Qual foi o maior navio do mundo que afundou?

Perguntado por: daguiar . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Britannic

O Britannic é o maior navio para passageiros naufragado do mundo, embora não tão famoso quanto seu irmão Titanic, atraindo mergulhadores e expedições de exploração desde sua redescoberta, com o principal objetivo, na maioria das vezes, de determinar as causas do naufrágio.

5 vezes maior que Titanic, navio de cruzeiro gigante recebe retoques finais. O futuro maior cruzeiro do mundo, Icon of the Seas ("Ícone dos Mares"), já recebe seus retoques finais no estaleiro finlandês Meyer Turku antes de sua viagem inaugural em janeiro de 2024.

Seawise Giant

1 – Petroleiro: Knock Nevis
O Knock Nevis foi considerado o maior navio e mais pesado objeto móvel do mundo construído pelo homem. Ele era classificado como ULCC (Ultra Large Crude Carrier). Possuiu 5 nomes, sendo eles: Seawise Giant, Happy Giant, Jahre Viking, Knock Nevis e Mont.

Já o Banco de Dados Global de Destroços Marítimos (GMWD, na sigla em inglês) inclui os registros de mais de 250 mil embarcações naufragadas, mas algumas delas ainda não foram encontradas. Uma das estimativas indica que cerca de 15 mil navios afundaram somente na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Atualmente, a embarracação é protegida pela Unesco e considerada um patrimônio histórico, sendo proibida qualquer tentativa de resgate do navio. De acordo com estudos, o navio deve sumir nos próximos 30 anos devido a degradação natural provocada pelo desgaste da água.

Ainda não se sabe exatamente o que ocasionou a implosão, mas o fato é que o pequeno submarino não suportou a pressão do fundo do mar e sua estrutura acabou cedendo.

Elizabeth Gladys Millvina Dean, a última sobrevivente do Titanic, faleceu em maio de 2009, quase um século após o naufrágio ocorrido em abril de 1912. Mais de uma década antes, em 1995, Millvina Dean concedeu uma entrevista ao repórter brasileiro Geneton Moraes Neto.

Os destroços do Titanic estão a cerca de 4 mil metros de profundidade, no fundo do Oceano Atlântico, a 740 quilômetros de Newfoundland, uma ilha canadense, de acordo com a Britannica. O navio está dividido em dois, sendo que a proa (frente do transatlântico) é a parte maior e mais intacta do naufrágio.

As buscas pelos destroços do submersível turístico que desapareceu no último domingo (18) na costa leste dos Estados Unidos continuam nesta quinta-feira (22). A expedição levava cinco tripulantes para ver os destroços do Titanic, que ficam a 650 km da costa do Canadá, a aproximadamente de 3.800 metros da superfície.

cruzeiro Costa Concordia

O cruzeiro Costa Concordia tombou na costa da Isola del Giglio, na Toscana, após uma manobra malsucedida do capitão Francesco Schettino. No dia 13 de janeiro de 2012, o Costa Concordia se chocou com um aglomerado de rochas e naufragou. A embarcação teve o casco perfurado pelas pedras.

Único brasileiro a bordo, o estudante de engenharia José Martins Vianna, de 20 anos, sobreviveu ao desastre. Outra sobrevivente, a espanhola Marina Vidal, contou em entrevista ao jornal “A Noite”, em 21 de março de 1916, os momentos que precederam o desastre.

O mês de agosto de 1942 seria o mais trágico na história da marinha mercante brasileira: durante a guerra, nada menos que cinco navios foram torpedeados e afundados na costa brasileira, entre Sergipe e Bahia, pelo mesmo submarino nazista, o U-507, sob o comandado do capitão Harro Schacht.

O MSC Seashore é o maior navio de cruzeiro que já navegou em águas brasileiras. Ele chegou no país em dezembro de 2022 e ficará por aqui durante toda a temporada de 2022/2023.

Wonder of the Seas

O atual detentor do título de maior navio de cruzeiro do mundo é a embarcação Wonder of the Seas, também da Royal Caribbean. Inaugurado no ano passado, o gigante tem aproximadamente 362 metros de comprimento, mas apenas 18 decks - dois a menor que seu irmão, Icon of the Seas.

O navio naufragado possuía 269 metros e o maior do mundo atualmente possui 362. 22. Com 72,5 metros de altura, o Symphony of the Seas possui 19,5 metros a mais que o Titanic, que possuía 53 metros.

Acredite: acidentes de navio, de acordo com a Associação Internacional de Cruzeiros (Clia), são MUITO raros. Para se ter ideia, as chances de sofrer um imprevisto fatal com um meio de transporte como esse é de 1 em 402.000.

Clique aqui para ver alguns dos navios naufragados na costa. Pelos dados do Sinau, usado como referência até por marinheiros, o estado com maior número de naufrágios é o Rio Grande do Sul, com 286 registros. Em seguida vêm Rio de Janeiro (274) e Bahia (207).

O Titanic e tudo ao seu redor suportam pressões cerca de 40 MPa, e por isso é necessário um submersível de paredes muito grossas para suportar a pressão. As paredes de fibra de carbono e titânio do submersível Titan foram projetadas para proporcionar uma profundidade operacional máxima de 4.000 m.

Alguns planos para tirá-lo do fundo do mar
Por melhor que esteja o estado da proa, ela está fincada a uma altura de um prédio de seis andares no solo. Para retirar a estrutura, seria necessário uma força descomunal vinda de um suporte da superfície. Em outras palavras, isso seria impossível no meio do oceano.

A implosão acontece pela diferença de pressão dentro e fora de qualquer objeto. Já no caso do Titanic, à medida que o navio afundava, a pressão hidrostática ia ficando equilibrada. O ar já havia sido liberado de dentro, fazendo com que a pressão ficasse igual dentro e fora do navio.

Estimativas apontam que o que restou do navio está se deteriorando tão rapidamente que pode desaparecer completamente nos próximos 40 anos.