Qual melhor anticoncepcional depois dos 35 anos?

Perguntado por: ufelix2 . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Minipílula (pilula de progesterona), anticoncepcional injetável hormonal (Depo-Provera), implante anticoncepcional, DIU de cobre, DIU Mirena (DIU hormonal) ou camisinha masculina.

A escolha do melhor anticoncepcional deve ser feita entre a paciente e seu médico ginecologista. Além de uma análise de indicadores de estilo de vida e do histórico familiar de doenças, pode ser necessário realizar alguns exames laboratoriais para entender melhor o funcionamento do corpo da mulher.

Diante dos resultados, sem considerar a esterilização, que tem eficácia total, podemos destacar a pílula anticoncepcional como o método mais seguro. Ela se mostrou eficaz em 99,9% dos casos. O preservativo masculino, que também está entre os mais usados do Brasil, pode ter falha entre 8 e até 20%.

Lista de anticoncepcionais com baixa dosagem hormonal

  • Norestin.
  • Cerazette.
  • Nactali.
  • Juliet.

De acordo com o levantamento da Close-Up Retail Market, sobre medicamentos anticoncepcionais mais vendidos, no acumulado do ano (MAT) com base em dezembro de 2020, foi Qlaira, da Bayer, com 3.684.501 unidades de um total de 155.404.456.

O que temos de mais recente no Brasil entre os anticoncepcionais femininos é o Slinda, da farmacêutica Exeltis, que foi aprovado pela Anvisa em maio de 2021 e chegou ao mercado no final do ano.

A minipílula exerce seu efeito contraceptivo de várias formas. Assim como na pílula de estrogênio e progesterona, a minipílula também age impedindo a ovulação. Porém, esse efeito supressor da ovulação da pílula só de progestina é bem mais fraco que os dos anticoncepcionais tradicionais.

Minipílula: A minipílula ou pílula sem estrogênio possui somente progesterona. É a pílula indicada para mulheres que estão amamentando e querem evitar uma nova gravidez. Para essas mulheres, a pílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção.

O DIU de cobre não contém hormônios, pode ser usado por até 10 anos e serve também como contracepção de emergência.

Tomar o mesmo anticoncepcional por muito tempo faz com que ele perca o efeito? Não, fique tranquila! Estudos comprovam que o uso do medicamento hormonal por longos períodos não altera sua eficácia.

Quais métodos contraceptivos têm menos efeitos colaterais?

  • Camisinha (masculina e feminina).
  • DIU de cobre.
  • Capuz cervical.
  • Diafragma.
  • Esponja contraceptiva.

De fato, estudos têm mostrado que as injeções anticoncepcionais têm um menor efeito sobre a pressão arterial, hemostasia e coagulação, metabolismo lipídico e função hepática em comparação com as pílulas orais.

"É importante que todas as mulheres que vão começar a tomar pílulas contraceptivas façam um exame genético para trombofilia, mas há uma resistência dos médicos em prescrever estes exames", afirma Becker.

Mulheres saudáveis podem utilizar a anticoncepção hormonal até os 50 anos de idade, época em que deve ser descontinuado e trocado por outro método até 1 ano após a suspensão da menstruação.

Tanto os anticoncepcionais orais como os injetáveis são composições de baixas doses de hormônios e não engordam", explica Moraes. Apesar do avanço nas formulações, de acordo com Hachul, os anticoncepcionais que mais retêm líquido são os injetáveis, sobretudo os trimestrais.