Qual foi o principal motivo do movimento operário?

Perguntado por: urosa8 . Última atualização: 19 de maio de 2023
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As principais lutas reivindicativas do operariado brasileiro se concentraram em torno das melhores condições de trabalho, menor carga horária de trabalho e assistência trabalhista.

O movimento operário no Brasil (1945 - 1964).

Durante a greve geral de 1917, os operários lutavam por melhores salários, jornada de trabalho de oito horas, direito a férias, fim do trabalho infantil, proibição do trabalho noturno para as mulheres, aposentadoria e assistência médica. A Legislação trabalhista somente foi implantada no Brasil no ano de 1943.

Agripino Nazareth (1886-1961) se destacou como liderança socialista do movimento operário brasileiro ao longo da Primeira República.

As principais reivindicações eram aumento de salários, proibição do trabalho infantil, jornada de oito horas, garantia de emprego e direito de associação. O governo reprimiu o movimento com todos os recursos de que dispunha, mobilizando a polícia, tropas militares e até a Marinha de guerra, mas não foi bem-sucedido.

Depois de árduas negociações, os operários conquistaram o aumento de 20% de salário, direito de associação e a não demissão dos envolvidos na greve. No dia 16 de julho, um comício realizado no Largo da Concórdia, decreta o fim da primeira greve geral do Brasil.

Resposta. Os operários pediam aumento de salário, redução da jornada de trabalho, proibição do trabalho infantil e do trabalho feminino à noite.

O movimento operário está hoje na defensiva. No curso das três últimas décadas, registrou uma série de retrocessos e derrotas que nos fizeram duvidar de sua capacidade estratégica e histórica. O primeiro desafio para o movimento operário, portanto, é não sucumbir ao derrotismo.

É uma forma de representação coletiva dos trabalhadores, com o objetivo de melhorar as condições de trabalho, negociar salários e benefícios, e lutar por direitos laborais.

Trade Unions (Sindicatos)
A mais conhecida organização de trabalhadores de qualquer categoria profissional é o sindicato. Nele, empregados se organizam para que juntos possam ter um peso maior na hora de negociar com o patronato.

As duas principais tendências políticas foram a anarquista e a comunista, resultando na formação dos sindicatos de operários e do Partido Comunista Brasileiro.

O movimento dos trabalhadores ganhou impulso no Brasil no começo do século passado, com os imigrantes europeus, em especial italianos e espanhóis, que vieram trabalhar nas fábricas. Em 1917, com esse novo perfil da força de trabalho, aconteceu a primeira grande greve no país.

A greve dos 300 mil foi um dos acontecimentos mais marcantes na história do movimento de trabalhadores no Brasil. Essa grande paralisação de trabalhadores aconteceu na cidade de São Paulo em março de 1953, portanto durante o segundo governo de Getúlio Vargas.

O movimento operário no Brasil se fortaleceu principalmente entre os anos de 1917 e 1920, quando as principais cidades do Brasil começaram greves, com objetivo de melhores condições de trabalho.

Os principais movimentos socialistas que surgiram no século XIX foram o anarquismo e o comunismo. Segundo as ideias anarquistas, os operários somente iriam melhorar as condições de vida se o Estado e todas as formas de poder fossem extintas.

“O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no princípio do século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe operária, diferente da classe dos patrões (ou capitalistas).

Eram tempos de intensa exploração do trabalho de homens, mulheres e crianças nas fábricas. Os operários reagiram com a paralisação do trabalho e uma pauta unitária da classe, com redução da jornada para 8 horas, fim do trabalho infantil, descanso remunerado aos domingos, legislação trabalhista.

O movimento operário foi responsável pela luta por diversos direitos sociais, como por exemplo a melhoria dos direitos trabalhistas, serviços de saúde com acesso aos trabalhadores, educação para seus filhos, entre outros.

Os operários eram submetidos a condições desumanas de trabalho. As fábricas geralmente eram quentes, úmidas, sujas e escuras. As jornadas de trabalho chegavam a 14 ou 16 horas diárias, com pequenas pausas para refeições precárias.

Entre as principais reivindicações estavam os baixos salários fornecidos, a longa carga horária de serviço, a falta de leis trabalhistas que assegurassem férias, aposentadoria e entre outros benefícios (ANDRADE, 2007).

operários chapeleiros de Paris declararam greve por causa da redução injustificada de seus salários. Criaram, para financiar essa ação, um "caixa de greve". Os primórdios do movimento operário, na Inglaterra, por sua vez, vincularam-se ao movimento democrático radical, por direitos políticos iguais para todos.