Qual foi o último caso de raiva no Brasil?

Perguntado por: asantanas . Última atualização: 2 de junho de 2023
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A última variante de raiva registrada em São Paulo foi transmitida por morcego, em 2011.

Nos últimos 10 anos, o Brasil registrou 40 casos de raiva humana, uma média de quatro casos por ano. As notificações partiram de diferentes estados, com casos isolados. No estado do Pará, em 2018, o Ministério da Saúde registrou 10 casos da doença na região.

A nível mundial, 60 mil pessoas morrem a cada ano desta doença, principalmente na Ásia e na África.

No ano de 2018, foram registrados 11 casos de raiva humana no Brasil. Destes, 10 casos foram relacionados a um surto em área ribeirinha em Melgaço/Pará, todos eles com histórico de espoliação por morcegos e sem realização de profilaxia antirrábica pós-exposição.

Ao menos duas pessoas morreram vítimas de raiva humana somente neste ano no Brasil.

A Raiva dos Herbívoros é uma doença causada por um vírus da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, SEMPRE FATAL. Acomete todos os mamíferos e silvestres, inclusive o HOMEM!

A notícia da cura de Marciano, a quarta pessoa do mundo a sobreviver à raiva, foi confirmada pelos médicos pernambucanos no dia 13 de novembro de 2008. Marciano ainda passou um ano no hospital e voltou para casa em 2009.

A raiva humana, também chamada de hidrofobia, é uma doença viral que compromete o sistema nervoso central (SNC) e pode levar o portador à morte, em 5 a 7 dias, se não diagnosticada e tratada a tempo.

IMPORTANTE: O paciente se mantém consciente, com período de alucinações, até a instalação de quadro comatoso e a evolução para óbito. O período de evolução do quadro clínico, depois de instalados os sinais e sintomas até o óbito, é, em geral, de 2 a 7 dias.

Os sintomas da raiva em pessoas são: dor de cabeça, febre, náusea, dor de garganta e alterações de sensibilidade no local da ferida provocada pela mordedura do animal. Estes sinais evoluem para paralisia e espasmos dos músculos de deglutição.

Importante: A raiva é de extrema importância para saúde pública, devido a sua letalidade de aproximadamente 100%, por ser uma doença passível de eliminação no seu ciclo urbano (transmitido por cão e gato) e pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal, a disponibilização de soro ...

Em 2020, aconteceram dois casos de raiva humana no Brasil, um caso transmitido por morcego em Angra dos Reis, Rio de Janeiro, e outro no município de Catolé do Rocha, Paraíba, transmitido por raposa. No município de Chapadinha, Maranhão, uma criança contraiu raiva após a agressão de uma raposa, o fato ocorreu em 2021.

Só em 2023, duas mortes por raiva em seres humanos foram registradas no país. Nova campanha alerta para a volta do problema. Ao menos dois homens contraíram raiva no Brasil neste ano: um após o contato com um bezerro infectado em Mantena (MG) e outro após ser mordido por um sagui em Cariús (CE).

No entanto, ainda estão longe dos índices das décadas anteriores. Em 1990, foram contabilizados 50 infecções. No mundo, até os dias atuais, são aproximadamente 70 mil registros, sendo que destes, cinco pessoas sobreviveram — entre elas dois brasileiros, que até hoje sofrem com graves sequelas.

Vacinar contra raiva custa R$ 40 em clínicas particulares.

Aplicar uma dose entre o 7º e o 10º dia e uma dose nos dias 14 e 28. Lavar com água e sabão. Iniciar imediatamente o esquema profilático com 5 (cinco) doses de vacina administradas nos dias 0, 3, 7, 14 e 28.

Qual o tempo máximo que posso tomar a vacina contra raiva depois de ser mordido? De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina raiva deve ser administrada logo após o contato com o animal infectado.

A hipótese da participação dos morcegos hematófagos (Desmodus rotundus) como transmissores da raiva foi aventada no Brasil, pela primeira vez, em 191118, quando fora estudado um surto de raiva em bovinos e equinos no Vale do Itajaí, Santa Catarina.

O vírus que provoca a doença ataca o sistema nervosos central do hospedeiro, causando encefalite (inflamação no cérebro) e que evolui de forma bem rápida. É uma enfermidade considerada fatal, já que seu índice de letalidade chega perto dos 100%.

A doença é causada por um vírus que tende a migrar para o sistema nervoso central. Nos humanos, a condição pode causar um quadro de encefalite [inflamação no cérebro] aguda, resultando em alta taxa de letalidade: aproximadamente 100% dos casos são fatais.

A raiva tem cura, embora seja uma doença fatal quando não cuidada corretamente, é possível prevenir seu desenvolvimento se a vacinação for feita logo após a mordida. Mas, quando os sintomas aparecem, a pessoa raramente sobrevive à doença, mesmo com tratamento.