Qual gastrite virar câncer?

Perguntado por: efurtado . Última atualização: 7 de maio de 2023
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Os tipos de gastrite crônica atrófica, a metaplasia intestinal e as causadas por H. pylori possuem maior risco de evoluir para o câncer.

No caso da gastrite crônica, é importante observar se há sinais de atrofia (quando a mucosa se degenera). “Essa atrofia pode estar associada com focos de metaplasia intestinal, uma alteração da mucosa do estômago que pode preceder o surgimento de um câncer”, alertou o gastroenterologista.

Os sintomas iniciais do câncer de estômago são bastante inespecíficos: os pacientes costumam se queixar de queimação no estômago, má digestão, dificuldade de engolir (deglutição) e refluxo ácido.

“A bactéria H. pylori é extremamente comum na população e um dos principais fatores de risco para tumores gástricos, mas a minoria vai evoluir para um câncer, somente de 1% a 3%. Mas nos achados clínicos mundiais, em mais de 80% de todos os pacientes diagnosticados com adenocarcinoma, a bactéria está presente.

A inflamação que dura por muito tempo é chamada gastrite crônica. Se a gastrite crônica não for tratada, pode durar por anos ou até mesmo uma vida inteira. A gastrite erosiva é um tipo de gastrite que muitas vezes não causa inflamação significativa mas faz uma lesão superficial do revestimento do estômago.

A gastrite nervosa, é um tipo de gastrite que possui relação com fatores emocionais, tais como ansiedade e estresse excessivo. A gastrite é uma condição física associada a fatores psicossociais, alimentares infecciosos e pelo uso de medicamentos. A doença tem cura e pode ser tratada de forma eficaz.

Azia, perda de apetite, enjoo e dor abdominal são alguns sintomas da gastrite, inflamação na mucosa do estômago que possui diversos tipos. A doença é bastante comum entre os brasileiros e, segundo a Federação Brasileira de Gastroenterologia, cerca de 2 milhões de pessoas são acometidas pela doença por ano.

Os sinais e sintomas deste carcinoma mais frequentes são: Dor abdominal – Ocorre em 60% dos pacientes. Queimação e azia, rotulados de sintomas dispépticos – São frequentes e semelhantes aos das úlceras benignas e das gastrites (queimação e azia).

Equipe Oncoguia
O câncer de estômago se desenvolve lentamente ao longo de muitos anos. Antes do aparecimento do câncer propriamente dito, alterações pré-cancerígenas ocorrem no revestimento interno do estômago (mucosa). Estas alterações precoces raramente causam sintomas e, portanto, muitas vezes passam despercebidas.

Quando visualizado através do endoscópio, o câncer de estômago se assemelha a uma úlcera, uma massa em forma de cogumelo ou com saliências, pode ser difusa, plana, com áreas espessas denominadas linite plástica.

Gastrite crônica: é a segunda etapa da gastrite e é uma etapa mais complicada e difícil de tratar, já que as paredes do estômago estão muito danificadas, mas caso o paciente receba e siga o tratamento adequado é totalmente curável também.

Gastrite crônica tem cura. O tratamento para gastrite crônica deve ser indicado por um especialista. Em geral, consiste em eliminar a bactéria e evitar danos colaterais, como atrofia, metaplasia intestinal e até câncer de estômago.

Gastrite Crônica
A inflamação vai progredindo ao longo do tempo, causando muita dor, inchaço, queimação, gases, entre outros sintomas. O grande perigo da gastrite crônica é evoluir para uma úlcera ou até mesmo um câncer. Mudanças de hábitos, estilo de vida e medicações ajudam a melhorar o problema.

Fique atento aos indícios do câncer de estômago
Como seus sintomas são inespecíficos, podem ser facilmente confundidos com os de gastrite ou úlcera. Logo, é preciso procurar um médico especializado assim que os sinais se tornam persistentes, para que seja realizada uma investigação mais precisa.

Vômito com sangue ocorre em cerca de 10% a 15% dos casos de câncer de estômago. Além disso, podem ser observadas alterações como sangue nas fezes, fezes escurecidas, pastosas e com odor muito forte (indicativo de sangue digerido).

Alguns pacientes com câncer de estômago têm problemas com náuseas, diarreia, sudorese e rubor após comer (síndrome de dumping). Quando parte ou todo o estômago é removido, o alimento digerido passa rapidamente para o intestino, provocando esses sintomas após a ingestão. Esses sintomas geralmente melhoram com o tempo.