de infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, aneurismas, acidente vascular cerebral (AVC) e doença renal crônica (DRC).

A pressão arterial considerada normal é 12/8, já a hipertensão é definida como a pressão arterial acima de 13/8, a hipertensão estágio um acontece quando os níveis ficam entre 13,9/8,9 e a hipertensão estágio dois apresenta pressão arterial acima ou igual a 14/9.

O principal sinal do infarto é a dor aguda no peito, que perdura por mais de 20 minutos e se irradia para o braço ou ombro esquerdo.

O especialista recomenda que, aqueles que apresentarem pressão a partir de 13/8 em uma medição casual, procure atendimento médico para averiguar de forma mais precisa a sua condição e iniciar o controle da pressão o quanto antes e evitar complicações maiores no decorrer da vida.

1. Explicar o procedimento ao paciente e deixá-lo em repouso de 3 a 5 minutos em ambiente calmo. Deve ser instruído a não conversar durante a medição. Possíveis dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento.

Um dos erros mais frequentemente cometido é o da medição incorreta da tensão arterial. O doente deve estar sentado, com o dorso encostado, os pés assentes no chão, o braço apoiado e posicionado ao nível do coração e não pode fumar ou ingerir cafeína pelo menos 30 minutos antes da medição.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a comercialização de um genérico com nome complicado para o tratamento da pressão alta. Trata-se do perindopril erbumina combinado com indapamida, da farmacêutica EMS.

O equilíbrio nestes casos é fundamental, já que nestas pessoas manter-se com pressões elevadas acima de 140 x 90mmHg aumentam o risco de mortalidade ou novos infartos. Assim, recomenda-se manter uma pressão arterial > ou igual 120 X 70 e < ou igual 130 X 80 mmHg.

Níveis de pressão elevados acabam lesionando os vasos sanguíneos do cérebro, ocasionando o AVC. Mesmo que uma pessoa tenha uma pressão pouco elevada, com níveis como 13 ou 14 de máxima, é preciso logo consultar um médico, para começar o tratamento adequado.