Qual foi a teoria de Kepler?

Perguntado por: aveiga . Última atualização: 24 de abril de 2023
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A primeira lei de Kepler, chamada lei das órbitas elípticas, estabelece o seguinte: num referencial fixo no Sol, as órbitas dos planetas são elipses e o Sol ocupa um dos focos. A tabela abaixo mostra as excentricidades das órbitas dos oito planetas do Sistema Solar.

As leis de Kepler foram desenvolvidas entre 1609 e 1618, após análises criteriosas das observações feitas pelo astrônomo dinamarquês Tycho Brahe (1546-1601) e do estudo dos sistemas planetários realizado anteriormente por grandes nomes da astronomia, como Ptolomeu e Nicolau Copérnico.

A segunda lei de Kepler descreve que corpos orbitando ao redor de outro corpo em repouso fazem deslocamentos de áreas iguais em intervalos de tempos iguais. Essa lei é consequência do princípio de conservação do momento angular. A velocidade orbital do planeta no periélio é maior que no afélio.

O que é uma elipse? A primeira lei de Kepler, chamada lei das órbitas elípticas, estabelece o seguinte: num referencial fixo no Sol, as órbitas dos planetas são elipses e o Sol ocupa um dos focos.

Elas são conhecidas como a lei das órbitas, a lei das áreas e a lei dos períodos.

As Leis de Kepler descrevem o movimento dos planetas, sem se preocupar com as suas causas. Isaac Newton ao estudar essas Leis, identificou que a velocidade dos planetas ao longo da trajetória é variável em valor e direção. Para explicar essa variação, ele identificou que existiam forças atuando nos planetas e no Sol.

Como se aplica a terceira lei de Kepler? A aplicação da terceira lei de Kepler abrange todos os corpos (m) que orbitam um segundo corpo com massa muito maior (M). Em caso de planetas orbitando o Sol, os planetas seriam os que têm massa m e o Sol, massa M.

O movimento dos corpos celestes ao redor das estrelas é dado pela lei da gravitação universal, em que o campo gravitacional da estrela atrai os demais corpos celestes. O mesmo ocorre com os satélites planetários: o campo gravitacional do sol e do planeta faz o satélite o orbitar.

Lançado em 2009, o telescópio Kepler tinha como objetivo navegar pelo espaço observando estrelas e procurando planetas extrassolares. Primeiro “caçador de planetas” da NASA, ele encontrou mais de 2,6 mil exoplanetas ao longo de diferentes missões. Em 2018, sua jornada chegou ao fim.

A segunda lei de Kepler, também conhecida como a lei das áreas, afirma que a reta imaginária que liga um planeta até o Sol varre áreas iguais em intervalos de tempos iguais.

Kepler resolveu o problema das órbitas dos planetas quando percebeu que elas eram elípticas, e isso só foi possível quando ele parou de confiar nas observações feitas por Tycho Brahe.

As leis do movimento planetário de Kepler são conhecidas como: lei das órbitas elípticas, lei das áreas e lei dos períodos. Juntas estas explicam como funciona o movimento de qualquer corpo orbitando algum astro massivo, como planetas ou estrelas.

O raio médio de uma órbita equivale à metade da distância entre o afélio e o periélio. Sabendo disso, a terceira lei de Kepler nos permite inferir que, quanto mais distante (em média) um planeta está do Sol, maior é o seu período de translação, ou seja, maior é o tempo que ele leva para completar uma volta.

Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de expansão econômica e científica da Alemanha. Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos aplicados, pôde ser testada e generalizada.