Qual foi o estopim que provocou a Guerra do Ópio?

Perguntado por: eteixeira . Última atualização: 21 de maio de 2023
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O estopim da guerra envolveu um programa desenvolvido pelo Imperador Daoguang de confisco nos portos chineses. Em uma dessas batidas da guarda chinesa, um dos enviados do Imperador foi assassinado por marinheiros britânicos sob efeitos do ópio.

A Guerra do Ópio aconteceu no contexto do Imperialismo e Neocolonialismo da segunda metade do século XIX. Nações europeias, principalmente a Inglaterra, conquistaram e impuseram seus interesses econômicos, políticos e culturais aos povos e países da Ásia, África e Oceania.

A guerra terminou com a derrota chinesa e a assinatura do Tratado de Nanquim, em agosto de 1842. A China aceitou suprimir o sistema de Co-Hong (companhia governamental chinesa) e abrir cinco portos ao comércio estrangeiro. A ilha de Hong Kong foi proclamada colónia britânica.

Em 1840 o Chanceler Britânico, Lord Palmerston, enviou uma força de 16 navios de guerra para uma determinada região Chinesa que resultou no afundamento de boa parte dos navios Chineses, além do estado de sitio de Guangzhou e o bombardeamento da cidade de Nanquim.

No dia 18 de março de 1839, o imperador da China proíbe a importação de ópio de organizações estrangeiras e anuncia pena de morte aos infratores.

O ópio, substância original desse grupo farmacológico, é extraído da papoula, nome popular do Papaver somniferum, uma das muitas espécies da família das Papaveráceas, que se caracteriza por apresentar folhas solitárias e frutos capsulados.

  • China
  • Cantão
  • Guangdong

O retrocesso da Ilha de Hong Kong e Kowloon ao domínio chinês foi realizado para coincidir com a expiração do contrato de arrendamento dos Novos Territórios à meia-noite de 30 de junho. O Reino Unido adquiriu a Ilha de Hong Kong em 1842, a Península de Kowloon em 1860 e o arrendamento dos Novos Territórios em 1898.

O ópio era produzido pela Companhia Britânica das Índias Orientais em solo indiano e levado por mercadores para ser vendido na China, entrando principalmente por Cantão. O comércio só aumentava. Quadruplicou entre o fim do século XVIII e 1838 (ano anterior à Primeira Guerra do Ópio).

É utilizado pela medicina como analgésico. Os principais alcalóides do ópio são: a morfina, a codeína, a tebaína, a papaverina, a narcotina e a narceína. O cultivo da planta é legal, serve de fonte de matéria-prima em laboratórios farmacêuticos.

Guerras envolvendo a China: Guerra Civil Chinesa, Guerra Imjin, Guerras do Ópio, Segunda Guerra Sino-Japonesa, Primeira Guerra Sino-Japonesa.

Os argumentos utilizados para explicar a questão legal do Ópio na China foram o seu uso medicinal e anestésico (curava feridas e aliviava dores intensas). O ópio é uma droga oriunda da flor de papoula, que foi cultivada no continente Asiático e consumida na Europa e na América no século XIX.

O Tratado de Versalhes foi um acordo firmado, em 1919, entre as nações vencedoras do primeiro grande conflito mundial. Com ele, tais países reorganizaram o mapa-múndi de acordo com os próprios interesses e aplicaram multas e sanções nos povos que saíram derrotados do embate.

Há exatamente vinte anos, em 1º de julho de 1997, o Reino Unido devolvia Hong Kong à China e e encerrava um domínio de mais de 150 anos sob o território.

O cotidiano dos soldados nas trincheiras era perpassado por enormes dificuldades, as valas viviam cheias de águas das chuvas que misturavam na terra e formavam os barros que grudavam nas meias e botas dos soldados, geralmente quando os barros secavam nos pés dos soldados, muitos tinham que cortar o couro do pé para ...

Para assegurar este monopólio, o governo chinês impunha leis severas para quem revelasse seus segredos, cuja punição era a morte. Na época a arte na produção da seda era um dos deveres destinados às mulheres, que alimentavam as lagartas, produziam os fios e tecidos, inclusive tingiam e bordavam a seda (Figura 4).

O uso do ópio mascado ou fumado, que se espalhou no Oriente, provoca euforia, seguida de um sono onírico; o uso repetido conduz ao hábito, à dependência química, e a seguir a uma decadência física e intelectual, uma vez que é efetivamente uma droga destruidora do organismo.