Qual médico trata sepse?

Perguntado por: nmorais . Última atualização: 28 de abril de 2023
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Pode ser o médico de família, o emergencista, o intensivista, mas qualquer médico deve estar apto para reconhecer uma infecção e consequentemente a sepse. O tratamento inicial consistirá fundamentalmente na realização de alguns exames, incluindo culturas para identificar o germe, hidratação e antibióticos.

Fraqueza extrema e sonolência; Diminuição da função do coração; Queda na contagem de plaquetas; Diminuição da função dos rins.

Sinais de sepse
Aceleração da frequência respiratória. Falta de ar. Aceleração dos batimentos cardíacos. Temperatura acima de 38 °C (febre).

Uma das possíveis sequelas da sepse – também chamada de septicemia ou infecção generalizada – é bem conhecida de médicos e cientistas: o sistema imunológico fica comprometido por até cinco anos depois que a pessoa teve a doença. As consequências são estatisticamente perceptíveis.

O tratamento da sepse inclui antibióticos, medicamentos para garantir o aumento da pressão arterial e até mesmo cirurgia, caso seja necessário retirar alguma fonte de infecção. O tratamento da sepse, geralmente, é realizado em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

Vancomicina* 30mg/kg/dose (após 15 - 20mg/kg/ 12/12h) + Piperacilina Tazobactam 4,5g 6/6h ou Meropenem ou Cefepime.

Staphylococcus aureus: entenda o que é a bactéria que pode causar sepse, a infecção generalizada. Os estafilococos são comuns, mas quando afetam pessoas com baixa imunidade podem ser letais. Febre, mal-estar, dores no corpo, cansaço excessivo e vômitos são sinais de alerta.

- Administração de antimicrobiano empírico: Devem-se administrar antimicrobianos intravenosos de largo espectro na primeira hora após o diagnóstico da sepse. Durante todo o tratamento, principalmente nas primeiras 24 horas, reavaliar seu uso conforme o resultado da coloração de Gram, das culturas e da evolução clínica.

Na maioria das vezes, a sepse é causada por infecção com certos tipos de bactérias. Raramente, fungos, tais como Candida, causam sepse. Infecções que podem levar à sepse começam mais comumente nos pulmões, abdômen ou trato urinário. Na maioria das pessoas, essas infecções não levam à sepse.

Sepse, Sepse Grave e Choque Séptico
Como vimos a Sepse impede que a pressão arterial seja mantida em estado normal e causa uma inflamação generalizada. A Sepse Grave, por sua vez é um estado mais agudo da enfermidade em que chega menos sangue aos órgãos. A aplicação de soro pode controlar a situação.

Após hospitalização por sepse, existe risco aumentado de novas infecções. A maioria das re-hospitalizações pós-sepse são inevitáveis.

Mudança no choro. Uma das reações do corpo à sepse é causar dor e febre — em crianças sensíveis, os sintomas podem causar o choro. Porém, ao invés de ser estridente e vigoroso, o pranto passa a ser fraco, porque faltam forças para manifestar o desconforto.

Sepse tem cura e chances aumentam com diagnóstico rápido
Apesar de ser uma doença perigosa e que leva a óbito em grande parte dos casos, a sepse tem cura, principalmente quando identificada logo no início.

A mortalidade por Sepse ou Infecção Generalizada no Brasil é especialmente alta. Enquanto a média de mortalidade mundial é de 30-40%, aqui é de 65%.

Sepse é uma resposta inadequada do nosso organismo à presença de uma infecção que está em um determinado lugar (pulmões, rins, abdômen etc.) e que “ataca” os nossos próprios órgãos e tecidos, levando a um mau funcionamento desses órgãos. Ou seja, a sepse é uma resposta inadequada à presença da infecção.

O que é sepse
Essa é a chamada sepse, conhecida também como infecção generalizada”, explica. A sepse está relacionada a uma reação inflamatória sistêmica decorrente de uma infecção que pode ocorrer em qualquer parte do corpo. A sepse urinária, por sua vez, tem origem de uma infecção no trato urinário.

Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.

Esses achados corroboram com as recomendações determinadas pela Surviving Sepsis Campaign de reduzir o espectro e o tempo da cobertura antibiótica, geralmente entre 7 e 10 dias, o que pode contribuir para diminuição do desenvolvimento de superinfecção e/ou resistência.

Cada infecção tem um tempo próprio para tratamento e normalmente o antibiótico começa a fazer efeito dentro de dois a três dias após o início do uso. Interromper o uso porque houve melhora dos sintomas pode levar à recaída dos sintomas e a bactéria pode se tornar resistente ao antibiótico.

O mais comum é o foco infeccioso inicial instalar-se nos seguintes órgãos: pulmões (ex: pneumonia), abdômen (ex: apendicite, peritonite, infecções biliares e hepáticas, que recebem o nome de sepse abdominal), rins e bexiga (ex: infecções urinárias e renais), na pele (ex: feridas, celulite, erisipela, aberturas para ...