Qual foi o primeiro papel higiênico?

Perguntado por: eresende . Última atualização: 4 de maio de 2023
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Joseph C. Gayetty foi o primeiro em comercializar o papel higiênico em 1857. Este primeiro produto consistia em lâminas de papel umedecido com aloe vera, chamado de “papel medicinal de Gayetty”. Em 1880, os irmãos Edward e Clarence Scott começaram a comercializar o papel enrolado que conhecemos hoje.

O artefato antigo consistia em um bastão que continha uma esponja embebida em vinagre ou água salobra na ponta.

Antes de sua invenção, que data do século XIX, as pessoas costumavam fazer a sua limpeza com folhas de hortelã, água e por vezes sabugos de milho. Diz-se que o papel higiênico foi inventado na China, em 875, mas a invenção também já foi atribuída a Joseph Gayetty, de Nova Iorque, EUA, que a teria concebido em 1857.

Sua cor era rosa, para remeter a temática do papel e era um papel de qualidade para o contexto da época. Em 1986 a empresa optou por abandonar de vez a cor rosa e hoje o Papel Primavera encontrado nas prateleiras do Brasil é branco de alta qualidade.

Mas era de uso corrente um apetrecho chamado tersorium, construído com uma vareta que tinha amarrada à ponta uma esponja marinha ou pedaço de tecido. O usuário se limpava com essa ferramenta, que era então embebida em uma solução com vinagre para depois ser compartilhada novamente.

Limpando o banheiro
Nos EUA não se lava banheiro igual no Brasil. Como embaixo do piso dos banheiros não tem laje/concreto e sim madeira, se você jogar água no chão ela provavelmente vai começar a gotejar no andar de baixo. O comum é limpar o banheiro na base do aspirador e pano úmido.

O acesso das classes à higiene básica
Já os pobres, que não tinham acesso à água corrente, faziam suas necessidades fisiológicas em penicos ou caixas, armazenadas em cubas sob as escadas para depois serem esvaziadas em fossas localizadas em várias partes da cidade.

Ao que parece, até a ducha já era conhecida: utilizava-se para tanto uma peneira ou uma cesta. É claro que o mais comum era que se tomasse banho no Nilo, mas as residências refinadas dispunham de um banheiro reservado com privada.

Em 500 antes de Cristo os banheiros públicos romanos já era comuns, chamavam de latrinae , e a expansão do império levou a latrina a inúmeros lugares do mundo antigo. Ele consistia em uma construção sobre valetas, onde se sentava sobre uma bancada de pedra com vários buracos, um para cada romano.

O que fazia os judeus serem menos suscetíveis a doenças era uma recomendação religiosa que seguiam: lavar as mãos antes das refeições e tomar banho ao menos uma vez por semana.

O banheiro era comunitário e não necessariamente havia diferenciação de gênero. Todos se sentavam lado a lado em uma latrina coletiva. Ali as pessoas faziam suas necessidades enquanto interagiam, debatiam assuntos diversos e, até mesmo, realizavam banquetes.

Em países como Filipinas, Indonésia, Tailândia, Japão, China e Índia as pessoas optam por não utilizar o papel higiênico, o item não é nem mesmo disponibilizado na maioria dos banheiros. Isso se deve, em sua maioria, pelo fato dos países adotarem a tecnologia como aliada na higiene.

No Brasil qual o problema em jogar papel higiênico na privada? Há séculos, os brasileiros são doutrinados a não jogar o papel higiênico no vaso devido a problemas relacionados ao entupimento da rede de esgoto.

Antes, mas muito antes de surgir o papel higiênico, as pessoas usaram uma grande variedade de materiais naturais para a higiene anal: lascas de madeira, conchas, peles de animais, feno, folhas, areia e, óbvio, a água de rios e lagos. Em terras mais frias, a neve era usada.

Os mais ricos costumavam usar cânhamo, renda ou lã; já a população mais pobre tinha o costume de simplesmente fazer cocô nos rios e lavar com água, usar trapos, aparas de madeira, folhas, feno, pedras, areia, musgo, ervas daninhas, cascas de maçã, conchas, samambaias, ou seja, praticamente qualquer outra coisa que ...

As diferentes formas, imagens e letras que podem ser utilizadas no processo fazem com que os gofres dêem personalidade ao papel. Além dessa característica, os gofres possuem um lado funcional: tornam os papéis mais macios, absorventes e volumosos em relação aos papéis sem gofragem.