Qual índio usa coçar?

Perguntado por: irebelo . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Para os indígenas da etnia Fulni-ô, do estado de Pernambuco, o cocar é a conexão do guerreiro com o grande espírito e deve ser utilizado somente pelos homens.

O próprio cocar indígena Fulni-ô pode ser considerado um representante de apropriação cultural. Ele era feito originalmente de palha. As penas dos pássaros utilizadas hoje vêm das trocas de material com outros povos, como os do Alto Xingu, em feiras e eventos.

O cocar é um artefato ritual, confeccionado artesanalmente pelos homens da aldeia e usado em cerimônias de diversas etnias.

Etnia Fulni-ô reconhece o cocar como forma de conexão
Para os indígenas da etnia Fulni-ô, do estado de Pernambuco, o cocar é a conexão do guerreiro com o grande espírito e deve ser utilizado somente pelos homens. Por ser considerado um cocar pessoal, pode ser dado como presente apenas para alguém querido.

Não só cacique, pajé, ou pessoas impor- tantes da comunidade que usam, mas qualquer pessoa pode usar. Geralmente, quando vamos para a festa Jowosi, usamos o cocar para enfeitar, junto com a pintura corporal.

O que existe são povos nativos originários ou povos indígenas. A palavra índio usada para se referir às pessoas de etnias indígenas é extremamente pejorativa e reafirma preconceitos, como por exemplo, a ideia de que os povos originários são selvagens e/ou seres do passado.

O verde representa as mata e florestas. O vermelho, simboliza a casa dos homens. O amarelo representa as casas e as roças, áreas dominadas por mulheres. Na foto, temos os exemplares feitos em canudinhos pelos Kayapós, uma maneira artística de se manter a tradição com respeito à natureza.

As vestimentas mais comuns aos índios brasileiros “não civilizados” ou com pouco contato com a sociedade são a tanga, o saiote ou os cintos que lhes cobrem o sexo, feitos de penas de animais, folhas de plantas, entrecasca de árvores, sementes ou miçangas.

Os Caboclos de Pena eram os índios das tribos que viviam da caça, pesca e que se adornavam com penachos, cocares e colares artesanais.

Artesanalmente confeccionado pelos guerreiros da aldeia, o cocar, também chamado de meakà, é um artefato ritualístico, usado em cerimônias de diversas etnias.

ARCO E FLECHA É a principal arma dos indíos. Devido à sua cultura, as atividade de caça são constantes entre os homens que, desde a infância, treinam com os arcos e adquirem grande habilidade em seu manejo. Os arcos são de madeira e o alcance da flecha pode atingir 30 metros.

A flecha geralmente é feita de uma espécie de bambu, chamada taquaral ou caninha. A ponta é confeccionada de acordo com a tecnologia de cada etnia. Há flechas mais longas e as pontas tipo serra, muito usadas para a pesca. Outras pontas são feitas com a própria madeira da flecha.

Há povos indígenas em quase todos os cantos do Brasil. Por aqui, boa parte da população indígena vive em áreas chamadas de Terras Indígenas. Existem hoje 690 terras indígenas no país. Em quase todos os estados brasileiros existem terras indígenas reconhecidas – exceto no Piauí e no Rio Grande do Norte.

Foi criado, em 1943, por meio de um decreto do governo de Getúlio Vargas. Sua criação foi resultado de uma orientação realizada no Congresso Indigenista Interamericano. Originalmente, chamava-se Dia do Índio, nome alterado para Dia dos Povos Indígenas, em 2022.