Qual foi o primeiro alimento transgênico no Brasil?

Perguntado por: lourique . Última atualização: 2 de maio de 2023
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O primeiro alimento transgênico aprovado no Brasil, em 1998, foi uma soja tolerante ao herbicida glifosato e eficiente no controle de plantas daninhas. Essa variedade geneticamente modificada foi produzida por meio da introdução de um gene da bactéria Agrobacterium tumefaciens, que vive no solo.

Órgão responsável por aprovar todos os pedidos de pesquisa, produção e comercialização de qualquer tipo de organismo geneticamente modificado no Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) já liberou, além dos produtos da Monsanto, outros três pedidos de comercialização de soja transgênica para as ...

O primeiro experimento realizado com sucesso foi feito em 1982, quando um DNA de rato foi introduzido em um camundongo. O resultado positivo foi verificado através do aumento do tamanho corporal verificado no camundongo.

Produtos transgênicos mais produzidos no Brasil
As principais culturas transgênicas são de milho, algodão, soja e cana-de-açúcar.

Os países que lideram a produção de alimentos transgênicos são os Estados Unidos, a Argentina, o Canadá, a China, além do Brasil. No mundo, os alimentos produzidos em maior quantidade são o milho, a soja, o algodão e a canola.

Algodão, milho, feijão, eucalipto, cana-de-açúcar
Estima-se que o algodão transgênico seja 99% da produção no Brasil hoje. O milho, grão tão importante para o agronegócio brasileiro quanto a soja, recebeu variedades transgênicas no final dos anos 2000.

O cultivo de variedades transgênicas aumentou a produtividade agrícola mundial nas últimas duas décadas e os benefícios socioeconômicos e ambientais foram documentados por organizações independentes em todo o mundo. Tal fato evidencia por que os alimentos transgênicossão comercializados em pelo menos 70 países.

Já em relação aos perigos e às desvantagens, instituições como o Greenpeace e o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) relatam que os transgênicos podem oferecer riscos à saúde humana que ainda não são conhecidos, como alergias e resistência a antibióticos.

Em 1972, Paul Berg criou o primeiro RNA recombinante, ligando duas cadeias genéticas diferentes: de vírus bacteriófago e bactéria Escherichia coli. Em 1973, Boyer e Cohen desenvolveram o primeiro OGM: Escherichia coli. Em 1974, Rudolf Jaenisch desenvolveu o primeiro camundongo transgênico.

Os Estados Unidos permaneceram em primeiro lugar (71.5 milhões de hectares), e depois do Brasil vieram a Argentina (24 milhões de hectares), o Canadá (12.5 milhões de hectares) e a Índia (11.9 milhões de hectares).

Abobrinha, ameixa, algodão, berinjela, beterraba, cana-de-açúcar, canola, feijão, mamão, milho e soja são exemplos. No entanto, soja, milho, algodão e canola compõem 99% de toda a área plantada com transgênicos no mundo. No Brasil, apenas as plantas de soja, milho, algodão e cana-de-açúcar são cultivadas.

Benefícios dos transgênicos

  • Otimização no uso de insumos.
  • Maior conservação do solo.
  • Aumento da produção de alimento a baixo custo.
  • Desenvolvendo uma planta transgênica.
  • Selecionando um gene.
  • Transformação genética em plantas.
  • Aprovação de plantas transgênicas.
  • Alimentos transgênicos são seguros.

Milho transgênico é aquele que teve seu material genético modificado, pois recebeu DNAs de um ou mais seres que não se cruzaram de formas naturais. Essa alteração é feita por intervenção de técnicas da engenharia genética para gerar resistência a insetos.

Por causa dos agrotóxicos, críticos alegam que o consumo de transgênicos pode desencadear alergias e outras doenças, além de impactar negativamente o meio ambiente.

Hoje, das culturas cultivadas em nosso país com biotecnologia, 92% da soja é transgênica, 90% do milho e 47% do algodão também é geneticamente modificado. O uso de técnicas de engenharia genética apresenta como principal benefício a diminuição dos impactos do homem sobre a natureza.

No Brasil, a história dos transgênicos começou tumultuada. No início dos anos 90, produtores do sul do País iniciaram o cultivo de soja modificada vinda da Argentina, mas o assunto ainda não era regulamentado no País. A comercialização dessa soja só foi autorizada por medida provisória em 1995.

No entanto, o surgimento de doenças como alergias, depressão, resistência a antibióticos, infertilidade e até mesmo o câncer, foi associado ao consumo de alimentos transgênicos. Além dos riscos para a saúde dos consumidores, o problema se agrava quando se considera a biodiversidade.