Qual foi o papa que excomungou Leonardo Boff?

Perguntado por: rmenezes . Última atualização: 19 de maio de 2023
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No comando da CDF estava o então cardeal alemão Joseph Ratzinger, que mais tarde se tornaria o papa Bento 16, sucessor de João Paulo 2º (1920-2005). Sua decisão sobre o caso Boff foi publicada em 11 de março de 1985.

O Vaticano, sob o pontificado de João Paulo II (1978-2005), acusou de marxista a Teologia da Libertação por ressaltar a opção preferencial de Deus pelos pobres e puniu vários sacerdotes ligados a ela, como o brasileiro Leonardo Boff e o nicaraguense Ernesto Cardeal.

O pecado da Teologia da Libertação foi se apaixonar pelas práticas políticas da esquerda latino-americana. A posição de Ratzinger define a atitude institucional da Igreja diante da Teologia da Libertação, na medida em que ele era representante da guarda da doutrina reta para a Igreja.

Os principais teóricos dessa teologia foram os católicos Gustavo Gutierrez, Juan Luis Segundo, Hugo Assmann, Jon Sobrino, Leonardo Boff, Carlos Meister e Frei Betto.

O papa Francisco criticou a Teologia da Libertação, corrente teológica surgida na década de 1970 e criticada pela sua aproximação com o marxismo, em mensagem de vídeo dirigida à Pontifícia Comissão para a América Latina.

A Teologia da Libertação é um movimento sócio-eclesial que surgiu dentro da Igreja Católica na década de 1960 e que, por meio de uma análise crítica da realidade social, buscou auxiliar a população pobre e oprimida na luta por direitos.

Em 3 de janeiro de 1521, o papa Leão 10 excomungava o teólogo alemão Martinho Lutero. Era o clímax do conflito entre duas visões da religião cristã que acabaria numa das mais importantes cisões do Cristianismo.

O padre Roberto Francisco Daniel, conhecido como Padre Beto, foi excomungado na última segunda-feira (29) pela Igreja Católica em Bauru (SP), por defender os LGBTs em seu site, Twitter e Facebook, através de vídeos defendo a livre expressão da sexualidade e o casamento entre pessoas do mesmo sexo.

Leonardo Boff

A Teologia da Libertação nasce na América Latina e no Brasil no final dos anos 1960, elaborada por teólogos como Leonardo Boff, Gustavo Gutiérrez, Juan Luiz Segundo, Jon Sobrino, dentre outros.

O termo Teologia da Libertação foi criado pelo padre peruano Gustavo Gutierrez[4], considerado o “pai” dessa modalidade do pensar e do agir teológico. A Teologia da Libertação foi formulada a partir de um movimento dentro da Igreja Católica latino-americana, por volta dos anos 1950-60.

Em seu livro, Gustavo Gutierrez defende que a teologia da libertação deve analisar as bases da revelação divina de forma crítica, assim como defendia a Escola de Frankfurt, especialmente Max Horkheimer. O livro defende que a Igreja se redefina a partir das crenças do mundo moderno.

No início dos anos 80, quando o papa João Paulo II quis reprimir o que ele considerava um movimento perigoso na Igreja Católica Romana – a Teologia da Libertação, inspirada no marxismo- ele procurou um assessor de confiança: o cardeal Joseph Ratzinger.

Falar de um libertar-se da moral em Paulo implica compreender que isso só será possível na experiência do amor. O que importa não é viver a lei, as estruturas ou as normas, mais sim testemunhar ações que nascem de um coração amoroso, coerente e justo.

De acordo com os ensinamentos da Teologia da Prosperidade, pobreza, doença e infelicidade não são problemas a serem sanados no mundo espiritual, mas imediatamente, pois Cristo teria evangelizado os pobres para que estes saíssem da pobreza e aos doentes para que fossem curados.

O princípio do processo de libertação e cura parte do desejo real de ser livre e curado. Quando não há o desejo real e verdadeiro de libertação, permanecemos num estado de prisão mental, somos “prisioneiros da mente” e nos tornamos incapazes de sair de nossa própria caverna de pensamentos, sentimentos e emoções.

O Seminário de Libertação e Cura Interior tem o propósito em despertar a Igreja de Cristo para a realidade da Batalha Espiritual que ela enfrenta e, por intermédio de ministrações coletivas e individuais, trazer libertação e cura interior, para que a mudança possa dar-se de dentro para fora, a ponto de Deus poder ...

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Doutor em Teologia pela Universidade de Munique, Boff iniciou sua vida na igreja católica em 1958, quando ingressou na Ordem dos Frades Menores, fundada por São Francisco de Assis.