Qual o ato mais crucial de todos os atos da ditadura militar?

Perguntado por: salves . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Esse ato institucional foi o mais conhecido de todos os que foram baixados pela ditadura. Ele consolidou a institucionalização dos militares e estabeleceu um regime de opressão que garantiu a ampliação dos aparatos de perseguição e repressão dos cidadãos brasileiros.

Conteúdo postado em 10/03/2021

  • Atos Institucionais. Os Atos Institucionais são as normas elaboradas no período de 1964 a 1969, que permitiram a institucionalização e radicalização do regime militar. ...
  • O Ato Institucional de 1964. ...
  • AI-2 (1965) ...
  • AI-3 (1966) ...
  • AI-4 (1966) ...
  • AI-5 (1968)

O AI-5 tornou-se o mais violento instrumento jurídico pois decretava a suspensão dos direitos políticos dos cidadãos caso estes fosse de encontro ao regime instaurado. Esse Ato Institucional foi considerado o mais repressor da época, recebendo o nome de Época de Chumbo.

Normas elaboradas no período de 1964 a 1969, durante o regime militar. Foram editadas pelos Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica ou pelo Presidente da República, com o respaldo do Conselho de Segurança Nacional. Esses atos não estão mais em vigor.

Esse Ato Institucional concedia amplos poderes ao Executivo para decretar Estado de Sítio e suspender os direitos políticos dos cidadãos por até dez anos. Também permitia ao presidente cassar mandatos políticos, suspender garantias constitucionais, demitir, dispensar, reformar ou transferir os servidores públicos.

Principais atos institucionais
Entre eles, o Ato Institucional nº 5 foi o mais famoso porque iniciou o momento de maior violência da Ditadura Militar, os conhecidos “anos de chumbo”.

Os Atos Institucionais (AI) foram diplomas legais baixados pelo poder executivo no período de 1964 a 1969, durante a ditadura militar brasileira. Foram editados pelos Comandantes-em-Chefe do Exército, da Marinha e da Aeronáutica ou pelo Presidente da República, com o respaldo do Conselho de Defesa Nacional.

O AI-5 foi uma norma legal editada e emitida pela Ditadura Militar durante o governo de Artur da Costa e Silva. Com essa medida, os militares aumentaram consideravelmente a repressão e o autoritarismo do regime, dando a esses elementos legalidade jurídica.

O AI-5 dava ao presidente permissão para fechar o Congresso Nacional e Assembleias Legislativas, o que ele fez assim que o ato foi assinado. Também instituiu a censura prévia de obras artísticas, que podiam ser censuradas por motivos como subversão da moral ou dos bons costumes, e dos meios de comunicação.

Em 1985, a eleição indireta para presidente aconteceu: o candidato dos militares era Paulo Maluf e o candidato da oposição era Tancredo Neves. A eleição de Tancredo Neves e seu vice, José Sarney, colocou fim à ditadura militar e deu início a um novo período democrático na história brasileira.

ATO INSTITUCIONAL Nº 1, DE 9 DE ABRIL DE 1964.
Dispõe sobre a manutenção da Constituição Federal de 1946 e as Constituições Estaduais e respectivas Emendas, com as modificações instroduzidas pelo Poder Constituinte originário da revolução Vitoriosa.

Entre 1964 e 1977, foram editados 17 Atos Institucionais e 104 atos complementares, que tiveram abrangência em todos os domínios da vida nacional.

O Ato Institucional 1 foi publicado em 9 de abril de 1964. Esse ato transferiu o poder aos militares, realizou eleições indiretas e conferiu aos Comandantes-em-chefe das Forças Armadas o poder de suspender direitos políticos e cassar mandatos legislativos.

O AI-5 deu ao presidente o direito de promover inúmeras ações arbitrárias e reforçou a censura e a tortura como práticas da ditadura. Além disso, como efeito imediato desse ato|4|: 500 pessoas perderam seus direitos políticos; 5 juízes de instância, 95 deputados e 4 senadores perderam seus mandatos.

Alternativa correta: a) Aprovação do Ato Institucional nº 5, que limitou drasticamente a liberdade de expressão e instituiu medidas que ampliaram a repressão aos opositores do governo militar. O AI-5 foi aprovado em 1968 e desencadeou uma repressão mais severa à sociedade civil por parte do governo.

Os atos institucionais 3 e 4, assinados em 1966, serviram para expandir ainda mais o controle militar. O AI-3 estabelecia eleições indiretas para governadores e vices e o AI-4 convocava uma sessão especial do congresso federal a fim criar uma Constituição, legitimando o governo militar.

Em seguida, o AI-3 estabeleceu eleições indiretas para os governadores dos estados da União, visando dificultar a chegada de candidatos da oposição ao poder. O AI-4 também foi de grande importância, pois convocou o Congresso Nacional para votar a Constituição de 1967, que institucionalizou a ditadura no Brasil.

O golpe de Estado no Brasil em 1964 foi a deposição do presidente brasileiro João Goulart por um golpe militar de 31 de março a 1.º de abril de 1964, pondo fim à Quarta República (1946–1964) e iniciando a ditadura militar brasileira (1964–1985).

O Ato Institucional n.º 5 (AI-5) foi uma norma legal outorgada pelos militares durante o período da Ditadura Militar. Foi considerado o pior dos atos institucionais implantados pelos militares no Brasil e marcou o início do período de maior repressão em todos os 21 anos de ditadura.

Esse fenômeno foi resultante de políticas instauradas desde o Governo Castelo Branco (1964-1967) e teve seu ápice durante o Governo de Emílio Médici (1969-1974).

Assim, se a censura serviu para cercear periódicos de grande circulação como Última Hora e Correio da Manhã e os da imprensa alternativa ou nanica, como Opinião, Movimento, Em Tempo, Pasquim, igualmente foi útil a muitos outros para calar aqueles que veiculavam posições contrárias ao regime e/ou à ordem capitalista.