Qual hormônio inibe a prolactina?

Perguntado por: ebarros . Última atualização: 28 de abril de 2023
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dopamina

Por outro lado, a dopamina é o principal inibidor da liberação da prolactina. Junto com a noradrenalina, somatostatina, histamina, óxido nítrico, ácido gama-aminobutírico, dentre outros, atuam realizando a homeostasia da prolactina e mantendo o equilíbrio da secreção desse hormônio.

Na presença de estrogênio, a kisspeptina aumenta a secreção de prolactina através da inibição dos neurônios dopaminérgicos tuberoinfundibulares, sugerindo que a expressão dos neurônios Kiss-1 faz parte do mecanismo de feedback responsável pela modulação da secreção de prolactina (6).

Esse controle faz-se por um neurotransmissor, a dopamina, que, por meio do sistema porta hipotalâmico-hipofisário, alcança a hipófise e bloqueia a produção e liberação da prolactina, ao se ligar nos receptores de membrana dos lactótrofos.

Uma parte dos casos de hiperprolactinemia ocorre em virtude do aparecimento de um tumor na região da hipófise. Essa massa tem a capacidade de produzir prolactina e, por isso, é denominada de prolactinoma. Além disso, a segunda principal causa está associada ao efeito de alguns fármacos e medicamentos.

Os esquemas propostos para a interrupção da lactação baseiam-se na supressão dos estímulos sobre o mamilo e a mama, assim como a inibição da síntese de prolactina.

São considerados valores normais até 20 ng/mL em homens e 30 ng/mL em mulheres não grávidas. Valores abaixo de 25 ng/mL costumam excluir a hiperprolactinemia. O estresse da punção venosa pode causar pequenos aumentos de prolactina (em geral abaixo de 40 ng/ml).

A produção de prolactina é regulada pelo hipotálamo. A prolactina é produzida no corpo feminino desde a puberdade, em concentrações relativamente baixas, o que é suficiente apenas para estimular o desenvolvimento mamário e em algumas situações no ciclo reprodutivo.

Os hormônios sexuais têm importante papel na saúde reprodutiva de homens e mulheres. No organismo feminino, uma dessas substâncias é a progesterona, que age em várias etapas: desde a regulação do ciclo menstrual até a preparação do útero para a gravidez e a manutenção da gestação.

A sucção do bebê na mama estimula a hipófise a liberar os hormônios: a ocitocina atua na contração das células produtoras de leite e auxilia na saída do leite da mama e a prolactina estimula a mama a produzir o leite.

É importante identificar os valores de normalidade de cada laboratório, pois pode haver uma diferença entre os kits utilizados. Valores acima de 100 ng/mL sugerem o quadro de prolactinoma (tumor da hipófise).

Adenomas produtoras de prolactina (Prolactinomas)
Nos homens, os altos níveis de prolactina podem provocar crescimento mamário, produção de leite, bem como disfunção erétil. Tanto os homens como as mulheres podem ter perda de interesse sexual, infertilidade e osteoporose.

Dentre as farmacológicas, a classe de medicamentos mais comumente associada à hiperprolactinemia é a dos antipsicóticos (fenotiazinas, butirofenonas, risperidona, sulpirida)3, entretanto, outros medicamentos como os antidepressivos tricíclicos (amitriptilina, clomipramina), inibidores da monoaminoxidase (moclobemida, ...

Quais os sintomas de prolactina alta? Os sintomas são mais evidentes nas mulheres, que passam a apresentar galactorréia (saída de secreção leitosa pelo seio), irregularidade menstrual e infertilidade.

Indicações: avaliação de ciclos anovulatórios, nos quais não ocorre a formação do corpo lúteo e, portanto, os níveis de progesterona permanecem baixos durante todo o ciclo. Período para coleta: na fase lútea, uma semana antes da próxima menstruação, idealmente, no 21o dia se a mulher apresentar ciclos de 28 dias.

Os medicamentos mais conhecidos para inibir a lactação são os derivados do ergot (bromocriptina e cabergolina), são antagonistas da dopamina e atuam diminuindo os níveis plasmáticos da prolactina. A dose da cabergolina é de 0,5 mg, 2 comprimidos, dose única, imediatamente após o parto.