Qual foi o principal erro do lamarckismo?

Perguntado por: msilveira . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O grande erro de Lamarck foi falar que a evolução era direcional e progressiva, que existia uma Grande Cadeia dos Seres dos mais simples e “menos evoluídos” até o mais Complexo e “Evoluído” Ser Vivo – o ser humano.

As falhas são a criação da Lei do uso e desuso ( dizia que alguns orgãos quando são muito utilizados desenvolvem e quando pouco solicitados se atrofiam) e da Lei de transmissão dos caracteres adquiridos ( afirmava que as características adquiridas pelo uso intenso ou não uso são passadas para os descendentes).

As ideias de Lamarck foram muito contestadas e as principais críticas foram que a lei de uso e desuso embora válida para alguns órgãos, exemplo os músculos quando não são usados atrofiam, não explicavam todas as modificações e o facto de Lamarck considerar que a matéria viva tinha uma predisposição natural para se ...

Lamarckismo e Darwinismo
Em comum, os dois naturalistas buscaram compreender os mecanismos da evolução dos seres vivos. Como vimos, as teorias de Lamarck falharam ao considerar que o maior uso de um órgão irá desenvolvê-lo e que essas características adquiridas ao longo da vida seriam transmitidas aos descendentes.

Atualmente a lei de uso e desuso conforme proposta por Lamarck é tida como inválida apenas por uma questão de grau, pois nem todas as partes do corpo de um animal estão sujeitas a atrofia ou hipertrofia em função do uso, e não se admite, conforme o texto de Lamarck, que um órgão desapareça em um indivíduo por desuso.

Lei do Uso e Desuso
Essa lei apresenta uma verdade apenas parcial, pois o ambiente só pode alterar as características do organismo até certo ponto.

O Lamarckismo, referindo-se à necessidade de adaptação individual, assenta em dois princípios: Lei do Uso e do Desuso e Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos. O Darwinismo baseia-se, fundamentalmente, em três ideias: variabilidade intraespecífica, seleção natural e reprodução diferencial.

Na teoria de Darwin, o principal conceito referenciado pelos autores é o da seleção natural, e, na de Lamarck, a herança dos caracteres adquiridos. As duas teorias são diferentemente apresentadas nos livros didáticos de biologia no Brasil.

O Lamarckismo foi uma teoria proposta por Jean-Baptiste Lamarck, um naturalista francês. A Teoria de Lamarck tenta explicar a evolução das espécies. Em 1809, ele publicou o livro Filosofia Zoológica e introduziu que o ambiente em mudança fazia com que os organismos mudassem de comportamento.

Darwin, no entanto, não conseguiu explicar como as características são transmitidas entre as gerações e como a variabilidade surge entre os indivíduos.

Lamarck defendia que todas as mudanças estruturais sofridas por um indivíduo seriam transmitidas para seus descendentes. Isso explicaria tanto o alongamento do pescoço das girafas quanto a cegueira das toupeiras. A hereditariedade das características adquiridas ou perdidas ficou conhecida como a segunda lei de Lamarck.

Jean Baptiste Lamarck(1744-1829) foi um naturalista francês que propôs teorias sobre a evolução dos organismos vivos. Segundo Lamarck, os seres vivos provinham da matéria orgânica e evoluíam, transformando-se gradualmente ao longo de diversas gerações.

Lamarck tentava relacionar as características dos fósseis com aquelas de seres existentes, propondo que as diferenças eram resultantes de transformações. Se, entretanto, uma espécie fóssil não correspondesse a nenhuma espécie de organismo conhecida, o naturalista considerava que ela poderia ser descoberta algum dia.

A teoria de Lamarck foi descartada porque não ficou comprovada a hereditariedade de caracteres adquiridos ou modificações de órgãos e estruturas pelo uso ou desuso. Darwin sugeriu que haveria uma seleção natural de indivíduos mais bem adaptados a uma determinada situação ambiental.

A teoria evolutiva de Lamarck baseia-se em três leis: a necessidade de adaptação, a modificação de características na vida e a herança de caracteres adquiridos.