Qual idade surge o Parkinson?

Perguntado por: aduarte . Última atualização: 3 de abril de 2023
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A doença, que na maioria dos casos surge após os 60 anos, surpreendeu os telespectadores e internautas. Mas você sabia que casos precoces da doença não são tão incomuns? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 10% a 15% dos pacientes com Parkinson têm menos de 50 anos.

O diagnóstico é feito basicamente pelo exame neurológico e avaliação do histórico do paciente. Alguns exames como a cintilografia cerebral com marcador do transportador de dopamina e a ultrassonografia da substância negra podem auxiliar no diagnóstico.

A doença costuma aparecer em pessoas com mais de 60 anos de idade. O diagnóstico em pessoas mais jovens é bastante raro. Estima-se que apenas 2% das pessoas com Parkinson tenham a chamada doença de Parkinson de início precoce, ou seja, diagnosticada antes dos 40 anos.

Estágios e progressão da doença de Parkinson

  • Estágio 1: Estágio Inicial. ...
  • Estágio 2: Bilateral ( sintomas dos dois lados do corpo) ...
  • Estágio 3: Instabilidade Postural Moderada. ...
  • Estágio 4: Instabilidade Postural Grave. ...
  • Estágio 5: Locomoção Dependente.

Não há exames laboratoriais ou de imagem que sejam definitivos para a doença de Parkinson. No entanto, em 2011, a Food and Drug Administration dos EUA aprovou um exame de imagem chamado DaTscan. Essa técnica permite que os médicos vejam imagens detalhadas do sistema de dopamina do cérebro.

Exames para detectar a Doença de Parkinson
Um dos exames de imagem mais utilizados é a ressonância magnética (RM). A RM permite a visualização do cérebro em alta resolução, o que possibilita a detecção de lesões e outras anomalias no tecido cerebral.

Ressonância Magnética pode diagnosticar Doença de Parkinson
A doença de Parkinson pode ser diagnosticada por meio de avaliação clínica em consultório médico e pela análise das imagens emitidas pelo aparelho de Ressonância Magnética.

Tremores nas Mãos Nem Sempre São Indicativos de Doenças
Os tremores podem ser apenas respostas do seu corpo a algo, como: uso de drogas, deficiência de vitamina B12, estresse intenso, baixo nível de glicose no sangue, uma tireoide hiperativa ou danos nos nervos.

Doença de Parkinson e parkinsonismo não são sinônimos. Parkinsonismo é um termo genérico que designa uma série de doenças com causas diferentes e que têm em comum a presença de sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson (parkinsonismo primário).

Além da influência genética e da herança familiar, há também causas relacionadas ao estilo de vida: etilismo e tabagismo são as mais importantes.

Os pacientes com doença de Parkinson têm um tempo de vida um pouco mais curto em comparação com indivíduos saudáveis que pertencem ao mesmo grupo etário. Em média, os pacientes com DP vivem entre 10 a 20 anos após o diagnóstico.

Alterações de medicação, infecção, desidratação, privação de sono, cirurgia recente, estresse ou outros problemas médicos podem piorar os sintomas da DP. Infecções do trato urinário são uma causa particularmente comum. DICA: Certos medicamentos podem piorar os sintomas da DP.

Estudos mostram que o exercício progressivo pode retardar a Doença de Parkinson, ativando o gene protetor e, portanto, impedindo o acúmulo anormal de proteína no cérebro que mata as células dopaminérgicas. Por isso, pessoas com Parkinson que se exercitam provavelmente diminuem a morte das células cerebrais.

Dor muscular – Esta é definitivamente a queixa mais comum, quando o assunto é dor na doença de Parkinson. Pernas, braços e articulações doem. Muitas vezes, a causa é a rigidez dos músculos e a lentidão dos movimentos. Com a progressão da doença e o passar dos anos, a dor pode se intensificar.

Existem vários tipos de medicações que podem causar parkinsonismo, os principais tipos de medicações geralmente são utilizados para controlar: Sintomas psicóticos/alucinações: haldol, pimozide, clorpromazina, risperidona,olanzapina, quetiapina, clozapina.