Qual foi o filósofo mais pessimista?

Perguntado por: afigueiredo . Última atualização: 3 de maio de 2023
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Arthur Schopenhauer

Arthur Schopenhauer, chamado de filósofo do pessimismo, entrou para a história com a imagem carrancuda de velho ranzinza, mal-amado e invejoso. Mas, convenhamos, ele tinha lá seus motivos.

Segundo o filósofo, essa Vontade é aquilo que explica a conduta humana, algo que não possui uma finalidade, é cego, e não apresenta sentido. Ou seja, a realidade é guiada pela Vontade, e não pela razão. Esse é um dos pontos que tornam Schopenhauer um autor “pessimista”.

ele previu que entraríamos numa crise grave, como. estamos entrando"

O termo pessimismo deriva da palavra latina pessimus que significa "o pior". Foi usado pela primeira vez pelos críticos jesuítas do romance de 1759 de Voltaire, Cândido ou Do Otimismo. Voltaire estava satirizando a filosofia de Leibniz, que sustentava que este era o "melhor (ótimo) de todos os mundos possíveis".

Deus está morto

1. "Deus está morto". Essa é uma das frases mais famosas e polêmicas de Nitetzsche. O pensador, que vinha de uma família de pastores com forte ligação com o cristianismo, em determinado momento de sua vida rompe com a religião.

Nietzsche defendia a inexistência em vários sentidos: de Deus, da alma e do sentido da vida. Para ele, o ser humano deveria abandonar as muletas metafísicas, a chamada morte dos ídolos. O filósofo se opunha aos dogmas da sociedade, principalmente ao defender que a verdade era uma ilusão.

Só sei que nada sei

"Só sei que nada sei."
A frase dita por Sócrates (469 a.C.-399 a.C.) é, provavelmente, a frase mais famosa da história da filosofia. Nela, Sócrates chama a atenção para a sabedoria contida na ignorância. Para ele, não saber é muito melhor que saber mal.

Kierkegaard afirmou que a angústia é o cerne da existência humana. Ela é a disposição do espírito diante da liberdade de escolhas. Ele diz que ao olharmos para um precipício, sentimos vertigem diante da possibilidade de nos sentirmos atraídos por ele, pela liberdade de escolha entre atirarmo-nos ou não no vazio.

RESUMO: Schopenhauer define a felicidade como a “satisfação sucessiva de todo o nosso querer”, e afirma que a tendência a ela (i) “coincide completamente com a nossa existência” – cuja essência é a Vontade de viver – mas (ii) é revelada pelo conhecimento como o nosso maior erro e ilusão.

Para Schopenhauer este mundo é também uma ilusão e não devemos nos preocupar com ele, mas sim repudiá-lo. O filósofo alemão, contudo, vê na arte a possibilidade de transcendência, em especial na música, que nos retira do tempo, do espaço e até do nosso corpo, resgatando-nos momentaneamente do suplício da existência.

Schopenhauer começa criticando o imperativo categórico kantiano, o qual é absolutamente racional e, portanto, independe de elementos empíricos para subsistir. A partir daí Kant é criticado porque esquece de incluir em seu imperativo um elemento que faz parte do homem, a parte sensitiva.

Nietzsche rejeita a distinção kantiana entre lógica da verdade e lógica da aparência, princípios constitutivos e regulativos, razão especulativa e razão prática. Com isso, considera todo pensamento como uma ficção útil que só pode referir-se a um mundo de aparências.

O ponto sobre o qual incide a ruptura de Nietzsche com Schopenhauer é preciso: trata-se justamente de saber se a Vontade é una ou múltipla” (Deleuze, Nietzsche e a Filosofia).

Nietzsche era um crítico das "ideias modernas", da vida e da cultura moderna, do neonacionalismo alemão.

O pessimismo sempre é visto como algo ruim. A pessoa que tem esses pensamentos é taxada como negativa, esperando sempre que algo ruim aconteça. Mas não é de se esperar que com tantas mudanças ocorrendo ao redor do mundo pessoas fiquem menos seguras e otimistas.