Qual foi o ano de menor inflação do Brasil?

Perguntado por: abittencourt . Última atualização: 2 de maio de 2023
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A última vez que a inflação brasileira ficou abaixo de 4,65% foi em janeiro de 2021. Publicado em 11 de abril de 2023 às, 13h46.

Entre 2019 e 2022, preços ficaram mais altos em 26,93%; pandemia foi principal motor de alta. A inflação oficial do país observada entre 2019 e 2022 ficou em 26,93%, no maior patamar para um mandato desde o primeiro governo de Dilma Rousseff, que aconteceu entre 2011 e 2014 (27,03%).

A inflação mais baixa do período ocorreu no primeiro governo Lula, 5,51%, segundo cálculos do Banco Brasil Plural. O primeiro mandato de Lula teve IPCA médio de 6,43%. Nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso, a inflação foi de 9,71% e 8,78%, respectivamente.

O IPCA hoje é de -0,08%. O IPCA acumulado nos últimos 12 meses é de 3.16%. Já o IPCA acumulado no ano de 2023 até o momento é de 2,87% e o IPCA acumulado de 2022 foi de 5.78%.

A entrada em circulação do real em 1º de julho de 1994 mudou o cenário de uma inflação que, no acumulado em doze meses, chegou a 4.922% em junho de 1994, às vésperas do lançamento da nova moeda. A inflação, que finalizou 1994 com 916%, atingiu 22% em 1995.

A queda da gasolina e o preço das passagens aéreas foram os itens que mais contribuíram para a desaceleração da inflação no mês.

5,1%

A previsão da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac) para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 5,6% para 5,1% em 2023.

Segundo o ministro, a decisão do horizonte para cálculo da meta é do Banco Central, mas “na prática, se trabalha com 24 meses”. Eis as metas para inflação determinadas pelo colegiado: 2023 – 3,25% (margem de tolerância: de 1,75% a 4,75%); 2024, 2025 e 2026 – 3% (margem de tolerância: de 1,5% a 4,5%)

Análise e Projeções de Inflação
Com efeito, após iniciar o ano com uma alta acumulada em doze meses de 5,8%, a inflação medida pelo IPCA intensificou sua trajetória de desaceleração, de forma que, em maio de 2023, esta taxa já era de 3,9%.

Lula assumiu seu primeiro mandato após o ano de 2002 terminar com uma inflação acumulada de 12,53%, segundo dados do IPCA. Foi o maior índice desde 1995, mas os números voltaram a descer já em 2003. Em 2006, a inflação acumulada chegou a 3,14% e se manteve praticamente estável nos anos seguintes.

A prévia da inflação, medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), desacelerou no período, com taxa anual partindo de 5,90% em dezembro de 2022 para 3,40% em junho.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula, assim, alta de 5,77% nos 12 meses completados em janeiro, pouco abaixo dos 5,79% registrados no mesmo período imediatamente anterior, indicou o IBGE.

O Governo Lula caracterizou-se pela baixa inflação, que ficou controlada, redução do desemprego e constantes recordes da balança comercial. Na gestão do presidente Lula observou-se o recorde na produção da indústria automobilística em 2005, o maior crescimento real do salário mínimo e redução do índice de Gini.

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, disse em evento nesta segunda-feira (5) que o Brasil tem índices de inflação menores que a média dos países do mundo desenvolvido pela primeira vez na história.

A maior taxa Selic da história foi registrada em 1989, período em que a economia brasileira sofria com a hiperinflação. Em 2 de fevereiro daquele ano, o índice apurado foi de 3,626% no dia. A maior Selic acumulada em 12 meses foi registrada em 26 de dezembro do mesmo ano, quando a taxa composta atingiu 115.334,03%.

Entre 191 países, a inflação do Brasil foi a 144ª mais alta.

No entanto, o país com a menor inflação do mundo atualmente é o Sudão do Sul, que registrou uma taxa de -11,6% em dezembro de 2022.

A inflação pode ter várias causas, que podem ser agrupadas em: pressões de demanda. pressões de custos. inércia inflacionária e.

A pesquisa é divulgada semanalmente pelo BC com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Para 2024, a projeção da inflação ficou em 4,13%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 4% para os dois anos.