Qual foi o país que menos adquiriu escravos no mundo?

Perguntado por: zilha . Última atualização: 30 de abril de 2023
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b) ( ) apesar da longa duração da escravidão no país, o Brasil foi o país que menos adquiriu escravizados no mundo.

Os principais comerciantes de escravos do Atlântico, ordenados por volume de comércio, foram: os impérios Português, Britânico, Francês, Espanhol e Neerlandês, além dos Estados Unidos (especialmente a região sul).

Brasil é o país

O Brasil é o país que mais traficou escravos entre os séculos 15 e 16, passando dos 5 milhões de pessoas. Também pode-se destacar a Grã-Bretanha, responsável por traficar 3,2 milhões de africanos, e a colônia espanhola no Uruguai, com cerca de 1 milhão de indivíduos escravizados.

A escravidão no século XXI continua, mesmo em países como os Estados Unidos e o Reino Unido, com a Índia sendo a número um com uma estimativa de 8 milhões de escravos, seguida pela China e pela Rússia.

As primeiras pessoas a serem escravizadas na colônia foram os indígenas. Posteriormente, negros africanos seriam capturados em possessões portuguesas como Angola e Moçambique, e regiões como o Reino do Daomé, e trazidos à força ao Brasil para serem escravizados.

Brasil

O Brasil utilizou-se do trabalho escravo desde o início da sua colonização e foi o último país a abolir o regime escravocrata. Isso só aconteceu no século XIX, após o imperador D. Pedro II não resistir mais à pressão da Inglaterra, de outros países europeus e da sociedade brasileira da época para libertar os negros.

Pelo Cais do Valongo, na região portuária da cidade, passou cerca de um milhão de africanos escravizados em cerca de 40 anos, o que o tornou o maior porto receptor de escravos do mundo.

Francisco Félix de Sousa

Francisco Félix de Sousa (Salvador, 4 de outubro de 1754 — Uidá, Benim, 4/8 de maio de 1849) foi o maior traficante de escravos brasileiro e Chachá da atual cidade de Uidá no Benim.

ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

Os portugueses e o tráfico de escravos africanos
Quando os portugueses chegaram a Ceuta, no início do século XV, iniciaram a captura e escravização dos africanos das redondezas, com a justificativa de que eram prisioneiros de guerra e muçulmanos, considerados inimigos da fé católica europeia.

Os portugueses compravam os escravos em suas feitorias instaladas no litoral da África. Os escravos eram obtidos como prisioneiros de guerra vendidos por determinados reinos ou eram prisioneiros emboscados pelos traficantes.

Depois que os portugueses fizeram o primeiro contato com o Japão, em 1543, o trafico de escravos se desenvolveu em grande escala no qual os portugueses compravam japoneses como escravos no Japão e vendiam para os diversos locais no exterior, incluindo no próprio país, durante os séculos XVI e XVII.

Alguns dos principais grupos nacionais elegeram a África como prioridade. Entre investimentos próprios e execução de projetos, os negócios das empresas Vale, Odebrecht, Camargo Correa e CSN são da ordem de US$ 15 bilhões.

Os três países que mais trouxeram escravizados à América foram: Portugal, Espanha e Holanda. Por meio dos navios negreiros, os portugueses traziam os escravos africanos, separando-lhe da sua família, da sua cultura e das suas tradições.

Ele ainda diz que Zumbi e os grandes generais do quilombo lutavam contra a escravidão de si próprios, mas também possuíam escravos.

Os escravos eram obtidos na África por meio dos traficantes que compravam prisioneiros de guerra ou sequestravam africanos. O tráfico negreiro foi uma atividade realizada entre os séculos XV ao XIX.