Qual foi o tipo de câncer que o Gianecchini teve?

Perguntado por: aperalta . Última atualização: 25 de maio de 2023
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Em 2011, Reynaldo Gianecchini foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin. Um câncer raro, que atinge os linfócitos (células de defesa do organismo).

Conhecida como "linfoma não Hodgkin", a doença afeta as células, vasos e órgãos do sistema linfático, responsável por ajudar na defesa do corpo contra ameaças externas, como vírus e bactérias. A confirmação do câncer no ator foi dada pela assessoria de imprensa do hospital, após exames que apontaram o diagnóstico.

Depois de se submeter a seis sessões de quimioterapia, o ator fará um delicado autotransplante na medula óssea.

A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descontroladamente e disseminar-se. A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones.

Taxa de sobrevida para linfoma não Hodgkin

Estágio SEERTaxa de Sobrevida em 5 anos
Localizado73%
Regional74%
À distância58%
Todos os estágios SEER combinados65%

Diferentemente dos linfonodos afetados pelo câncer, que tendem a ser indolores. Bigni ressalta que a correlação entre o sintoma e a possibilidade de linfomas deve ser feita pelos profissionais de saúde. “O aspecto dor não é comum nos linfomas. É mais comum ter o aumento daquela estrutura indolor.

aumento dos linfonodos (gânglios); febre, coceira na pele; perda de peso sem motivo aparente.

Um linfoma é um câncer que acontece quando os linfócitos, que são um tipo específico de glóbulos brancos, se tornam malignos. Já na leucemia, pode ocorrer a malignidade dos linfócitos, mas também de outras células sanguíneas.

Aos 49 anos de idade, Reynaldo Gianecchini fez um procedimento de rejuvenescimento facial, além da aplicação de botox para preenchimento das linhas de expressão. Os tratamentos foram realizados na última sexta-feira (19).

Dez anos após se curar de um câncer, Reynaldo Gianecchini falou sobre as dificuldades que viveu desde seu diagnóstico até a recuperação da doença. O ator teve um linfoma e, atualmente, vê sua trajetória com orgulho. "Foi um processo na minha vida muito bonito, na verdade.

Assim como a leucemia, o linfoma também é classificado em subgrupos: os Linfomas de Hodgkin, que se espalha de forma ordenada de um grupo de linfonodos para outro grupo, e o Linfoma não Hodgkin, que se espalha de maneira não ordenada e pode começar em qualquer lugar do corpo.

Em geral, um ciclo de quimioterapia dura algumas semanas, de acordo com o médico. A duração e a frequência vão depender do tipo de câncer, dos medicamentos usados, do objetivo do tratamento e de como o organismo responde a ele.

O tratamento para a maioria dos pacientes é a quimioterapia, geralmente de dois a quatro ciclos com o esquema ABVD, seguido de radioterapia no local de radioterapia no local inicial da doença. Outra opção é apenas quimioterapia, geralmente três a seis ciclos, em pacientes selecionados.

O sintoma mais frequente do linfoma de Hodgkin é o aumento dos linfonodos na região do pescoço, axila ou virilha.

Tomografia computadorizada
Esse exame pode identificar se algum linfonodo ou órgão do seu corpo está aumentado ou apresenta alguma alteração. A tomografia computadorizada é útil para diagnosticar linfoma de Hodgkin na região do pescoço, tórax, abdômen e pelve.

Ele costuma aparecer em gânglios linfáticos do pescoço e axilar e é tratado de maneira diferente dos tipos clássicos desse linfoma.

Bactérias e vírus: a lista inclui o vírus de Epstein-Barr, o HIV e o HTLV (vírus linfotrópico da célula humana) e a bactéria Helicobacter pylori. Imunossupressão e imunodeficiência: além de portadores do HIV, pessoas que se submeteram a transplantes e tomam drogas imunossupressoras também têm risco maior.

As causas mais comuns de morte por câncer são os cânceres de:

  • pulmão (1,76 milhão de mortes)
  • colorretal (862 mil mortes)
  • estômago (783 mil mortes)
  • fígado (782 mil mortes)
  • mama (627 mil mortes)