Qual foi o ano de maior miséria no Brasil?

Perguntado por: tcamilo . Última atualização: 1 de maio de 2023
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Taxas de pobreza no Brasil atingiram, em 2021, o maior nível desde 2012. A pobreza no Brasil registrou, de 2020 para 2021, o maior aumento em pontos percentuais desde 1990, com um avanço entre 1,8 p.p. e 4,7 p.p., a depender da linha de corte.

Os pesquisadores avaliam que a pobreza e a extrema pobreza provavelmente seguirão em tendência de redução em 2023, devido a recentes aprimoramentos na retomada do programa Bolsa Família, bem como os efeitos do Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC-LOAS) e de outras políticas públicas de assistência ...

Em 2021, o rendimento domiciliar per capita caiu para R$1.353, o menor nível desde 2012. Índice de Gini voltou a crescer e chegou a 0,544, segundo maior patamar da série.

Em números absolutos, a população de até 14 anos em situação de pobreza aumentou de 17 milhões para 20,3 milhões. A alta de 2020 para 2021 foi de 19,3% (ou 3,3 milhões a mais). Já a proporção de crianças de até 14 anos abaixo da linha de extrema pobreza chegou a 13,4% no ano passado, também recorde na série histórica.

“Desmontaram a Educação, a Cultura, Ciência e Tecnologia. Destruíram a proteção ao Meio Ambiente. Não deixaram recursos para a merenda escolar, a vacinação, a segurança pública, a proteção às florestas, a assistência social”, disse.

A mínima histórica mais recente da taxa de extrema pobreza foi em 2014, quando 3,33% da população vivia com até R$ 10,90 por dia. Desde então a taxa cresceu todos os anos, após um período de 11 anos de constantes quedas, desde 2004.

A extrema pobreza é classificada no Brasil pelo IBGE como uma renda diária inferior a US$ 1,90 por dia. Esse valor, em reais, é próximo de R$ 168,00 por mês.

Burundi

Atualmente, o país mais pobre do mundo é o o Burundi, com uma renda anual ajustada pelo poder de compra de apenas $ 842. É encorajador o fato de que o número de pessoas que vivem em extrema pobreza, com uma renda inferior a US$ 1,90 por dia, diminuiu significativamente nos últimos anos. Congo (dem. rep.)

O Maranhão é o Estado em que a população tem a menor renda média mensal, de R$ 409. O valor corresponde a menos de um terço (31,2%) à renda média da população brasileira, que é de R$ 1.310. Os outros Estados com pior situação de seus habitantes são Pará (R$ 507), Alagoas (R$ 552), Piauí (R$ 554) e Ceará (R$ 583).

A cidade com menor PIB per capita do país em 2020 era Matões do Norte, com R$ 4.924. Foi o terceiro ano seguido que o município de 17 mil habitantes aparecia como o mais pobre do Brasil.

A pobreza tem aumentado e continua aumentando, por duas razões: o crescimento demográfico, que tem sido bem maior nas camadas mais pobres que nas camadas mais ricas, e a falta de capacidade de nos ajustarmos as mudanças tecnológicas.

Por meio de políticas públicas revolucionárias de transferência e distribuição de renda, como o Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria, os governos petistas retiraram 36 milhões de pessoas da miséria. Em 2014 o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU pela primeira vez na história.

A região Nordeste do Brasil mantém, em termos médios, problemas sociais históricos: defasagem e pouca diversificação da agricultura e indústria, grandes latifundiários, concentração de renda, agravados no sertão nordestino pelo fenômeno natural de secas constantes (ver: Polígono das secas).

Com a retomada do programa Bolsa Família, somente no mês de junho, o governo Lula retirou 18,5 milhões de famílias da linha de pobreza. “O objetivo é tirar novamente o Brasil do mapa da fome e da insegurança alimentar, mas também reduzir a pobreza”, adianta Dias.

Mas voltou a figurar no cenário a partir de 2015, obtendo um especial agravamento ao longo da pandemia de Covid-19 que afetou o mundo todo por dois anos a partir de 2020.

E o acesso à moradia está se refletindo nos números, o Governo do Presidente Jair Bolsonaro já entregou 1,2 milhão de moradias na sua administração.

Lula foi o melhor presidente da história e Bolsonaro é o pior, apontam eleitores. O ex-presidente Lula (PT) foi o escolhido pelos eleitores brasileiros como o melhor presidente da história da Nova República, segundo a mais nova pesquisa do instituto Ipespe, divulgada nesta quarta-feira 6.

Por meio de políticas de distribuição de renda, do estímulo ao crédito, do aumento real do salário mínimo, da criação de empregos e também da ampliação do acesso à educação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva promoveu algo inédito na história do Brasil: crescimento econômico com inclusão social.

Em seu discurso de posse, Lula antecipou que revogaria portarias e atos que facilitavam a aquisição de armas e munições. Estamos revogando os criminosos decretos de ampliação de acesso a armas e munições que tanta insegurança (Palmas.)...

Os mandatos de Lula foram marcados pela criação do programa de transferência de renda Bolsa Família, pelo constante aumento real do salário mínimo, pelas obras de infraestrutura do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e pelo aumento de crédito concedido por bancos públicos.