Qual melhor antidepressivo para bipolar?

Perguntado por: nguterres . Última atualização: 21 de janeiro de 2023
4.2 / 5 20 votos

Para depressão bipolar, a melhor evidência sugere o uso de quetiapina, cariprazina ou lurasidona isoladamente ou a combinação de fluoxetina e olanzapina.

Os brasileiros que sofrem Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) contarão com a linha completa de tratamento para a doença após a incorporação dos medicamentos Clozapina, Lamotrigina, Olanzapina, Quetiapina e Risperidona.

De forma geral, preconiza-se que depressões bipolares leves e moderadas devem ser tratadas com estabilizadores do humor, especialmente lítio e lamotrigina. Em casos graves, deve-se optar pela introdução de antidepressivos ou eletroconvulsoterapia (ECT).

Identifique possíveis gatilhos - alguns fatores podem desencadear ou piorar os sintomas das crises bipolares. Por exemplo: estresse, mudanças na rotina, sono prejudicado, consumo de álcool. Procure observar se há uma situação específica que pareça preditora de uma crise e, se possível, ajude evitá-la.

A olanzapina é o antipsicótico atípico mais bem estudado no tratamento do transtorno bipolar, tendo sido, inclusive, aprovada recentemente pelo Food and Drug Administration (FDA), assim como pelo Ministério da Saúde, no Brasil, para o tratamento da mania aguda.

Os estabilizadores do humor (lítio, valproato, carbamazepina) são a base de prevenção. Cerca de um terço das pessoas com Doença Bipolar ficam completamente livres de sintomas com a manutenção estabilizadora apropriada. A maioria das pessoas beneficia de uma grande redução no número e na gravidade das crises.

Efeitos adversos. O lítio pode causar efeitos indesejados em vários sistemas do organismo, mas os mais comuns são poliúria, polidipsia, tremores de mãos, diarréia e náuseas (Tab. 6.2). Devem-se pesquisar problemas dermatológicos e efeitos psicológicos, como alterações mnésicas.

A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é considerada uma das abordagens mais eficazes para o tratamento do transtorno bipolar. As sessões de terapia normalmente são realizadas uma vez por semana, mas a frequência pode aumentar ou diminuir conforme a necessidade do paciente e com o tempo do tratamento.

O bipolar precisa tomar remédio a vida toda? Uma vez que esse diagnostico esteja correto, sim, deverá tomar remédio e fazer terapia. É fundamental que o tratamento seja combinado. O transtorno bipolar não tem cura, mais tem um controle.

A bipolaridade se caracteriza pelas oscilações de humor: hora com períodos de euforia ou com a depressão. Essa gangorra de emoções, quando analisada pela ótica espiritual, traz compreensão e alívio para o sofrimento.

Portanto, pães, massas, açucares, farinhas e carboidratos refinados, como arroz, batata e outros vegetais com alto teor de amidos e várias frutas, são proibidos nesse tipo de dieta.” “Muitos pacientes com transtorno bipolar são polimedicados – usam vários medicamentos.

“Para a depressão bipolar se utilizam, em primeiro lugar, os estabilizadores de humor, como lítio e lamotrigina, associados a algum antipsicótico, como quetiapina, lurasidona (que chegou recentemente ao Brasil) e olanzapina, por exemplo”, explica Del Porto.

A depressão é uma doença psiquiátrica que afeta o emocional da pessoa, que passa a apresentar tristeza profunda, falta de apetite, desânimo, pessimismo, baixa auto-estima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si.

O Transtorno Bipolar compromete, inicialmente, conexões nervosas e, ao longo da doença, há perda de células e atrofia de regiões específicas do cérebro. A perda de conexões, em neuroquímica, é associada com degeneração.

Círculos de amizade podem ficar comprometidos e o isolamento social, em determinados períodos, pode trazer grande sofrimento. “Esse comportamento é comum a todos os bipolares: a sensibilidade exagerada aos acontecimentos, ao estresse, ao que se diz e à opinião alheia e, consequentemente, ao isolamento.”